"Para começar a falar de Egúngún devemos primeiramente nos posicionar no conceito certo, pois, muitas pessoas no ocidente ainda fazem muita confusão sobre o culto. Egúngún é essencialmente ancestre. Porém, o termo refere-se ao culto dos ancestres mascarados, sendo que dentro da cultura Yorùbá existem muitos cultos baseados nos espíritos ancestrais, para mencionar só alguns seriam, Ẹ̀lúku, Orò, Agemo, Igunuko, Òrìṣà Adimu, etc.
Egúngún é o culto ancestral mais difundido e popular atualmente, ele está presente em quase toda a terra Yorùbá, mas, como os demais seguimentos ele pode mostrar diferenças regionais ou familiares. Sabendo isso, este, como os módulos anteriores, não tem como objetivo, de forma alguma, levar para os leitores uma verdade absoluta. Pelo contrário, toda visão totalitária sobre os cultos de Òrìṣà deve ser rejeitada pelos iniciados, seguidores ou pesquisadores.”
Akogun Ifáṣọlá Ajobi Àgboọlà
Egúngún é uma sociedade secreta, portanto, quem pertence de fato a ela nunca abordará aspectos rituais e litúrgicos. Entretanto, isso não impede que possam ser ditas algumas informações, que não são consideradas Awo dentro do culto. Para começar, nesse sentido, temos que ir ao conceito sobre o que é de fato Egúngún, pois na América só predominou a parte espírita do culto, isso não é enganoso, porém não é uma ideia completa.
Egúngún é Irúnmọlẹ̀, ou seja, um espírito criado por Olódùmarè para controlar alguma coisa na criação, assim com Ọbàtálá, Ọ̀ṣùn, Ọ̀rúnmìlà etc. Egúngún foi criado para ter a função de conectar o ser humano com sua ancestralidade, seria aquele Irúnmọlẹ̀ que dá um sentido de descendência e ascendência na raça humana. Nesse sentido, falar de Egúngún como Irúnmọlẹ̀ seria referir-se à fonte ancestral da humanidade no contexto comunal.
Esse conceito é aparentemente simples, mas não termina por aí, porque dentro do culto Egúngún tem vários aspectos que vai do culto comunal até o ancestral individualizado, e esse último é quem toma mais notoriedade por ser aquele que sai publicamente em festivais e cerimonias públicas.
Nesse seguimento é que encontramos os espíritos chamados de Ará Ọ̀run, que são aqueles ancestrais que por suas virtudes humanas quando viveram, e sua condição espiritual após sua morte, se tornam eternos podendo transitar livremente entre o Ọ̀run e o Ayé, quando sua comunidade os invocam seja para proteção, conselho ou simplesmente festejo. Esse Egúngún tem várias classificações dentro do culto, por sua roupa (Ẹ̀kù Ago), seu temperamento, sua antiguidade, etc.
Cada clã tem seu ou seus próprios Egúngún, nesse sentido o culto se volta mais ao comunal que o individual, já que os Egúngún são normalmente herdados. É assim que poderemos ter na atualidade Egúngún muito antigos e importantes para sua comunidade, cidade ou até sua região.
Além disso, podemos através de normativa e esquema de culto reverenciar toda a ancestralidade de uma pessoa mesmo que seus ancestrais não sejam Egúngún propriamente ditos. Nesse caso, o culto sempre será de forma comunal e específica, liturgicamente falando os chamados Oku Ọ̀run ou Alale entram dentro dessa especificação.
Mas nestes últimos, não é uma exclusividade do culto de Egúngún, pois muitas famílias não tem culto de Egúngún e eles fazem culto a seus ancestrais de qualquer forma. Normalmente no próprio túmulo da pessoa, que por tradição, deverá ser enterrada dentro da casa ou dentro de sua vila, onde ele viveu.
Como podemos notar , para a cultura Yorùbá, a morte é entendida de uma forma muito natural e antagônica ao que acontece nas culturas ocidentais judaico-cristãs, é importante salientar as últimas citadas, já que a maioria dos mitos e confusões que giram em torno do culto de Egúngún, na realidade não nascem na terra mãe da cultura dos Òrìṣà e sim na América, oriundos de mãos, de conceitos superficiais, baseados na influência cultural do novo mundo.
