quarta-feira, 10 de setembro de 2025

Por que o Ifá é indicado para quem segue a Umbanda?

 



Por que o Ifá é indicado para quem segue a Umbanda?

Quando me pediram para escrever sobre a Umbanda e o Ifá, pensei muito antes de aceitar.

Ao olhar para trás, vejo os caminhos que percorri: escrevi mais de mil e quinhentos textos, gravei milhares de áudios, sempre com coragem e determinação. Então, por que não aceitar mais um desafio?

Falar da proximidade entre duas tradições sem deixar que se confundam e sem perder a essência de cada uma é um feito complexo. A sorte é que tenho uma memória muito boa e me lembrei de uma conversa que tive com o Baba Niyi (meu Oluwo) em janeiro de 2011.

Em uma tarde de sábado, eu e Ifakemi fomos visitar meu Oluwo, que estava atendendo, e ele nos pediu para aguardar, pois estava terminando uma consulta de uma senhora que era da Umbanda. Quando a senhora saiu, meu Oluwo disse: “Esse espírito que ela tem é bom.” Esperei a senhora ir embora e retomei o assunto, perguntando por que o espírito que a senhora cultuava era bom.

Ele, com aquele português atrapalhado que é sua característica, respondeu: “Ele é bom porque trouxe ela no Ifá para resolver um problema que ele não tinha como resolver.”

Entendi, então, que uma religião não é melhor que a outra; cada uma atua dentro de princípios que dizem respeito à sua ancestralidade. Essa situação que me lembrei com meu Oluwo permitiu que eu desenvolvesse este texto com mais facilidade. O Ifá e a Umbanda, embora nascidos em contextos diferentes, dialogam em sua essência espiritual.

O Ifá, tradição ancestral da cultura yorùbá, organiza o mundo através do oráculo, dos versos do Odù e da sabedoria dos Babalawos. A Umbanda, religião brasileira, reúne elementos africanos, indígenas e cristãos, manifestando-se nos guias espirituais, nos pontos riscados e nos cânticos que vibram força e fé.

Entre esses caminhos, um dos mais conhecidos são os Pretos Velhos: espíritos de sabedoria com conhecimento que atravessa gerações. Eles são ecos de vozes vindas da África: Bantus, Nagôs, Yorubás — homens e mulheres que trouxeram, na memória e na alma, a força da tradição oral.

Nosso povo é versátil, criativo e devoto, expressando no seu sentir a mestiçagem, que termina sendo retratada com naturalidade. Osaala, Osun, Sango, Ogun, Oyá — palavras yorùbá comuns no Ifá e na religião de Orisa — são tomadas pela Umbanda com a propriedade daqueles que reverenciam seus antepassados. Na Umbanda, esses nomes também vivem. Cada ritual é parte de um mosaico de histórias que trazem, na reintegração do antepassado, um saber antigo no novo mundo e em uma nova religião. O ilèkè yorùbá (fio de contas) também está presente na Umbanda, e o processo de consagração é semelhante.

Nas duas religiões, o templo é a própria natureza: rios, mares, montanhas, árvores e cachoeiras são moradas do sagrado. Embora a alma yorùbá seja a influência mais profunda, a Umbanda também é filha de outros povos. Por isso, o diálogo entre Ifá e Umbanda não é um encontro de diferenças, mas de complementaridades.

Autor: Oluwo Ifagbaiyin Agboola

O Ifá de Ariano Suassuna

 




O Ifá de Ariano Suassuna

Quando eu lancei a proposta do Ifá Nacional não me detive ao fato de que quando postamos textos na rede social o trabalho é acessado por pessoas dos mais diversos níveis intelectuais e o risco de crítica existe a todo momento, mas daí ter paciência para assistir comentários de pessoas completamente ignorantes é um exercício que talvez eu não esteja preparado.

Para entender o nacionalismo temos que saber que existe várias formas de nacionalismo, embora de um modo geral ele seja representado por um sentimento de valorização, marcado pelo amor a uma nação, não confundir com patriotismo que é uma outra ideologia.

