O Oluwo Ifagbaiyin criou o Projeto Ifá é para todos que fez mais de três mil iniciações. Celular/watsap 011-95478 5170 Email aworoase@hotmail.com
segunda-feira, 30 de janeiro de 2017
domingo, 29 de janeiro de 2017
Aplicativo
para o estudo de Ifá.
Conteúdo do Aplicativo:
Todos os Òrìsà
nos 256 odus e muito mais e
odus que
identificam:
-Odù que fala
de raspar a cabeça na iniciação.
-Sobre Iniciação
em Ifá
-Oferece
bode ao Ifá para a vitória.
-Sacrificar
Ìgbín para o ifá.
-Consagrar
opele.
-Consagrar
irukere.
-Esse Odù
fala que o homem só deve ter uma mulher.
-Esse Odù
facilita o parto.
-Fala sobre
a necessidade dos Èwò.
-Importante
manter a monogamia.
-Após o ebó
a roupa da pessoa é colocada pendurada em uma arvore.
-Colocar
Edun ara no Ifá.
- Fazer ebo
com folhas de gbegi.
-A
necessidade do uso da esteira para consultar Ifá.
-Sacrifício
de pinto para Èsù.
-Fazer ebo
com dendê a Èşù.
-Ewé Tete è
a primeira folha para macerar.
-O uso do
efun e algodão para ebo.
-Sociedade
Ogboni.
-Sacrificar
porco para ifá.
-A
Remuneração do Bàbáláwo para os rituais efetuados.
-O uso do
mariwo na iniciação, itefá.
-Oferecer
ekodide para Èsù.
-Prestigio
riqueza através de Ifá.
-Uso de
Ikins no idé Ifá.
-O Bàbáláwo
deve dividir seus ganhos com Èsù e os òrìsàs.
-Oferecer
cabra a ifá para evitar a morte.
-Iya Apetebi
a esposa do Bàbáláwo.
-Odù do
perdão.
-Ritual do
eta, (terceiro dia).
-Ritual do
eje, (sétimo dia).
-Saudação
dos Bàbáláwos e Ìyánifá.
-Sacrifica
os animais macho e fêmea.
-O sacerdote
deve guardar segredo sobre as consultas.
-Rezar para
o orí todas as manhãs.
-Consagração
Opon ifá.
-O homem
deve apreciar a mulher que ele escolheu para viver.
-Instrumentos
sonoros para ter energias positivas.
-O uso da
palmeira em ebó.
-Fazer ebo
para que os segredos não sejam descobertos.
-Lavar
cabeça com folhas para prosperar.
-Oferecer
ovelha a ifá.
-Sacrifício
dobrado.
-À criação
da sociedade Ogboni.
-Banhos para
tratar problemas espirituais.
-Sacrificar
animais de uma única cor.
-Consultar
constantemente Ifá para ter sucesso.
-Lavar a
cabeça com folhas para ter sucesso.
-Ebo com
tudo em dobro.
-Fala sobre
a necessidade dos èwò.
-Explica
como o fenômeno Egúngún veio à existência.
-Fala sobre
a necessidade do sacrifício.
-Odù
perigoso queima o opele.
-Fala sobre
fazer festas para os òrìsàs.
-O uso do
idé ifá, fazer caridades.
-Neste Odù
deve distribuir dinheiro como ebó.
-Neste Odù
deve distribuir dinheiro como ebó.
-Odù que
nasce o sacrifício de carneiro para garantir a vitória.
-Consagrar o
Opon ifá.
-O cliente
necessita de limpeza espiritual (ebó).
-O homem não
tem direito de tirar a vida de outro.
-Sacrifício
de cachorro para Ògún.
-Esse Odù
fala que o Bàbáláwo pode estar enganado.
E muito mais
tudo sobre os 256 odus.
*Toda a
renda obtida com a venda do aplicativo será doada para o projeto Ifá é para
todos, e será usada para custear a iniciação de crianças em ifá.
https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.app.gpu1633201.gpuc5c5cc50d4e933829dd0ac47c6ca9c2e
sexta-feira, 27 de janeiro de 2017
Ìyánifá
Bàbáláwo Ifagbaiyin Agboola
Eu sinto vergonha
quando leio alguns textos que tem como objetivo diminuir a importância das
mulheres na religião tradicional yorùbá.
