domingo, 22 de julho de 2018

Mercadores de ilusões II

Mercadores de ilusões II

Iniciação para Olúwo não existe!
Todas assemanas nós recebemos mensagens com questionamentos de pessoas do Candomblé quepretendem fazer iniciação na Religião Tradicional Yorùbá.
Nos últimos messes várias pessoas tem me feito a mesma pergunta sobre iniciação de Olúwo, eu imaginava que isso já estivesse claro para os nossos leitores.
Existe iniciação para Olúwo?
NÃO!
Não existe iniciação para Olúwo, não existe iniciação para Àràbà, assim como também não
deveria haver iniciação para Apena (sacerdote Ògbóni).
Uma pessoa não pode ser iniciada como Olúwo por uma razão muito simples, NÃO EXISTE ESSE RITUAL.
Existe iniciação em Ìyá Odu (Ìyá mi Odùlógbòjé), em razão do odu de nascimento do iniciado, mas isso não torna ele um Olúwo.
Ter Ìyá Odu não quer dizer ter conhecimento, ter experiência, ser iniciado nesse òrìsà não quer dizer que você é um líder reconhecido por sua família.
A mesma regra se aplica ao Òye de Àràbà, o nome desse Òye faz referência a grande arvore muito conhecida no território Yorùbá como alusão ao fato que por ela ser grande pode abrigar várias espécies a sua sombra.
Quem não conhece nada vai abrigar as pessoas de toda aquela família de que forma?
A mesma regra serve para o Sacerdote Ògbóni Apena que tem como função principal iniciar outras pessoas na sociedade secreta, como é que uma pessoa vai fazer iniciações se ela está sendo iniciada naquele momento?
Se ela ignora tudo sobre aquele seguimento e ela entra vendada, como poderia iniciar alguém?
Essas funções são conquistadas com o tempo, com o esforço, com dedicação e mais que isso com conhecimento.
Nenhum tipo de certificado atesta saber ou agrega prestigio.
Se continuar assim em breve vai existir iniciação para Olódùmarè (Deus), se é que já não
existe.
O que está acontecendo com o nosso povo?
Será que o nosso povo é tão inocente assim que acredita nessas nessa baboseira.
De qualquer forma sei que esse texto não vai ser visto com bons olhos por aqueles que vendem ilusões.
Olúwo Ifágbaíyin Agboola







domingo, 24 de junho de 2018

A guerra suja contra os Òrìşàs.


A guerra suja contra os Òrìşàs.


Autor: Olúwo Ifagbaiyin

Não me perguntem o que os Òrìşàs podem fazer por vocês.
Me falem sobre o que vocês podem fazer pelos Òrìşàs.
Me fale como é que você está lutando para defender a nossa religião das agressões evangélicas.
A guerra suja está em andamento e o plano a longo prazo da Universal é a presidência da República.
Eu pergunto quanto tempo a nossa religião vai sobreviver se isso acontecer.
Já tivemos uma amostra do comportamento desse povo com o Crivella no Rio de Janeiro.
Esse povo sujo não respeita as nossas tradições e a nossa fé.
Esse povo vai rasgar a constituição e nós vamos ser tratados como bandidos.
Quando esse povo tomar o poder vamos ser perseguidos como animais e a nossa fé vai ser considerada crime.
Isso está muito claro quando assistimos os programas nas emissoras evangélicas, essa gente nos denomina como filhos de Satanás.
Mas se observarmos com cuidado quem tem rabo e chifre é o idealizador desse projeto, o bispo de Satanás Macedo.
Eu pergunto, quantas pessoas foram acreditas é até mortas vitimadas por fanáticos, estimulados por esse louco?
A questão que deve ser respondida pelas autoridades é a seguinte:
 Por que esse monstro está livre?
Por que ele ainda não foi investigado e responsabilizado por tudo que está acontecendo?
Então não me falem dos ritmos, das cores e dos sabores.
Me falem da dor, da opressão e do sofrimento de pessoas simples que tem suas casas invadidas.
Me falem do terreiros queimados, das pessoas apedrejadas e da sequência de ofensas imperdoáveis.
Me falem de como vamos lutar nessa guerra suja.


