domingo, 29 de janeiro de 2017



Aplicativo para o estudo de Ifá.


Conteúdo do Aplicativo:


Todos os Òrìsà nos 256 odus e muito mais e
odus que identificam:

-Odù que fala de raspar a cabeça na iniciação.
-Sobre Iniciação em Ifá
-Oferece bode ao Ifá para a vitória.
-Sacrificar Ìgbín para o ifá.
-Consagrar opele.
-Consagrar irukere.
-Esse Odù fala que o homem só deve ter uma mulher.
-Esse Odù facilita o parto.
-Fala sobre a necessidade dos Èwò.
-Importante manter a monogamia.
-Após o ebó a roupa da pessoa é colocada pendurada em uma arvore.
-Colocar Edun ara no Ifá.
- Fazer ebo com folhas de gbegi.
-A necessidade do uso da esteira para consultar Ifá.
-Sacrifício de pinto para Èsù.
-Fazer ebo com dendê a Èşù.
-Ewé Tete è a primeira folha para macerar.
-O uso do efun e algodão para ebo.
-Sociedade Ogboni.
-Sacrificar porco para ifá.
-A Remuneração do Bàbáláwo para os rituais efetuados.
-O uso do mariwo na iniciação, itefá.
-Oferecer ekodide para Èsù.
-Prestigio riqueza através de Ifá.
-Uso de Ikins no idé Ifá.
-O Bàbáláwo deve dividir seus ganhos com Èsù e os òrìsàs.
-Oferecer cabra a ifá para evitar a morte.
-Iya Apetebi a esposa do Bàbáláwo.
-Odù do perdão.
-Ritual do eta, (terceiro dia).
-Ritual do eje, (sétimo dia).
-Saudação dos Bàbáláwos e Ìyánifá.
-Sacrifica os animais macho e fêmea.
-O sacerdote deve guardar segredo sobre as consultas.
-Rezar para o orí todas as manhãs.
-Consagração Opon ifá.
-O homem deve apreciar a mulher que ele escolheu para viver.
-Instrumentos sonoros para ter energias positivas.
-O uso da palmeira em ebó.
-Fazer ebo para que os segredos não sejam descobertos.
-Lavar cabeça com folhas para prosperar.
-Oferecer ovelha a ifá.
-Sacrifício dobrado.
-À criação da sociedade Ogboni.
-Banhos para tratar problemas espirituais.
-Sacrificar animais de uma única cor.
-Consultar constantemente Ifá para ter sucesso.
-Lavar a cabeça com folhas para ter sucesso.
-Ebo com tudo em dobro.
-Fala sobre a necessidade dos èwò.
-Explica como o fenômeno Egúngún veio à existência.
-Fala sobre a necessidade do sacrifício.
-Odù perigoso queima o opele.
-Fala sobre fazer festas para os òrìsàs.
-O uso do idé ifá, fazer caridades.
-Neste Odù deve distribuir dinheiro como ebó.
-Neste Odù deve distribuir dinheiro como ebó.
-Odù que nasce o sacrifício de carneiro para garantir a vitória.
-Consagrar o Opon ifá.
-O cliente necessita de limpeza espiritual (ebó).
-O homem não tem direito de tirar a vida de outro.
-Sacrifício de cachorro para Ògún.
-Esse Odù fala que o Bàbáláwo pode estar enganado.
E muito mais tudo sobre os 256 odus.
*Toda a renda obtida com a venda do aplicativo será doada para o projeto Ifá é para todos, e será usada para custear a iniciação de crianças em ifá.

  https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.app.gpu1633201.gpuc5c5cc50d4e933829dd0ac47c6ca9c2e                                                         
   Bàbáláwo Ifagbaiyin Agboola



sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Ìyánifá




Bàbáláwo Ifagbaiyin Agboola

 Eu sinto vergonha quando leio alguns textos que tem como objetivo diminuir a importância das mulheres na religião tradicional yorùbá.

Quem deveria sentir vergonha é quem escreve essas besteiras, mas quem sente vergonha por algumas dessas pessoas dizem ser iniciadas em Ifá, sou eu.

O Ifá deveria trazer paz para a vida dessas pessoas, porque Ifá esclarece as dúvidas e soluciona os problemas, mas isso não está acontecendo com eles.