O nacionalismo visa combater o imperialismo e o sentimento colonialista, daí falar de independência é outra coisa. Autonomia é completamente diferente de independência.

O Ifá Nacional não quer ser independente do Ifá Nigeriano, o projeto propõe autonomia e reconhecimento considerando que infelizmente alguns brasileiros receberam oye no Ifá e não tem autorização para fazer iniciações.

Da forma que eu enxergo o Ifá é uma incoerência dar um oye para um Bàbáláwo que só poderia ser ocupado por quem tem autonomia e poder de decisão, sem lhe permitir que faça um itefá.

Ariano Suassuna criou o Movimento Armorial, a ideia desse brilhante escritor era valorizar a cultura nordestina e brasileira como parte principal de um raciocínio que algumas pessoas definem como nacionalismo e que outras identificam como forma de pensar ultrapassada.

Se Ariano Suassuna fosse um Bàbáláwo ele defenderia a tese que para se tornar um sacerdote com autonomia diante do pensar de alguns Yorùbás o sujeito deveria ter coragem, determinação e formação. O grande escritor brasileiro diria “Quem não está preparado que não se estabeleça.”

Como as pessoas conseguem confundir independência com autonomia:

Se òrìsàs são Yorùbás.

Se o idioma da nossa religião é Yorùbá.

Se pertencemos a famílias yorubanas. Como é que poderíamos ser independentes?

 Diante desse equivoco eu proponho a criação de uma nova vertente do nacionalismo, o nacionalismo inteligente.

Autor: Oluwo Ifagbaiyin Agboola

 

BÀBÀLÁWO COM MENOS DE CINCO ANOS NÃO PODE INICIAR NINGUÉM, PALAVRA DO PRESIDENTE DO CONSELHO INTERNACIONAL DE IFÁ.

 




BÀBÀLÁWO COM MENOS DE CINCO ANOS NÃO PODE INICIAR NINGUÉM, PALAVRA DO PRESIDENTE DO CONSELHO INTERNACIONAL DE IFÁ.

Aqui está a resposta à pergunta que levantei no início desta semana:

Pergunta: Um iniciado de Ifa ou Orisa com apenas um a cinco anos de treinamento é adepto e conhecedor o suficiente para iniciar outros em Ifa ou Orisa?

Responda por mim Solagbade Popoola:  Os comentários em espanhol foram traduzidos para mim e li todas as respostas em inglês.

Meus amigos, pessoalmente sou da opinião de que um estudo adequado deve ocorrer e que conhecimento suficiente deve ser obtido antes que alguém inicie outra pessoa.

Há muitas coisas que um iniciado Awo ou Orisa pode fazer e aprender antes de iniciar outros.

Por que a pressa em iniciar outros?

Por que não reservar um tempo para viajar para a Nigéria para aprender primeiro por muitos anos ou estudar com aqueles que foram para a Nigéria para estudar?

Qualquer um é bom.

Não vamos tomar atalhos para glorificar meus amigos.

A iniciação é uma mata muito delicada e SÓ deve ser feita por sacerdotes adeptos e experientes.

Mesmo na Nigéria, um Awo ou Olorisa com apenas 5 anos de estudo não tem permissão para iniciar outros por si mesmo.

Um veterano Awo ou Olorisa deve estar presente para dar Ase à cerimônia e garantir que os mais novos estejam fazendo as coisas corretamente.

Também fui informado por cubanos mais velhos que os jovens não poderiam iniciar outros sem a presença dos mais velhos para orientar e liderar a cerimônia.

No entanto, ouvi dos cubanos que isto mudou e que mesmo as gerações mais jovens de cubanos estão a ignorar antigas directrizes e a iniciar outras sem a aprovação dos mais velhos e sem serem devidamente treinadas.

Assim, ao dizer isto, em ambos os sistemas, é desencorajado que iniciados inexperientes e não bem estudados comecem a iniciar outros.

NÃO se deve iniciar outros em Ifa (especificamente) se: 1. O aluno não se formou em seus estudos e recebeu os medicamentos adequados depois de se formar para trabalhar por conta própria e 2. Seu mais velho ou mentor não declarou que está pronto para

iniciar (dá Ase para fazê-lo).