quarta-feira, 6 de junho de 2018

È S Ì




 
Devido à grande procura pelo curso de filosofia e teologia Yorùbá resolvemos reabrir as inscrições na Escola Superior de Ifá.
No início tínhamos uma capacidade técnica para atender mil pessoas devido à grande procura tivemos que fazer um upgrade e aumentar a capacidade para três mil pessoas.
O sucesso foi enorme no dia de ontem e superamos o número de três mil pessoas e isso nos obrigou a fazer um novo upgrade possibilitando assim que um número bem maior de alunos possa participar dos nossos cursos.
Para isso resolvemos reabrir as inscrições, agradecemos o carinho de todos com o nosso trabalho.

FAÇA SUA INSCRIÇÃO!

www.escolasuperiordeifa.com.br

quinta-feira, 31 de maio de 2018


Parabéns


Texto: Oluwo Ifagbaiyin

Hoje é um dia histórico para a Religião tradicional Yorùbá no Brasil, a Escola Superior de Ifá começou a funcionar como um estimulo para todos que tem um sonho de ver o respeito pela nossa religião resgatado em nosso país.

Hoje um sonho se tornou realidade, o conhecimento está finalmente ao alcance daqueles que não tem condições financeiras para receber uma formação adequada para praticar a sua fé.
Hoje o conhecimento sobre òrìsà está disponibilizado e as informações começam a ser reveladas sem custos que outrora proibiam o acesso.

O Ifá é patrimônio da humanidade e não é nenhum acadêmico que vai transmitir o saber que somente os iniciados tem acesso.

Não é um professor de Harvard que vai desenvolver a tese sobre o òrìsà e o homem em um banco de uma universidade distante da realidade que só a fé desnuda o sagrado.

A pessoa mais indicada para falar sobre ifá é um Bàbáláwo, e não poderia ser diferente.
 Os guardiões da Teologia e da Filosofia Yorùbá são os Bàbáláwos.

A sobrevivência das tradições Yorùbás só foi possível com o trabalho de memorização dos versos de Ifá pelos Bàbáláwos.

Historicamente a função dos Bàbáláwos nas antigas cidades Yorùbás fortaleceu a imagem do sacerdote de Ifá não como um simples religioso e sim como um grande líder imensamente respeitado e admirado pela comunidade.

 O Bàbáláwo é o responsável pela conservação e a divulgação da Teologia e da Filosofia de todos os praticantes do Ẹ̀sìn Ìbílẹ Yorùbá.

O Bàbáláwo tradicional entre outras atribuições, faz casamentos, batizados, rituais fúnebres ao mesmo tempo que, orienta o posicionamento político de seus iniciados.

Mesmo as autoridades e os representantes do governo na Nigéria, assim como os sacerdotes das outras religiões praticadas no território Yorùbá reconhecem a autoridade do Bàbáláwo.

A distinção chega ao ponto de muitos Bàbáláwos serem aclamados com o termo Kabiyesile (majestade em casa) nas ruas e no comércio, tanto isso é verdade que somente é permitido o uso de alguns símbolos da realeza daquele país por Bàbáláwos.

A Posição de um Bàbáláwo na sociedade no território Yorùbá, é constantemente exaltada nos versos de Ifá, e o respeito da população por esses sacerdotes também.

Um Bàbáláwo não é somente o representante direto de Òrúnmìlá na terra, ele é um representante de Olódùmarè como diz o verso do Odu Òtúrá Irẹtẹ.

As pessoas devem respeitar os Bàbáláwos e os Bàbáláwos devem agir de maneira que esse respeito seja conquistado como exercício de vida dignificando a determinação de Olódùmarè.

Acesse o link:
Escola Superior de Ifá.
www.escolasuperiordeifá.com.br





segunda-feira, 28 de maio de 2018

Escola superior de Ifá (ÈSÌ).

Escola superior de Ifá (ÈSÌ).