Quem deveria sentir vergonha é quem escreve essas
besteiras, mas quem sente vergonha por algumas dessas pessoas dizem ser
iniciadas em Ifá, sou eu.
O Ifá deveria trazer paz para a vida dessas pessoas,
porque Ifá esclarece as dúvidas e soluciona os problemas, mas isso não está
acontecendo com eles.
Uma Ìyánifá pode iniciar em Òrìsà, pode fazer Isefá, pode também
consultar com Ikin e opele e fazer ebó.
Todos deveriam saber que uma Ìyánifá só não participa dos
rituais para o Òrìsà Oro e para os rituais referentes à Iyá Odù.
A Ìyánifá tem o direito de ter sua casa e atender a sua família
e todas as pessoas que a procuram, ela só não pode fazer um itefá ou um Ìtelódù,
por razões obvias.
Para fazer um itefá necessita fazer rituais para Iya Odù, isso
é evidente.
Toda Ìyánifá com permissão para ter a sua casa tem a seu
lado um Bàbáláwo, preparado para fazer os rituais necessários para tudo
relativo à Iyá Odù.
Qualquer pessoa iniciada em Ifá deveria saber que para
fazer um Itefá à pessoa deve ser iniciada nos culta a Iyá Oduologboje.
Porque algumas pessoas têm essa necessidade de
diminuir a figura feminina?
Isso deve ser fruto de problemas psicológicos, falta de
informação ou preconceito.
Eu não pretendo explicar tais questões, deixo isso para
os psicólogos e para os assistentes sociais, mas sinto vergonha porque essas
pessoas são iniciadas no Ifá.
Na religião ou em qualquer outro seguimento não existe
espaço para tanta ignorância e preconceito.
Se as pessoas se calarem agora será a vez das mulheres,
amanhã serão os negros e depois os homossexuais.
Se continuar assim com o tempo somente os ignorantes
poderão fazer parte de nossa religião.
No Ifá assim como na vida, os imbecis estão
ocupando espaços porque os homens de bem estão calados.
Não podemos esquecer que é responsabilidade de todos impedirem,
o avanço do preconceito.
Só combatendo essas ações vamos poder sonhar com dias melhores e com uma sociedade mais justa, é indigno se calar diante dos fatos.
quarta-feira, 25 de janeiro de 2017
Um verdadeiro Bàbáláwo.
Autor: Bàbáláwo Ifagbaiyin Agboola
Nos últimos anos com o crescimento da divulgação do culto a
ifá no Brasil o numero de incidentes envolvendo supostos Bàbáláwos tem
aumentado muito. Muitas pessoas me perguntam como identificar um Bàbáláwo de
verdade?
Existem um grandes números de pessoas em nosso país se
passando por Bàbáláwo, muitos são nigerianos, mas nesse meio também existem vários
brasileiros.
Quando eu me iniciei no ifá não existiam muitas pessoas que
tinham coragem de dizer que eram Bàbáláwos brasileiros a historia mudou e hoje
até quem não é, se diz.
A falta de dinheiro tem gerado um fenômeno muito
interessante em todos os segmentos de nossa sociedade e multiplicam se os canalhas.
Nos presídios brasileiros o aumento do numero de nigerianos
serve como um alerta que não pode ser tratado com indiferença.
Muitos nigerianos que chegam a nosso país estão ligados
diretamente ao tráfico internacional de drogas, e é comum ver supostos Bàbáláwos
iorubanos vendendo tecidos e obi.
Comerciante é comerciante e sacerdote é outra história.
Essa é uma das formas para identificar um falso Bàbáláwo, um
sacerdote de ifá não comercializa artigos religiosos.
Um Bàbáláwo tem que ser um exemplo para a sociedade independente
de sua nacionalidade, imagine se seria possível que Òrúnmìlá aceitasse que um
sacerdote comercializasse os itens indicados por ele para um ebó.
Tal raciocínio é impossível,
pois na falta de um material na anseia de obter o dinheiro a falta de caráter poderia
levar a mudança da orientação de ifá.
Uma pessoa que fala o idioma em yorùbá não necessariamente é
um Bàbáláwo se fosse assim também seria correto que qualquer pessoa que domine
o idioma inglês deva ser americano ou britânico. O idioma ou as vestes não deve
confundir quem esta em busca de religiosidade.
Alguns nigerianos que vem para o Brasil são mulçumanos, esse
sujeitos ávidos por dinheiro dizem ser profundos conhecedores da religião
tradicional yorùbá, esse fato tem frustrado muito o contato dos iniciados em òrìsà
do nosso país com os supostos sacerdotes.