Uma Ìyánifá pode iniciar em Òrìsà, pode fazer Isefá, pode também consultar com Ikin e opele e fazer ebó.

Todos deveriam saber que uma Ìyánifá só não participa dos rituais para o Òrìsà Oro e para os rituais referentes à Iyá Odù.         
            
A Ìyánifá tem o direito de ter sua casa e atender a sua família e todas as pessoas que a procuram, ela só não pode fazer um itefá ou um Ìtelódù, por razões obvias.

Para fazer um itefá necessita fazer rituais para Iya Odù, isso é evidente.

Toda Ìyánifá com permissão para ter a sua casa tem a seu lado um Bàbáláwo, preparado para fazer os rituais necessários para tudo relativo à Iyá Odù.

Qualquer pessoa iniciada em Ifá deveria saber que para fazer um Itefá à pessoa deve ser iniciada nos culta a Iyá Oduologboje.

Porque algumas  pessoas têm essa necessidade de diminuir a figura feminina?

Isso deve ser fruto de problemas psicológicos, falta de informação ou preconceito.

Eu não pretendo explicar tais questões, deixo isso para os psicólogos e para os assistentes sociais, mas sinto vergonha porque essas pessoas são iniciadas no Ifá.

Na religião ou em qualquer outro seguimento não existe espaço para tanta ignorância e preconceito.

Se as pessoas se calarem agora será a vez das mulheres, amanhã serão os negros e depois os homossexuais.

Se continuar assim com o tempo somente os ignorantes poderão fazer parte de nossa religião.

No Ifá assim como na vida, os imbecis estão ocupando espaços porque os  homens de bem estão calados.

Não podemos esquecer que é responsabilidade de todos impedirem, o avanço do preconceito.

Só combatendo essas ações vamos poder sonhar com dias melhores e com uma sociedade mais justa, é indigno se calar diante dos fatos.


quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Um verdadeiro Bàbáláwo.



Autor: Bàbáláwo Ifagbaiyin Agboola

Nos últimos anos com o crescimento da divulgação do culto a ifá no Brasil o numero de incidentes envolvendo supostos Bàbáláwos tem aumentado muito. Muitas pessoas me perguntam como identificar um Bàbáláwo de verdade?

Existem um grandes números de pessoas em nosso país se passando por Bàbáláwo, muitos são nigerianos, mas nesse meio também existem vários brasileiros.

Quando eu me iniciei no ifá não existiam muitas pessoas que tinham coragem de dizer que eram Bàbáláwos brasileiros a historia mudou e hoje até quem não é, se diz.

A falta de dinheiro tem gerado um fenômeno muito interessante em todos os segmentos de nossa sociedade e multiplicam se os canalhas.

Nos presídios brasileiros o aumento do numero de nigerianos serve como um alerta que não pode ser tratado com indiferença.

Muitos nigerianos que chegam a nosso país estão ligados diretamente ao tráfico internacional de drogas, e é comum ver supostos Bàbáláwos iorubanos vendendo tecidos e obi.
Comerciante é comerciante e sacerdote é outra história.

Essa é uma das formas para identificar um falso Bàbáláwo, um sacerdote de ifá não comercializa artigos religiosos.

Um Bàbáláwo tem que ser um exemplo para a sociedade independente de sua nacionalidade, imagine se seria possível que Òrúnmìlá aceitasse que um sacerdote comercializasse os itens indicados por ele para um ebó.

 Tal raciocínio é impossível, pois na falta de um material na anseia de obter o dinheiro a falta de caráter poderia levar a mudança da orientação de ifá.

Uma pessoa que fala o idioma em yorùbá não necessariamente é um Bàbáláwo se fosse assim também seria correto que qualquer pessoa que domine o idioma inglês deva ser americano ou britânico. O idioma ou as vestes não deve confundir quem esta em busca de religiosidade.

Alguns nigerianos que vem para o Brasil são mulçumanos, esse sujeitos ávidos por dinheiro dizem ser profundos conhecedores da religião tradicional yorùbá, esse fato tem frustrado muito o contato dos iniciados em òrìsà do nosso país com os supostos sacerdotes.