Parece que a pressa em iniciar outros é um problema tanto na Nigéria como no sistema cubano.

As gerações mais jovens têm pressa em ser mais velhas sem passar pelos estágios adequados de aprendizagem.

Isso pode atrapalhar muitos, mas é verdade.

Aqui está a resposta à pergunta que levantei

Meus amigos, pessoalmente sou da opinião de que um estudo adequado deve ocorrer e que conhecimento suficiente deve ser obtido antes que alguém inicie outra pessoa.

Há muitas coisas que um iniciado Awo ou Orisa pode fazer e aprender antes de iniciar outros.

Por que a pressa em iniciar outros?

Por que não reservar um tempo para viajar para a Nigéria para aprender primeiro por muitos anos ou estudar com aqueles que foram para a Nigéria para estudar?

Qualquer um é bom.

Não vamos tomar atalhos para glorificar meus amigos.

A iniciação é uma mata muito delicada e SÓ deve ser feita por sacerdotes adeptos e experientes.

Mesmo na Nigéria, um Awo ou Olorisa com apenas 5 anos de estudo não tem permissão para iniciar outros por si mesmo.

Um veterano Awo ou Olorisa deve estar presente para dar Ase à cerimônia e garantir que os mais novos estejam fazendo as coisas corretamente.

Here is answer to question I raised earlier this week:

Question: Is an Ifa or Orisa initiate with only one to five years of training adept and knowledgeable enough to initiate others into Ifa or Orisa?

Pregunta: Es un iniciado a Ifa o Orisa con solamente 1 a 5 anos de entrenamiento suficiente sabio para estar iniciando a otros a Ifa o Orisa?

Answer by me Solagbade Popoola:  I have had the comments in spanish translated to me and have read all english responses. My friends, personally i am of the opinion dat proper study must occur and sufficient knowledge must be had before anyone initiates another person. There are many things that an Awo or Orisa initiate can do and learn before initiating others. Why the rush to initiate others? Why not take the time to travel to Nigeria to learn for many years first or study with those who have gone to Nigeria to study? Either is good. Lets not take short cuts to glory my friends. Initiation is a very delicate mata and should ONLY be done by adept and well experienced priests. Even in Nigeria an Awo or Olorisa of only 5 years of study is not permitted to initiate others by him or herself. An veteren Awo or Olorisa must be present to give Ase to the ceremony and ensure da younger ones are doing things correctly. Ive also been shared by older cubans dat youngsters could not initiate others without their elder present to guide and lead the ceremony. Ive heard from the cubans however that this has changed and even younger generations of cubans are ignoring old guidelines and initiating others without their elders approval and without being properly trained. So in saying this, in both systems, it is discouraged that inexerienced and not well studied initiates begin initiating others. One should NOT be initiating others into Ifa (specifically) if: 1. The student has not graduated from their studies and received the proper medicines after graduating to work on their own and 2. Their elder or mentor has not declared that they are ready to initiate (gives Ase to do so). It appears dat rushing into initiating others is a problem in both nigeria and cuban system. Da younger generations are all in a rush to be elders without going through the proper stages of learning. This may rub many da wrong way but it is true.

Aqui está a resposta à pergunta que levantei no início desta semana:

Pergunta: Um iniciado de Ifa ou Orisa com apenas um a cinco anos de treinamento é adepto e conhecedor o suficiente para iniciar outros em Ifa ou Orisa?

Responda por mim Solagbade Popoola:  Os comentários em espanhol foram traduzidos para mim e li todas as respostas em inglês.

Meus amigos, pessoalmente sou da opinião de que um estudo adequado deve ocorrer e que conhecimento suficiente deve ser obtido antes que alguém inicie outra pessoa.

Há muitas coisas que um iniciado Awo ou Orisa pode fazer e aprender antes de iniciar outros.

Por que a pressa em iniciar outros?

Por que não reservar um tempo para viajar para a Nigéria para aprender primeiro por muitos anos ou estudar com aqueles que foram para a Nigéria para estudar?