Mais de duas mil pessoas fizeram as inscrições para o curso de Filosofia e Teologia Yoruba, faça a sua inscrição e se junte a nós nessa caminhada rumo ao futuro.
Aprenda sobre a nossa religião sem sair de casa na Escola Superior de Ifá.
Se no Brasil existem escolas para a formação de sacerdotes católicos, budistas, islâmicos e do judaísmo, porque algumas pessoas se opõe a criação da Escola Superior de Ifá?
Se em todas as religiões os sacerdotes tem que estudar, será que é só na nossa religião que as pessoas devem dispensar os estudos?
Venha estudar conosco, a Escola Superior de Ifá quer participar da formação de nossos sacerdotes.
Temos que ter homens e mulheres preparados para representar o nosso povo nas decisões desse país.
Junte se a nós, vamos estudar juntos, juntos somos mais fortes.
Faça a sua inscrição:

domingo, 27 de maio de 2018

Escola superior de Ifá (ÈSÌ).

Escola superior de Ifá (ÈSÌ).



Mais de duas mil pessoas fizeram as inscrições para o curso de Filosofia e Teologia Yoruba, faça a sua inscrição e se junte a nós nessa caminhada rumo ao futuro.
Aprenda sobre a nossa religião sem sair de casa na Escola Superior de Ifá.
Se no Brasil existem escolas para a formação de sacerdotes católicos, budistas, islâmicos e do judaísmo, porque algumas pessoas se opõe a criação da Escola Superior de Ifá?
Se em todas as religiões os sacerdotes tem que estudar, será que é só na nossa religião que as pessoas devem dispensar os estudos?
Venha estudar conosco, a Escola Superior de Ifá quer participar da formação de nossos sacerdotes.
Temos que ter homens e mulheres preparados para representar o nosso povo nas decisões desse país.
Junte se a nós, vamos estudar juntos, juntos somos mais fortes.

Faça a sua inscrição:


quarta-feira, 23 de maio de 2018

Escola Superior de Ifá (ÈSÌ)


Escola Superior de Ifá (ÈSÌ).



Mais de duas mil pessoas fizeram as inscrições para o curso de Filosofia e Teologia Yoruba, faça a sua inscrição e se junte a nós nessa caminhada rumo ao futuro.
Aprenda sobre a nossa religião sem sair de casa na Escola Superior de Ifá.
Se no Brasil existem escolas para a formação de sacerdotes católicos, budistas, islâmicos e do judaísmo, porque algumas pessoas se opõe a criação da Escola Superior de Ifá?
Se em todas as religiões os sacerdotes tem que estudar, será que é só na nossa religião que as pessoas devem dispensar os estudos?
Venha estudar conosco, a Escola Superior de Ifá quer participar da formação de nossos sacerdotes.
Temos que ter homens e mulheres preparados para representar o nosso povo nas decisões desse país.
Junte se a nós, vamos estudar juntos, juntos somos mais fortes.

Faça a sua inscrição:

segunda-feira, 30 de abril de 2018

Òrìşà, mais ou menos.


Autor: Oluwo Ifagbaiyin Agboola.
Os padres católicos apreendem filosofia e teologia, o mesmo acontece com os sacerdotes do Judaísmo, do Budismo, do Islamismo e também do Xintoísmo, etc.
Os nossos sacerdotes deveriam ser preparados para poder participar da gestão do nosso país representando os interesses da nossa religião.
Ao contrário disso o que é visto na maioria dos casos é escândalos nas páginas policiais.
O ideal seria que todos se preocupasse com esses detalhes.
Infelizmente não é isso que acontece.
Em um país que tem um presidente, mais ou menos, um senador mais ou menos para o futuro, vários governadores mais ou menos e inúmeros prefeitos e deputados mais ou menos, e que prepara médicos mais ou menos, engenheiros mais ou menos, advogados mais ou menos e sacerdotes mais ou menos.
O resultado é um país com uma segurança mais ou menos, uma educação mais ou menos, uma saúde mais ou menos, e muitos prédios mais ou menos caindo.
O que nós temos muito bom no Brasil é críticos, nesse quesito o nosso país é campeão.
Ao invés de criticar as pessoas deveriam criar novos caminhos, possibilitando que o nosso povo tivesse mais acesso a informação assim nós teríamos menos despreparados e mais dignificados para o sacerdócio.
O conhecimento, fortalece a postura que representa o conhecimento de nossos antepassados e a tradição se afastando do desejável folclore.
O conhecimento desmitifica as superstições e possibilita um diálogo reconhecido pela comunidade e respeitado pelas autoridades e a sociedade dos mais diversos seguimentos e a sociedade como um todo.
Estudar é preciso!