Outra questão que tem chamado muita atenção é o quase total desconhecimento dos significados da palavra ética de alguns sacerdotes iorubanos que chegam ao nosso país, o desespero por dinheiro faz com que essas pessoas comercializem o inimaginável.

O comercio de títulos por parte de alguns sacerdotes yorùbá para pessoas recém-iniciadas em nosso país é um escândalo que deveria envergonhar brasileiros e nigerianos, ao invés disso o que assistimos em contato com esses supostos sacerdotes da terra mãe, é o fato que tudo se vende e tudo se comprar, menos dignidade.

Seguindo assim, em breve o Brasil vai se tornar o país do mundo com maior números de arabas, se facilitarmos em breve teremos o nosso próprio Alaafin acompanhado de um certificado com palavras escritas em Yoruba.

 A situação se não fosse gravíssima seria cômica, porque o numero de disparates divulgados em nome de ifá em nosso país se multiplica em uma velocidade que só o dinheiro alimenta.

Muitos são os culpados por essa aberração, tem culpa brasileiros e yorùbá, embora a mola propulsora seja a ganancia.

Quando estive no território yorùbá conheci muitos homens que sabem versos de Ifá, mas que no convívio diário não merecem ser chamados de Bàbáláwos, mas também conheci bons sacerdotes de Ifá.

Graças a Òrúnmìlá eu tive muita sorte nessa procura e fui agraciado conhecendo verdadeiros Bàbáláwos, é esse fato que me estimula no combate a mentira que tanto prejudica a nossa religião.

A ética, o respeito, a honestidade e a dignidade, substituem com facilidade a formação acadêmica de muito intelectuais diante da espiritualidade, no ifá a postura digna diante do sagrado muitas vezes substitui o herodito.

O que os brasileiros esperam dos yorùbá que vem em nome da fé para o nosso país é respeito, é impossível que tudo esteja à venda, é impossível que tudo tenha um preço, mas também é inaceitável que existam pessoas dispostas a tudo comprar em nosso país.

Se cada um que aqui chega dizendo que é Bàbáláwo fosse investigado a realidade não seria tão frustrante. A falta de caráter de alguns desses senhores deveria envergonhar a todos, mas principalmente deveria envergonhar os verdadeiros Bàbáláwos yorùbá e brasileiros.

Uma coisa é certa para identificar um Bàbáláwo de verdade, a pessoa disposta à busca tem que ser no mínimo honesta.

Brasileiros sem caráter, sempre vão conseguir se identificar com pessoas com as mesmas características não importa de que país elas venham.






segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Iniciação de ifá



Autor: Bàbáláwo Ifagbaiyin Agboola.

Muitas pessoas me perguntam por que elas deveriam ser iniciadas em ifá?

Usando um raciocínio lógico vamos tentar esclarecer aqueles que ainda têm duvidas sobre o ifá.
O culto a òrìsà existente no Brasil é oriundo do território yorùbá, o idioma usado nos rituais para os òrìsàs é o yorùbá.

É natural que devamos seguir os princípios de nossas raízes religiosas da Nigéria.

Na religião tradicional yorùbá acredita se que antes de nascermos escolhemos um destino.
A escolha desse destino é testemunhada por um único òrìsà (Òrúnmìlá), é só ele que pode nos fornecer informações a cerca deste.

Esse òrìsà quando invocado em forma de oraculo é conhecido pelo nome de Ifá.
Nós acreditamos que é impossível obter informações sobre o destino de uma pessoa que não seja através do Ifá.

Por essa razão a iniciação em Ifá é extremamente importante para quem deseja cultuar outros òrìsàs.
O tempo dedicado às orações e ao cuidado dos assentamentos dos òrìsàs quando usados de forma correta propicia melhores resultados.

Também se pode afirmar que as atividades religiosas têm custos que quando bem administrado para òrìsàs corretos propiciam para o iniciado melhores resultados.

Para manter a energia do òrìsà no assentamento devem ser mantidos inúmeros rituais, isso implica em dedicação, tempo e dinheiro.

Uma pessoa que não seja um sacerdote não necessita vários assentamentos o ideal é que seja identificada a necessidade de cada individuo, é nesse ponto que entra o ifá.

A identificação antes de uma provável iniciação vai diminuir custos e apontar com clareza para qual òrìsà o iniciado deve dedicar sua atenção.