Outra questão que tem chamado muita atenção é o quase total
desconhecimento dos significados da palavra ética de alguns sacerdotes iorubanos
que chegam ao nosso país, o desespero por dinheiro faz com que essas pessoas
comercializem o inimaginável.
O comercio de títulos por parte de alguns sacerdotes yorùbá
para pessoas recém-iniciadas em nosso país é um escândalo que deveria envergonhar
brasileiros e nigerianos, ao invés disso o que assistimos em contato com esses
supostos sacerdotes da terra mãe, é o fato que tudo se vende e tudo se comprar,
menos dignidade.
Seguindo assim, em breve o Brasil vai se tornar o país do
mundo com maior números de arabas, se facilitarmos em breve teremos o nosso próprio
Alaafin acompanhado de um certificado com palavras escritas em Yoruba.
A situação se não
fosse gravíssima seria cômica, porque o numero de disparates divulgados em nome
de ifá em nosso país se multiplica em uma velocidade que só o dinheiro alimenta.
Muitos são os culpados por essa aberração, tem culpa
brasileiros e yorùbá, embora a mola propulsora seja a ganancia.
Quando estive no território yorùbá conheci muitos homens que
sabem versos de Ifá, mas que no convívio diário não merecem ser chamados de Bàbáláwos,
mas também conheci bons sacerdotes de Ifá.
Graças a Òrúnmìlá eu tive muita sorte nessa procura e fui
agraciado conhecendo verdadeiros Bàbáláwos, é esse fato que me estimula no
combate a mentira que tanto prejudica a nossa religião.
A ética, o respeito, a honestidade e a dignidade, substituem
com facilidade a formação acadêmica de muito intelectuais diante da espiritualidade,
no ifá a postura digna diante do sagrado muitas vezes substitui o herodito.
O que os brasileiros esperam dos yorùbá que vem em nome da
fé para o nosso país é respeito, é impossível que tudo esteja à venda, é impossível
que tudo tenha um preço, mas também é inaceitável que existam pessoas dispostas
a tudo comprar em nosso país.
Se cada um que aqui chega dizendo que é Bàbáláwo fosse investigado
a realidade não seria tão frustrante. A falta de caráter de alguns desses
senhores deveria envergonhar a todos, mas principalmente deveria envergonhar os
verdadeiros Bàbáláwos yorùbá e brasileiros.
Uma coisa é certa para identificar um Bàbáláwo de verdade, a
pessoa disposta à busca tem que ser no mínimo honesta.
Brasileiros sem caráter, sempre vão conseguir se identificar
com pessoas com as mesmas características não importa de que país elas venham.
segunda-feira, 23 de janeiro de 2017
Iniciação de ifá
Autor: Bàbáláwo Ifagbaiyin Agboola.
Muitas pessoas me perguntam por que elas deveriam ser
iniciadas em ifá?
Usando um raciocínio lógico vamos tentar esclarecer aqueles
que ainda têm duvidas sobre o ifá.
O culto a òrìsà existente no Brasil é oriundo do território yorùbá,
o idioma usado nos rituais para os òrìsàs é o yorùbá.
É natural que devamos seguir os princípios de nossas raízes
religiosas da Nigéria.
Na religião tradicional yorùbá acredita se que antes de
nascermos escolhemos um destino.
A escolha desse destino é testemunhada por um único òrìsà (Òrúnmìlá),
é só ele que pode nos fornecer informações a cerca deste.
Esse òrìsà quando invocado em forma de oraculo é conhecido
pelo nome de Ifá.
Nós acreditamos que é impossível obter informações sobre o
destino de uma pessoa que não seja através do Ifá.
Por essa razão a iniciação em Ifá é extremamente importante
para quem deseja cultuar outros òrìsàs.
O tempo dedicado às orações e ao cuidado dos assentamentos
dos òrìsàs quando usados de forma correta propicia melhores resultados.
Também se pode afirmar que as atividades religiosas têm
custos que quando bem administrado para òrìsàs corretos propiciam para o
iniciado melhores resultados.
Para manter a energia do òrìsà no assentamento devem ser
mantidos inúmeros rituais, isso implica em dedicação, tempo e dinheiro.