terça-feira, 20 de março de 2018

A trairagem e o Òrìsà


Outro dia estava assistindo um filme que conta uma parte da história do povo romano e fiquei muito impressionado com os acordos financeiros e políticos que eram feitos naquela época para que as pessoas se mantivessem no poder.
Chama a atenção que em nosso pais não é muito diferente daqueles tempos sombrios da velha Roma.
Resolvi escrever o texto com o nome de trairagem porque essa palavra ficou bastante conhecida quando alguns políticos em nosso país resolveram denunciar seus colegas para salvar a pele.
A traíra é um peixe como todos sabem que tem dentes fortes e afiados, ela é conhecida pelo seu comportamento agressivo até contra a sua espécie.
Na história humana sempre que falta dinheiro as traíras se multiplicam e nos dias de hoje com a crise econômica o que mais se vê é traíra.
É interessante dizer que em todos os seguimentos existem os traidores e os safados que fazem qualquer coisa para obter dinheiro, na religião dos Òrìsàs não é diferente todos os dias recebemos notícias de mais uma trairagem.
Não é surpresa encontrar nas entrelinhas da internet pessoas que se dizem seu amigo, em ato de covardia aos sussurros tentando denegrir a sua imagem mesmo se dizendo seu amigo.
Infelizmente a humanidade tem assistido ao longo da sua história esse tipo de comportamento que a todos envergonha.
A impressão que tenho é que o ser humano está se acostumando com a safadeza.
As pessoa iniciadas na religião tradicional Yorùbá não deveriam ter esse comportamento, essa forma de agir compromete os seus antepassados e envergonha toda a comunidade.
A iniciação em Òrìsà deveria servir para unir as pessoas em benefício da humanidade, buscando o entendimento e o respeito.
O Òrìsà deveria ser cultuado para que as pessoas conseguissem ter uma vida mais tranquila.
Ao contrário disso o que se vê é uma constante disputa pelo poder e nessa luta desenfreada prevalece a maldade, a falta de caráter e a covardia.
Particularmente não concordo com o termo trairagem para designar o comportamento dessas pessoas, a traíra é um peixe muito valente e muito ágil que emprega grande parte de sua energia em busca de alimento.
É errado usar o termo trairagem para designar covardes e vagabundos que tentam prejudicar o trabalho alheio.
O ideal seria chamar esse povo de parasita, esse termo seria mais adequado para esse tipo de verme.
Autor: Olúwo Ifagbaiyin

domingo, 11 de março de 2018

O Òrìşà e o empoderamento dos obtusos.



Autor: Olúwo Ifágbaíyin Agboola



A falta de nacionalismo no Brasil deve estar fazendo com que alguns de nossos compatriotas se revirem no tumulo.

A admiração de alguns de nossos compatriotas pelos americanos motiva o nosso povo a copiar tanto o lado positivo como o lado negativo daquele prospero país.

É bastante comum ver pessoas querendo demonstrar sabedoria, citando exemplos de autores e políticos ilustres americanos como sendo o máximo da sabedoria.

Que diga Ronald Reagan quando assumiu a presidência dos Estados Unidos prometendo visitar a bela cidade de Lima (na ignorância dele) a capital do Brasil.

Aqui copiamos tudo que vem de lá, do boné do basebol à violência motivada pelo narcotráfico e inclusive as igrejas eletrônicas.

Vamos examinar uma dessas ambiguidades tomada em nosso país como exemplo.