Qualquer um é bom.

Não vamos tomar atalhos para glorificar meus amigos.

A iniciação é uma mata muito delicada e SÓ deve ser feita por sacerdotes adeptos e experientes.

Mesmo na Nigéria, um Awo ou Olorisa com apenas 5 anos de estudo não tem permissão para iniciar outros por si mesmo.

Um veterano Awo ou Olorisa deve estar presente para dar Ase à cerimônia e garantir que os mais novos estejam fazendo as coisas corretamente.

Também fui informado por cubanos mais velhos que os jovens não poderiam iniciar outros sem a presença dos mais velhos para orientar e liderar a cerimônia.

No entanto, ouvi dos cubanos que isto mudou e que mesmo as gerações mais jovens de cubanos estão a ignorar antigas directrizes e a iniciar outras sem a aprovação dos mais velhos e sem serem devidamente treinadas.

Assim, ao dizer isto, em ambos os sistemas, é desencorajado que iniciados inexperientes e não bem estudados comecem a iniciar outros.

NÃO se deve iniciar outros em Ifa (especificamente) se: 1. O aluno não se formou em seus estudos e recebeu os medicamentos adequados depois de se formar para trabalhar por conta própria e 2. Seu mais velho ou mentor não declarou que está pronto para

iniciar (dá Ase para fazê-lo).

Parece que a pressa em iniciar outros é um problema tanto na Nigéria como no sistema cubano.

As gerações mais jovens têm pressa em ser mais velhas sem passar pelos estágios adequados de aprendizagem.

Isso pode atrapalhar muitos, mas é verdade.

Aqui está a resposta à pergunta que levantei

Meus amigos, pessoalmente sou da opinião de que um estudo adequado deve ocorrer e que conhecimento suficiente deve ser obtido antes que alguém inicie outra pessoa.

Há muitas coisas que um iniciado Awo ou Orisa pode fazer e aprender antes de iniciar outros.

Por que a pressa em iniciar outros?

Por que não reservar um tempo para viajar para a Nigéria para aprender primeiro por muitos anos ou estudar com aqueles que foram para a Nigéria para estudar?

Qualquer um é bom.

Não vamos tomar atalhos para glorificar meus amigos.

A iniciação é uma mata muito delicada e SÓ deve ser feita por sacerdotes adeptos e experientes.

Mesmo na Nigéria, um Awo ou Olorisa com apenas 5 anos de estudo não tem permissão para iniciar outros por si mesmo.

Um veterano Awo ou Olorisa deve estar presente para dar Ase à cerimônia e garantir que os mais novos estejam fazendo as coisas corretamente.

Autor: Oluwo Ifagbaiyin Agboola

 

A verdade é o caminho

 




A verdade é o caminho

 

É dever do homem de bem denunciar aqueles que prejudicam o desenvolvimento da Humanidade.

Se uma pessoa é confirmada como Ladrão, você não pode dizer que ela é um Anjo.

Se você esconde a verdade a cumplicidade vai lhe destruir por dentro, a sua paz vai virar agonia.

Não chame o branco de preto, não chame o preto de branco.

Não diga que é noite se é dia, não diga que é dia se é noite.

O maior Ladrão de todos é aquele que rouba a sua fé.

Um Ladrão é um Ladrão, diga para todos que ele rouba.

Autor: Oluwo Ifagbaiyin Agboola

ISEFA SÓ NÃO EXISTE PARA IDIOTAS

 



ISEFA SÓ NÃO EXISTE PARA IDIOTAS

Ontem tomei conhecimento das declarações de alguns iniciados em Ifá desocupados que passam o tempo todo na internet, que dizem que Isefá não existe.

- Eu não posso ser culpado pela ignorância humana e muito menos pela sua falta de capacidade de entender as diferenças.

No território Yorùbá existe várias maneiras de praticar Ifá.

Em nossa família os rituais são em conformidade com o praticado em Osogbo.

Eu não dou opinião publicamente sobre as práticas de outras cidades por acreditar que devemos respeitar para manter a união e a ética, mas se o desespero para ganhar dinheiro para as compras de natal serve de pretexto para os aloprados de plantão emitirem suas opiniões, segue a baixo a minha resposta.