Uma pessoa que não seja um sacerdote não necessita vários
assentamentos o ideal é que seja identificada a necessidade de cada individuo,
é nesse ponto que entra o ifá.
A identificação antes de uma provável iniciação vai diminuir
custos e apontar com clareza para qual òrìsà o iniciado deve dedicar sua
atenção.
A iniciação em Ifá (itefá) possibilita uma total identificação
com a ancestralidade.
Todo òrìsà é bom e
não existe iniciação para o òrìsà errado.
Mas somente a iniciação para o òrìsà correto implicara em
melhores resultados na vida do iniciado.
Muitas pessoas dedicam suas orações para òrìsàs que são
cultuados equivocadamente.
Todo dia recebo
mensagens de dezenas de pessoas que desejam mais informação sobre o seu òrìsà,
mas quem garante que esse é o òrìsà correto para essas pessoas?
Diante disso a resposta é clara!
Com as informações corretas os resultados positivos para os
adeptos são ampliados, essa é a razão porque todos deveriam ser iniciados em
Ifá.
quinta-feira, 12 de janeiro de 2017
Ifá em preto e branco.
Autor: Ifagbaiyin Agboola.
Quando um
escritor se dispõe a abordar assuntos polêmicos há que estar preparado para
interpretações equivocadas e críticas que venham a questionar sua atitude.
Esse texto
não tem a intenção de analisar questões sobre racismo, preconceitos ou etnias.
Há mais de
meio século faço parte da religião dos Òrìsàs e durante esse período tenho
ouvido inúmeras vezes pessoas dizerem que o culto ao Òrìsà não é lugar para
brancos. Um dos argumentos para tal constatação é que estes não tem ritmo e
que, portanto, não pertencem a esse meio.
Ainda que a
intenção desse texto não seja analisar questões racistas, se faz necessário
lembrar que o racismo consiste em ideias preconcebidas e discriminação com base
em percepções sociais e não em constatações fixas sobre determinado
comportamento ou costume. Haja vista que ritmo e dança são somente algumas das
atividades de nossa religião, seria preconceituoso definir que brancos não
dispõe da capacidade de internalizar o ritmo que, supostamente, segundo pessoas
que sustentam tal argumento, seria de domínio de algumas etnias. Ao contrário
de ver uma atitude que busque desmistificar esse conceito, vejo cada vez mais
discursos de cunho político intensificando essa ideia que considero racista.
É comum perceber
em alguns discursos a intenção política, enfatizando e exaltando a beleza de
uma etnia, buscando nos despreparados o apoio para o beneficio individual sacrificando
o coletivo.
Não há que
se investigar muito para perceber o equivoco histórico, separatista e
ignorante, uma vez que quase tudo que é categorizado como negativo, leva adjetivos
como negro: magia negra, humor negro,
peste negra.
Há um ano e
meio mudamos para a Bahia e ainda estamos tentando entender as relações
interpessoais num estado cuja a maioria da população, é influenciada pela cultura yoruba.
Outro dia
fui testemunha, dentro de minha casa, do depoimento de um membro de nossa
família ao descrever o dia que nos conheceu:
“Eu estava tão ansioso para consultar
(o oráculo) naquele dia que nem fui trabalhar, mas
quando cheguei naquela casa e vi um casal de brancos, frustrei todas as minhas
expectativas.”
Há alguns
meses atrás, conversando com um outro iniciado em nossa casa, comentei com ele
que os preços praticados na feira de São Joaquim, em Salvador, eram bastante
elevados para o material da nossa religião.
Ele me
respondeu:
“Também o senhor branco desse jeito
com esse seu carrão branco, queria o que?”
Deixei de
fazer as compras nessa feira, pois entendi que por ser branco os preços a pagar
seriam sempre diferentes dos cobrados de moradores locais, para materiais
usados à prática da mesma religião.
Quando nos
deparamos com fatos como esses, entre tantos outros, fica difícil entender os
discursos de alguns intelectuais que insistem em dizer que o Brasil é o país do
futuro e que temos em nossa gente o exemplo de uma miscigenação que deu certo.
O que será
que eles querem dizer com isso?
Sou iniciado
em Ifá e estudo diariamente os versos que constituem os pilares de nossa
religião e curiosamente não encontrei nada que se refira à cor de pele em
nossas escrituras.