Como foi mencionado anteriormente, Egúngún em si é um Òkú, mas nem todo Òkú é Egúngún. Uma pessoa para se tornar Egúngún, tem que reunir requisitos, um deles é gerar descendência. Isso pode ser polêmico na América, mas aqui estamos falando da raiz do culto. É uma questão lógica, uma pessoa que em vida não tem descendentes, nunca será ancestral de ninguém, portanto dentro do culto Egúngún, a visão de consanguinidade prima ante a empatia de sociabilidade com uma pessoa que mereça culto pós morte.
Temos que lembrar que na cultura dos Òrìṣà, a maioria dos seguimentos estão voltados à ideia de família e clã sanguíneo, lógico, isso não inibe a alguém de fora em ser aceito por aquele clã, mas não podemos nunca confundir as coisas, sangue e sangue sempre.
Outra questão importante que tentaremos desmistificar é a ideia errônea que se tem sobre a mulher dentro do culto, isso também pode ser controvertido, mais existe um ditado que diz “uma mentira repetida mil vesses, se tornara verdade”, a mulher pode sim pertencer ao culto sem problema algum, o que acontece é que a mulher não pode ser iniciada para Egúngún, (salvo exceções por condições de nascimento) e aqui é que se confundem as coisas. Na pratica de Òrìṣà na terra Yorùbá, iniciação é algo relativo, com isso tento explicar que, uma pessoa muitas vezes não precisa se iniciar para pertencer e funcionar dentro de um seguimento, isso acontece muitas vezes e em alguns cultos, sem nem sequer existe iniciação.
Agora, temos que definir o que seria iniciação. Iniciação é o processo completo pelo qual um indivíduo passa para renascer com uma nova identidade outorgada por aquela divindade. Assim, existem coisas que, além das diferenças familiares ou regional de linhagem, não poderão faltar.
No caso da mulher, ela entra para o culto mais não vai ter uma identidade e não vai funcionar como líder do culto. Isso não impossibilita que ela faça parte da maioria dos rituais da sociedade, assim como muitos homens que pertencem mais não são Oje (Iniciados). Com as mulheres ocorre a mesma coisa, elas tomam Ìmulẹ̀ (pacto), coisa que na América, muitas vezes por ignorância, ou necessidade de se fazer entender por pessoas leigas, se confunde com iniciação.
Quanto às limitações da mulher dentro do culto, isso pode variar de clã para clã, em todas minhas pesquisas, quase a totalidade dos casos sempre são menos limitantes que os acessos, a mulher dentro de culto é insubstituível por razões espirituais que infelizmente não posso mencionar aqui, mas do que se pode mencionar, encontramos a figura da Ìyá Àgan, cargo preponderante dentro da sociedade Egúngún, ela representa a única mulher que tem acesso à poder ver alguns segredos, porém nunca poderá falar com as outras mulheres.
Conforme explica o Odu Ifa Owonrin Aseiyn, Ìyá Àgan é uma posição mais espiritual do que hierárquica, que normalmente é apontado para algumas mulheres de forma predestinada, Yeyesorun, Ato, entre outros são cargos femininos relevantes, mais o que toda mulher nunca poderá, além do cargo que ela tenha, é saber ou presenciar os rituais que antecedem a aparição pública de Egúngún.
Para citar uma origem ao culto de Egúngún poderemos citar vários Odu Ifa, como por exemplo: Ogbe Wehin, onde menciona a Ile Ife como sendo a primeira cidade onde os Abala (Panos de cores) apareceram. Esse Odu fala que Egúngún veio do Ọ̀run enviado por seu irmão mais velho Oro Lewe, mas Egúngún foi tão bem recebido e aclamado pelas pessoas que esqueceu a missão encomendada, obrigando seu irmão Oro a vir buscá-lo; ou o Odu Ogbe Sa onde fala da cidade aonde se assentaram os primeiros seguidores chamada Oje após eles acalmarem um terremoto na terra; Oturupon meji por exemplo, fala de um dos símbolos de Egúngún conhecido como Ìṣán, que depois de passar por uma árdua preparação com rituais específicos, vai servir como uma peça chave no Ojúbọ Egúngún (Lugar de culto). Mas além desses e muitos outros Odu, aquele que mais explica o culto como se conhece hoje é o Odu Ose Olosun.