Ifá é muito claro sobre o comportamento dos iniciados e a necessidade de ter bom caráter.

As Pessoas que não conhecem o Ifá de Osogbo deveriam conhecer um dos maiores Bàbàláwos da atualidade que mora naquela cidade, Agbongbon, o Babalawo Fakayode Faniyi e outros Babalawos como o Araba Awodiran Agboola e o Araba Ifayemi Elebuibon, podem explicar para os desprovidos de informação como se faz um Isefa.

Wiwa laawa Bàbáláwo ko to rubo fun ni.

(Odu Ejiogbe)

We look for Bàbáláwo to perform sacrifice for you.

Message.

1. A good Bàbáláwo doesn't advertise himself.

2. A good Bàbáláwo will be searched for even if he lives under the soil.

3. A good Bàbáláwo doesn't use any other method to read people other than òpèlè or ikin ifa or any other form of divination approved by Ọ̀rúnmìlà.

4. A good Bàbáláwo doesn't boast that he can turn daylight to midnight.

5. A good Bàbáláwo doesn't scare, harass, and intimidate people with fabricated prophecy to enrich their pockets.

6. A good Bàbáláwo doesn't coerce people into doing ebo (sacrifice ).

7. A good Bàbáláwo doesn't lie to solve his financial predicament.

8. A good Bàbáláwo shall always be rewarded for dedication and righteousness.

If you belong to any of these negative categories like someone (fake Bàbáláwo) tried to do to my cousin, you better stop for your own good before the wrath of the gods descend on you.

Those who have ears, let them hear.

Stay blessed all good people.

From Àràbà of Oworonsoki Kingdom, Lagos Nigéria.

(Português)

1. Um bom Bàbáláwo não se anuncia.

2. Um bom Bàbáláwo será procurado, mesmo que viva sob o solo.

3. Um bom Bàbáláwo não usa nenhum outro método para ler pessoas que não sejam òpèlè, ikin ifa ou qualquer outra forma de adivinhação aprovada por Ọ̀rúnmìlà.

4. Um bom Bàbáláwo não se vangloria de poder mudar a luz do dia para meia-noite.

***5. Um bom Bàbáláwo não assusta, assedia e intimida as pessoas com profecia fabricada para enriquecer seus bolsos.

6. Um bom Bàbáláwo não obriga as pessoas a fazerem ebo (sacrifício).

7. Um bom Bàbáláwo não mente para resolver sua situação financeira.

8. Um bom Bàbáláwo sempre será recompensado por dedicação e retidão.

Se você pertence a alguma dessas categorias negativas como alguém (falso Bàbáláwo) tentou fazer com meu primo, é melhor parar para o seu próprio bem antes que a ira dos deuses caia sobre você.

Quem tem ouvidos, ouça.

Fique abençoado todas as pessoas boas.

(Araba Awodiran Agboola)

- Quando um idiota diz que não existe Isefá ele está de olho nas mais de oito mil pessoas que eu fiz esse ritual ou que fiz itefa.

A falta de dinheiro explica isso.

Tudo é muito simples.

-Se a você quer aprender a Fazer Isefa procure um Babalawo de verdade.

Autor: Oluwo Ifagbaiyin Agboola

Escola superior de Ifá

 


Escola superior de Ifá

Aos alunos da Escola Superior de Ifá (ESI).

Hoje estamos retornando para o Curso de Bàbáláwo e Iyanifa após as Festividades do Festival de Osun.

Como todos já sabem hoje eu sou o Ááre Awo of Àràbà Awodiran Agboola isso quer dizer que eu sou o chefe de todos os Bàbáláwo da

família Agboola.

Essa grande honraria foi uma determinação de Orunmila, uma determinação de Baba Ajobi que está comprovada em um vídeo com quase noventa minutos, além disso essa determinação foi testemunhada por vários Bàbáláwos e Iyanifas. 

Confesso que eu nunca imaginei ocupar uma função de tanta grandeza e de tanta responsabilidade.