O famoso presidente americano Thomas Jefferson, escreveu essa frase quando tinha seiscentos e sete escravos em sua residência.

“Jurei, perante o altar de Deus, eterna hostilidade a toda forma de tirania sobre o espírito do homem.”

A preguiça é uma das maiores responsáveis pelo habito de citar estrangeiros ilustres, limitando assim as pessoas a copiarem frases com palavras sem nenhum sentido e que muitas vezes foram ditas por homens de caráter duvidoso.

Diante desse quadro, a improvisação e a repetição se tornam uma constante castradora de nossa cultura.

Paralelo a isso, a educação e os direitos humanos em nosso país são vitimados pelo descaso das autoridades em um paradoxo escandaloso.

Em nosso país há alguns anos atrás foi usada a palavra egrégora até a exaustão.

Agora é o uso da palavra empoderamento do inglês (empowerment) que nos faz perguntar, o que está acontecendo com o nosso povo que canta nas ruas (que tiro foi esse) enquanto a nação é vilipendiada.

Que arma potente foi usada que conseguiu ferir gravemente a educação e a justiça em nosso país?
Que tiro foi esse, que matou centenas de inocentes nas ruas do Rio de Janeiro ao mesmo tempo que contas na Suíça recebem verbas destinadas a segurança?

Que tiro foi esse que permitiu que esses homens ascendessem ao poder?

Temos que colocar em pratica com urgência mudanças que permitam o combate a corrupção e que punam exemplarmente os responsáveis por toda essa vergonha.

O Brasil se acostumou a impunidade e todos os dias assistimos crimes cometidos contra a Nação e contra a nossa religião influenciados pelo comportamento intolerante de líderes evangélicos.

Como é que alguém explica que um homem como o Macedo permanece impune?

Todos sabem que o trabalho dele é responsável diretamente pelo discurso que identifica o nosso povo como filhos do demônio.

Essas afirmações estimulam crimes contra nós todos os dias.

Todos sabem que eles incitam os ataques que a nossa religião vem recebendo.
Até quando essa barbárie vai ser tolerada?

Quem ganha com o sangue de nosso povo escorrendo pelo chão das casas de Òrìşà.
Será que o poder judiciário vai fazer o seu trabalho?

Quem vai ter a coragem de abrir a caixa preta das igrejas evangélicas?

Quem vai abrir essa cortina que esconde os cadáveres de Bábálòrìşàs e Ìyálóòrìşà que acreditaram que o Brasil era um país justo?

Necessitamos lideranças preparadas para combater o avanço evangélico.

O povo de Òrìşà não aguenta mais a humilhação e as agressões impostas pela Igreja do Macedo.
Chegou a hora de mudar tudo isso definitivamente dando voz ao nosso povo, ocupando os espaços de debate em defesa da nossa fé.

Líderes religiosos devem ter o compromisso de trabalhar pelo desenvolvimento da sociedade e devem ser comprometido com a verdade, se não for assim, não tem sentido.

Sem o homem não existe o sagrado!

Quem vai eternizar os feitos dos òrìsàs?

Será que a nossa religião vai desaparecer?

Pessoas sem acesso a informação não conseguem identificar tudo que está por trás desses homens com um discurso populista, dissimulados e sem escrúpulos.

A educação é a única saída para o nosso povo que infelizmente em grande parte acata os modismo de imagens que envergonham o Brasil.

Por quanto tempo vamos permitir que as Igrejas eletrônicas ocupem espaços para disfarçar os lucros da ilegalidade atacando a nossa religião?

Autor: Olúwo Ifágbaíyin Agboola









segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Globalização e a religião de Òrìsà.



Autor: Oluwo Ifagbaiyin 

Essa semana assisti uma entrevista sobre o Fórum Econômico Mundial de Davos na Suíça, chamou a atenção um comentário sobre a economia dos Estados Unidos da América. Conforme relato fundamentado no departamento do tesouro americano, mais da metade da riqueza daquele país está nas mãos de dez por cento da população.