A iniciação em Ifá (itefá) possibilita uma total identificação com a ancestralidade.
 Todo òrìsà é bom e não existe iniciação para o òrìsà errado.

Mas somente a iniciação para o òrìsà correto implicara em melhores resultados na vida do iniciado.
Muitas pessoas dedicam suas orações para òrìsàs que são cultuados equivocadamente.

 Todo dia recebo mensagens de dezenas de pessoas que desejam mais informação sobre o seu òrìsà, mas quem garante que esse é o òrìsà correto para essas pessoas?

Diante disso a resposta é clara!

Com as informações corretas os resultados positivos para os adeptos são ampliados, essa é a razão porque todos deveriam ser iniciados em Ifá.



quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Ifá em preto e branco.


Autor: Ifagbaiyin Agboola.

Quando um escritor se dispõe a abordar assuntos polêmicos há que estar preparado para interpretações equivocadas e críticas que venham a questionar sua atitude. 

Esse texto não tem a intenção de analisar questões sobre racismo, preconceitos ou etnias.

Há mais de meio século faço parte da religião dos Òrìsàs e durante esse período tenho ouvido inúmeras vezes pessoas dizerem que o culto ao Òrìsà não é lugar para brancos. Um dos argumentos para tal constatação é que estes não tem ritmo e que, portanto, não pertencem a esse meio.

Ainda que a intenção desse texto não seja analisar questões racistas, se faz necessário lembrar que o racismo consiste em ideias preconcebidas e discriminação com base em percepções sociais e não em constatações fixas sobre determinado comportamento ou costume. Haja vista que ritmo e dança são somente algumas das atividades de nossa religião, seria preconceituoso definir que brancos não dispõe da capacidade de internalizar o ritmo que, supostamente, segundo pessoas que sustentam tal argumento, seria de domínio de algumas etnias. Ao contrário de ver uma atitude que busque desmistificar esse conceito, vejo cada vez mais discursos de cunho político intensificando essa ideia que considero racista.

É comum perceber em alguns discursos a intenção política, enfatizando e exaltando a beleza de uma etnia, buscando nos despreparados o apoio para o beneficio individual sacrificando o coletivo.

Não há que se investigar muito para perceber o equivoco histórico, separatista e ignorante, uma vez que quase tudo que é categorizado como negativo, leva adjetivos como negro: magia negra, humor negro, peste negra.

Há um ano e meio mudamos para a Bahia e ainda estamos tentando entender as relações interpessoais num estado cuja a maioria da  população, é influenciada pela cultura yoruba.

Outro dia fui testemunha, dentro de minha casa, do depoimento de um membro de nossa família ao descrever o dia que nos conheceu:

“Eu estava tão ansioso para consultar (o oráculo) naquele dia que nem fui trabalhar, mas quando cheguei naquela casa e vi um casal de brancos, frustrei todas as minhas expectativas.”

Há alguns meses atrás, conversando com um outro iniciado em nossa casa, comentei com ele que os preços praticados na feira de São Joaquim, em Salvador, eram bastante elevados para o material da nossa religião.

Ele me respondeu:

“Também o senhor branco desse jeito com esse seu carrão branco, queria o que?”

Deixei de fazer as compras nessa feira, pois entendi que por ser branco os preços a pagar seriam sempre diferentes dos cobrados de moradores locais, para materiais usados à prática da mesma religião. 

Quando nos deparamos com fatos como esses, entre tantos outros, fica difícil entender os discursos de alguns intelectuais que insistem em dizer que o Brasil é o país do futuro e que temos em nossa gente o exemplo de uma miscigenação que deu certo.

O que será que eles querem dizer com isso?

Sou iniciado em Ifá e estudo diariamente os versos que constituem os pilares de nossa religião e curiosamente não encontrei nada que se refira à cor de pele em nossas escrituras.

Pessoalmente acredito que a religião tradicional yorùbá tem uma grande capacidade de transformar o ser humano. Ifá fala sobre conceitos que facilitam a convivência e minimizam a brutalidade da vida moderna, mas as questões relacionadas a traumas sociológicos deveriam ser uma preocupação de todos nós e principalmente do nosso governo.