Neste Odu, Ifá fala assim:
E
bu si ile
E
gba re re
Awo
Egúngún
Lo
difa fun Egúngún
Nijo
ti ko ri eni kan ba sere
Ifa
ni, ki o toju
Opolopo
Eko
Ki
o toju olele
Ki
o toju akara
Ki
o toju obi
Ki
o toju aso alari
Ki
o toju ore atori
Tradução:
Coloque no chão
Pegue aquilo para a
boa sorte
O awo de Egúngún
Consultou Ifá para Egúngún
O dia que ele se
sentia sozinho e não tinha ninguém lhe acompanhando
Ifá falou que ele devia
reservar muito Eko
Devia reservar Olele
Devia reservar Akara
Devia reservar Obi
Devia reservar Pano
colorido
Devia reservar varas
de Atori
A história conta que um personagem mítico chamado Lagbookun foi enviado para acomodar a situação no planeta Terra a pedido de Ọ̀rúnmìlà, já que este era quem levava as reclamações dos humanos ante Olódùmarè nesse período, após Lagbookun chegar, ele foi muito efetivo, em retribuição Ọ̀rúnmìlà deu sua filha para ele se casar.
Ela se chamava Mode, Ọ̀rúnmìlà enviou, juntamente com Mode, peixe e rato como oferenda para Lagbookun. Quando Lagbookun viu Mode, ele ficou apaixonado, começou a comer do peixe e do rato, e a convidou para viverem juntos. Mode aceitou, depois de um tempo ela ficou grávida e teve um filho chamado Ologbojo.
Ologbojo no período da infância tinha contato com seu pai, mais conforme passava o tempo, Lagbookun cada vez vinha menos para a terra, Ologbojo começo a sentir a falta de seu pai e foi quando, já mais velho, decidiu ir consultar com Ifá. O Odu que apareceu foi Ose Olosun, e ele foi orientado a fazer um Ẹbọ com Ẹ̀kọ, Àkàrà, Ọ̀lẹ̀lẹ̀, Obì, Pano de cores, e varas de Àtòrì. Ele também foi recomendado a levar o Ẹbọ para sua casa e deixar no chão frente a mesma, mas ele tinha se que enrolar no pano, e chamar seu pai. Ologbojo seguiu as indicações seriamente, e no momento que se enrolou, Lagbookun desceu por uma corrente do Ọ̀run e se encontrou com seu filho.
Ologbojo contente foi para a casa de seus Awo, e eles lhe explicaram que desde aquele dia ele deveria se cobrir para se reencontrar com seu pai, e que deveria fazer uma vez no ano aquilo para que seu pai o apoiasse para sempre, foi assim que Ologbojo se fez adulto e muito próspero.
O Ìtàn narrado acima explica uma das partes dentro do culto a Egúngún, entretanto, por outro lado, derruba o mito sobre as famosas roupas que dançam sozinhas. Sem eu falar absolutamente nada, dá para perceber que isso é falso. O culto de Egúngún não tem o propósito de servir como uma demonstração de poder paranormal, ou alguma outra coisa que pretenda impressionar os leigos, ele serve para muitas coisas que deveriam ser mais bem aproveitadas, menos para isso.
Devemos compreender que nenhum iniciado irá falar sobre o assunto das roupas, porque isso é considerado um dos maiores segredos da sociedade, mas não é por essa razão que as pessoas devem perder o senso comum. Um outro Odu que fala sobre este segredo e Owonrin Oloje.Neste Odu, Ifá fala assim:Owonrin
sogbe awo lode Aye
Owonrin
sogbe awo lode Orun
A
dia fun Agan eluju
Eyi
ti mo araye fedi e ri
Ebo
ni won ni ko waa se
O
si gbebo mbe o rubo
Igi
igbale le ri o
Igi
igbale
O
omode kii ri Agan were
Igi
igbale le ri o
Tradução:
Owonrin
sogbe é o
Awo do povo da terra
Owonrin
sogbe é o
Awo do povo de Orun
Elos consultaram Ifá para Agan
Eluju
Quando estavam
conspirando para revelar seu segredo
Foi aconselhada a
fazer ebo
Ela ouviu e o fez
Agora, a árvore de Igbale só vocês podem ver
Só a árvore
Nenhuma criança
poderá saber o segredo de Agan
Só a arvore
Egúngún é invocado para ter filhos, para proteção, para saúde, para solucionar pleitos familiares, etc., mas quando afirmo que ele é invocado, não estou me referindo a ele aparecer publicamente, ele irá ser venerado e suplicado no Ojúbọ da família normalmente em rituais internos. Egúngún normalmente aparece publicamente uma vez ao ano, porém tem alguns Egúngún muito antigos ou fortes que aparecem a cada dois anos, e outros mais raros podem aparecer a cada cinco ou dez anos.