Pessoalmente
acredito que a religião tradicional yorùbá tem uma grande capacidade de transformar
o ser humano. Ifá fala sobre conceitos que facilitam a convivência e minimizam
a brutalidade da vida moderna, mas as questões relacionadas a traumas
sociológicos deveriam ser uma preocupação de todos nós e principalmente do
nosso governo.
Infelizmente
o que vejo, ao longo desses anos, são politicas equivocadas que estimulam a
preguiça mental e a falta de aceitação às diversidades.
segunda-feira, 2 de janeiro de 2017
A inadimplência e os Òrìsàs.
Autor: Babalawo Ifágbaíyin Agboola.
Muito pouco se 6tem escrito sobre esse assunto por razões obvias, as pessoas preferem se calar, a serem mal interpretadas.
Em um país teoricamente Cristão é comum que o trato com o dinheiro seja condenado e muitos Sacerdotes das mais diversas religiões terminam sendo vistos como mercenários da fé.
No entanto a verdade é muito diferente do discurso dos puritanos com dinheiro na cueca.
Tudo tem um custo, tempo é dinheiro e dedicação implica em tempo, porque então não deveria ser remunerado o trabalho dos sacerdotes?
Escrevo esse texto pensando nas pessoas menos esclarecidas que recorrem às casas de Òrìsà e assumem compromissos que não são cumpridos.
A história é mais complicada do que se pensa, se um Òrìsà foi invocado e uma energia foi liberada é evidente que houve um desgaste, para aquele que impulsionou o processo.
Explico isso com muita tranquilidade e aconselho que as pessoas que não tem certeza que vão poder cumprir com o compromisso assumido solicitem que o mesmo tenha o seu preço diminuído para facilitar o pagamento.
A inadimplência nas religiões é muito comum e algumas pessoas preferem não abordar esse tema, mas alguém precisa esclarecer que o compromisso não cumprido é pior que a negativa das orientações para sacrifícios.
Um ritual pode ser favorável ou prejudicial par quem o solicita, o que determina o resultado é o cumprimento do estabelecido, tanto pelo sacerdote como pelo solicitante, digo prejudicial porque o ebó sem resultado enfraquece a fé daqueles que não conhecem a religião dos Orisas.
Em tempos de crise, a falta de pagamento a compromissos diversos é comum, mas a falta à inadimplência na tradição de Òrìsà é vista como traição e desvalorização do sagrado.
Criticas sempre houveram, e muito vai ser dito sobre as minhas afirmações, mas tenho muita tranquilidade para fazer essa abordagem, primeiro porque não tem nenhuma pessoa me devendo dinheiro e segundo porque minhas palavras estão sustentadas nos versos de Ifá.
ODU OTURA KA
OGININIGIN AWO OLOKUN
LODIFA FUN OLOKUN NIJO
OMI OKUN KO TO BU BOJU
ALUKO DODO AWO OLOSA LODIFA FUN OLOSA
NIJO OMI OSA KOSE BU WESE
ODIDERE ABIRIN ESE KERE WE
ADIFA FUN OLUWO MODO OBA
NIJO TI WON NWA OHUN EBO KIRI
ERIGI AWO AGBASA ADIFA FUN WON NI SESAN AGERE
NIJO TI WON NWA OHUN EBO KIRI
OWO TI NBE NILE YI NKO OHUN EBO NISE ERIGI LAWO AGBASA AWA TI ROHUN EBO
EYELE, AKUKO, ADIE, ETU, EWURE ABUKO BEBELO
ENI TO BA NI KEBO MA DA KO MA BEBOLO
Tradução:
– Otua/ka
Oginnigin, the priest of Olokun (sea God)
Cast divination for Olokun
When the water in the ocean is small
Aluko dodo the priest of Olosa ( river God)
Cast divination for Olosa
When the water in the river is small
The parrot with its awkward movement
Cast divination for oluwo modo oba
Erigi Awo Agbasa cast divination for the people of sesan agere
When they were looking for materials for ebo(sacrifice)
The Money on the floor is a material for ebo
Erigi Awo Agbasa we have seen the material for ebo
The pigeon, rooster, hen guinea fowl, goats, etc are materials for sacrifice
Erigi Awo Agbasa we have seen the materials for ebo
Person who says that the sacrifice should not be accepted should die and follow the sacrifice.
Na décima primeira linha diz:
O dinheiro no chão é material para o ebó.
Quem for contratar uma iniciação ou um ebó sem a certeza que vai poder pagar deve levar em consideração a possibilidade que o resultado possa não acontecer.
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