Diante dessa afirmativa fica difícil não comparar o que está acontecendo com a maior potência mundial e o que acontece em nosso país.

Nos chama a atenção que o Brasil enfrenta exatamente o mesmo problema da maior potência mundial, mais da metade da riqueza do país está nas mãos de menos de três por cento da população.
Conforme o governo americano divulgou desde mil novecentos e vinte naquele país a concentração da riqueza não era mantida com índices tão preocupantes quanto os divulgados no encontro financeiro.

Com a grande transformação que estamos assistindo na economia a sociedade tem seu comportamento alterado.

Tendo em vista que esses números retratam uma tendência mundial, seria importância verificar quais as ações estão sendo estabelecidas para que esse quadro dantesco se modifique.

O governantes paternalistas e populistas desapareceram com o passar do tempo e cada vez mais a população busca em seus líderes a figura de administradores competentes, essa mudanças em países presidencialistas deixaram uma parte da população órfão, criando uma agenda de discussões buscando equilibrar o bom senso administrativo com atos humanitários.

 Embora também seja verdade que essas tentativas não modificaram muito a tendência que já vinha se desenvolvendo a duas décadas.

Em meio a esse processo a sensibilidade dos sacerdotes deveria ganhar espaço para equilibrar a espada da justiça em detrimento das decisões administrativas em prol da humanidade.

Infelizmente o que se percebe é que alguns líderes religiosos usaram esse espaço para se beneficiar no cenário internacional criando inúmeras ilhas teocráticas disfarçadas.

A impressão que temos é que talvez leve mais um século para que se veja líderes religiosos influenciar de forma benéfica a política.

Nos últimos anos vimos a força destrutiva de alguns líderes terroristas islâmicos serem manifestados em nome de Deus e em nosso país um grupo evangélico usou da mesma prerrogativa.

Infelizmente eu não vejo diferença entre o prefeito do Rio de Janeiro e o Mulá Akhtar líder do Talibã, disfarçados de religiosos na verdade articulam o sistema político de maneira nefasta as outras religiões.

Ao mesmo tempo que a riqueza se concentra na mão de um pequeno grupo, o poder de barganhar dos corruptores se multiplica em incontáveis ações indetectáveis para a maioria da população.

Por outro lado a desarticulação da sociedade, com o discurso que opõe as classes fomenta questões setoriais que beneficiam grupos e prejudicam o conjunto barrando o universalismo do procedimentos, embora os iguais recebam cada vez mais tratamentos diferenciados o ideal seria que o grande questionamento no século vinte um fosse (como os mais ricos podem auxiliar os mais pobres), o que se está assistindo é um debate da minoria buscando formas para prejudicar a maioria.

Caberia aos líderes religiosos influenciar os políticos á atos humanitários para que em um futuro possa existir dias melhores, porem o despreparo desses sacerdotes termina estimulando os fiéis a uma busca insana para o desesperado ato da ganância.

Homens como o criador da igreja Universal multiplicam de forma vertiginosa os seus bens certificando para os membros de sua congregação que a busca pelo dinheiro é uma orientação divina, desnorteando a doutrina cristão que por dois mil anos pregou sobre a importância da grandeza de espirito.

Não muito longe desse cenário de afirmações infelizes alguns acadêmicos da religião de òrìsà ainda discutem se o Orobó pode ser aberto com faca esquecendo que velhos sacerdotes Yorùbás não tem plano dentário.

Como seria então os rituais no país dos desdentados, a força física da juventude seria a maior expressão do saber?

Essas são discussões desprovidas de intenções que construam uma ponte entre o profano e o sagrado reafirmando que a globalização segue um caminho de devastação na sensibilidade humana independente da religião.

Eu mantenho a ideia que a pobreza do pensar é um fenômeno da globalização, se não fosse assim como Donald Trump teria sido eleito para a presidência dos Estados Unidos e Temer teria se tornado presidente em nosso país.







  Oito bilhões de Deuses    Imaginem oito bilhões de deuses em um conflito incessante. Pensar nessa possibilidade nos remete a uma ideia de ...