Infelizmente o que vejo, ao longo desses anos, são politicas equivocadas que estimulam a preguiça mental e a falta de aceitação às diversidades.



segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

A inadimplência e os Òrìsàs.


Autor: Babalawo Ifágbaíyin Agboola.

Muito pouco se 6tem escrito sobre esse assunto por razões obvias, as pessoas preferem se calar, a serem mal interpretadas.

Em um país teoricamente Cristão é comum que o trato com o dinheiro seja condenado e muitos Sacerdotes das mais diversas religiões terminam sendo vistos como mercenários da fé.

No entanto a verdade é muito diferente do discurso dos puritanos com dinheiro na cueca.
Tudo tem um custo, tempo é dinheiro e dedicação implica em tempo, porque então não deveria ser remunerado o trabalho dos sacerdotes?

Escrevo esse texto pensando nas pessoas menos esclarecidas que recorrem às casas de Òrìsà e assumem compromissos que não são cumpridos.

A história é mais complicada do que se pensa, se um Òrìsà foi invocado e uma energia foi liberada é evidente que houve um desgaste, para aquele que impulsionou o processo.

Explico isso com muita tranquilidade e aconselho que as pessoas que não tem certeza que vão poder cumprir com o compromisso assumido solicitem que o mesmo tenha o seu preço diminuído para facilitar o pagamento.

A inadimplência nas religiões é muito comum e algumas pessoas preferem não abordar esse tema, mas alguém precisa esclarecer que o compromisso não cumprido é pior que a negativa das orientações para sacrifícios.

Um ritual pode ser favorável ou prejudicial par quem o solicita, o que determina o resultado é o cumprimento do estabelecido, tanto pelo sacerdote como pelo solicitante, digo prejudicial porque o ebó sem resultado enfraquece a fé daqueles que não conhecem a religião dos Orisas. 

Em tempos de crise, a falta de pagamento a compromissos diversos é comum, mas a falta à inadimplência na tradição de Òrìsà é vista como traição e desvalorização do sagrado.

Criticas sempre houveram, e muito vai ser dito sobre as minhas afirmações, mas tenho muita tranquilidade para fazer essa abordagem, primeiro porque não tem nenhuma pessoa me devendo dinheiro e segundo porque minhas palavras estão sustentadas nos versos de Ifá.
 
ODU OTURA KA

OGININIGIN AWO OLOKUN
LODIFA FUN OLOKUN NIJO
OMI OKUN KO TO BU BOJU
ALUKO DODO AWO OLOSA LODIFA FUN OLOSA
NIJO OMI OSA KOSE BU WESE
ODIDERE ABIRIN ESE KERE WE
ADIFA FUN OLUWO MODO OBA
NIJO TI WON NWA OHUN EBO KIRI
ERIGI AWO AGBASA ADIFA FUN WON NI SESAN AGERE
NIJO TI WON NWA OHUN EBO KIRI
OWO TI NBE NILE YI NKO OHUN EBO NISE ERIGI LAWO AGBASA AWA TI ROHUN EBO
EYELE, AKUKO, ADIE, ETU, EWURE ABUKO BEBELO
ENI TO BA NI KEBO MA DA KO MA BEBOLO

Tradução:

– Otua/ka
Oginnigin, the priest of Olokun (sea God)
Cast divination for Olokun
When the water in the ocean is small
Aluko dodo the priest of Olosa ( river God)
Cast divination for Olosa
When the water in the river is small
The parrot with its awkward movement
Cast divination for oluwo modo oba
Erigi Awo Agbasa cast divination for the people of sesan agere
When they were looking for materials for ebo(sacrifice)
The Money on the floor is a material for ebo
Erigi Awo Agbasa we have seen the material for ebo
The pigeon, rooster, hen guinea fowl, goats, etc are materials for sacrifice
Erigi Awo Agbasa we have seen the materials for ebo 
Person who says that the sacrifice should not be accepted should die and follow the sacrifice.

Na décima primeira linha diz:

O dinheiro no chão é material para o ebó.

Quem for contratar uma iniciação ou um ebó sem a certeza que vai poder pagar deve levar em consideração a possibilidade que o resultado possa não acontecer.

  Oito bilhões de Deuses    Imaginem oito bilhões de deuses em um conflito incessante. Pensar nessa possibilidade nos remete a uma ideia de ...