As festividades de Egúngún anuais são chamadas de Ọdún Egúngún, e nunca duram menos de 3 dias, tendo casos que podem durar até 28 dias. Cada dia, desde o começo até o final, tem uma finalidade e existem rituais que devem ser cumpridos rigorosamente para garantir um ano bom para a família toda.
A maioria desses rituais são realizados dentro do Ìgbàlẹ̀ (espaço determinado de culto a Egúngún), neste espaço ficam os Ojúbọ, Eku ago, e outros implementos importantes para o culto.
Dependendo da tradição familiar, mesmo dentro do Ìgbàlẹ̀, podem existir Ojúbọ para outros Òrìṣà, como pode ser para Èṣù, Ọya, Ọ̀sányìn, ou outros. Antigamente, e ainda em algumas regiões o Ìgbàlẹ̀ é no próprio mato, quer dizer, um lugar pequeno na floresta reservado para o culto. Hoje isso é pouco visto nas cidades urbanizadas, mas ainda assim, sempre é reservado um lugar da propriedade para Egúngún. Ifá explica através do Odu Okanran Nileegun as bençãos sobre a veneração regular a Egúngún, quando o próprio Ọ̀rúnmìlà foi prospero venerando Eegun.
Neste Odu, Ifá fala assim:
O
bo´de sile, wole Egúngún lo
A
dia fun Orunmila
Baba
nsawo lo sile Alapinni
Ebo
ni won ni ko waa se
O
gbebo o rubo
Iya mi loje
Baba
mi loje
Emi
naa Atinukola, omo Edu
E
ma ta mi loje
Mo
m´awo
Tradução:
Aquele que se quita
as contas de Ifá
Para entrar na casa
de Egúngún
Foram os que
consultaram para Orunmila
Quando iria na casa
de Alapinni para trabalhar Ifá
Recomendaram fazer ebo
Ele o fez
Minha mãe tem Oje
Meu pai é Oje
Eu sou Atinukola o filho de Edu (Orunmila)
Não podem me enganar
sobre Oje
Eu conheco o Awo
O verso anteriormente exposto explica que o culto de Ọ̀rúnmìlà (Ifá) e o culto de Egúngún são próximos, não existe impedimento ou contradição alguma sobre eles. Por outro lado, o mesmo verso também deixa claro que um Awo Ifá deve conhecer o segredo de Egúngún, ser iniciado em Ifá não faculta a pessoa dentro da sociedade Egúngún, pode existir a possibilidade, e existe de fato, que a pessoa seja um excelente Bàbáláwo e ele não tenha conhecimento nem treinamento dentro de Egúngún.
Por essa razão, e por tratar-se de um culto ao qual investi muitos anos de estudo e vivência, sinto a obrigação de deixar um mensagem para finalizar o presente material informativo: ̶ se qualquer pessoa pretende se iniciar, tenha presente o que aqui foi dito, e procure um sacerdote credenciado e autorizado em uma comunidade que tenha culto ativo. Infelizmente muita coisa que se vê no dia a dia certamente não é Egúngún, pelo bem da tradição, por seu bem, pesquise antes de se decidir.
Egúngún ara orun kin kin , abala arago ni gbale
Omo ere l´apa
“Egúngún habitante do Ọ̀run, aquele que tem pano
comprido e o rastreja no chão
O
filho da piton de Apa”
Gbogbo moriwo tuwo´lewo
Iwooo!!
“Saudacao para Egúngún”
Que Egúngún nos bendiga a todos.
Akogun Ifáṣọlá Ajobi Àgboọlà
AWODIRAN; A. Ifá, Ohun enu Olódùmarè
AWODIRAN; A. Ifá Ohun Ijinle Aye
EPEGA; A. A. Oráculo Sagrado de Ifa
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SIKIRU SALAMI
*Dicionário Yorùbá (Nagô) Português
Eduardo Fonseca Júnior
*A Enxada e a Lança
Alberto da Costa e Silva
“Não me pergunte o que Ifá está fazendo por você sem que você saiba me dizer, o que você está fazendo pelo Ifá!”
Olúwo Ifábaíyin Awolola Agboola