 Eu fico mais confortável como Diretor da Escola Superior de Ifá, eu fico mais à vontade sendo o Oluwo Ifagbaiyin, fico mais tranquilo sendo aquele que idealizou o Projeto Ifá é para todos. Mas quis o destino escolhido por mim no Orun ou uma determinação de Orunmila que eu fosse reconhecido como esse líder que representa essa família tradicional do Ifá da Nigéria.

Ocupar essa função, receber esse título, é uma grande responsabilidade, é carregar nos ombros o peso de representar aquele que eu considero o maior Bàbáláwo da atualidade (Àràbà Awodiran Agboola), por essa razão prometo honrar e defender a herança de nossos ancestrais com honestidade,

 dignidade e responsabilidade.

 Hoje retomamos as aulas de nossa Escola que atende pessoas de mais de dez países totalizando mais de seis mil alunos.

Hoje volto ao trabalho que, talvez, tenha me levado a essa grande deferência por parte do nosso Àràbà, foram muitos anos, muitas pessoas, um total que ultrapassa oito mil pessoas.

São sessenta e quatro anos de iniciado, é uma história, é uma vida dedicada ao orisa.

 A emoção do último dia 26 de outubro ainda toma o meu corpo e o meu pensar, insistindo em me lembrar a cada minuto a responsabilidade que me foi atribuída.

 Obrigado ao espírito que me acompanha todos os dias, meu pai, meu exemplo de vida Araba Akano Fashina Agboola. 

Obrigado ao meu Oluwo Oloye Oyeniyi Awolola Agboola.

Obrigado ao nosso Akoda Oloye Fatokun Fashina Agboola.

 Obrigado ao nosso Aseda Oloye Oyeyefa Agboola.

Obrigado ao meu querido amigo e professor, meu mestre Àràbà Awodiran Agboola. 

Obrigado a todos Orisas.

Obrigado Orunmila!

Ááre Awo of Àràbà Awodiran Agboola

  Oloye Oluwo Ifagbaiyin Agboola

Tradução

Aboru aboye abosise

Ifáand the hierarchy.

Author: Oluwo Ifagbaiyin Agboola

Much has been said about the hierarchy in the cult of orisa in Brazil, this contributes to the enrichment of information about the Afro-Brazilian religion, but unfortunately it is very rare to find reliable information about the hierarchy in the cult of Ifá, so in an attempt to contribute to the information available in our country we are sharing the guidance we received in Yoruba territory.

- First echelon, group known as Iwarefa.

 ARABA (Oluawo)

The title of Araba is the most important within the cult of Ifá. Normally, in Yoruba lands, an Araba is chosen based on three criteria:

-Unquestionable knowledge

-Immaculate conduct

-Unanimous support

The Araba represents the group of Babalawos of a city or country. This leads us to the following conclusion: cities with a larger population of Babalawos have a more demanding selection criterion than cities with smaller populations.

In a large city, for a Babalawo to become an Araba, he will be questioned by a larger group of priests.

These questions can last for days, and only when all the Babalawos are satisfied with the answers will the date of the ceremony be set.

Note: in a very small city with a very small group of Babalawos, the choice of an Araba can be immediate, as long as there is support from the group.

 There is also an affectionate way of titleing the oldest Babalawo in an Ile Ifá that is often confused with the above, since affectionately the oldest of the priests within the family can be called Araba, it is important not to confuse this family title restricted to the family home with the Araba of a city or country.

AKODA

Babalawo Agbalagba prepared to replace the Araba in case of death, immediately assumes the position of Araba, maintaining the rituals even during the period of mourning.

ASEDA

Babalawo Agbalagba, the third in the hierarchy, prepared to replace the Akódá.

ÁÁRE AWO

A babalawo with unquestionable responsibility and honesty, leader of the babalawos in Ile Ifá.

A babalawo trusted by the Araba, he assists the Akoda, the Aseda and the Awise to represent the Araba in religious ceremonies and events.

AGBONGBON

Babalawo specialized in Oriki, considered the family memory, capable of reciting the knowledge contained in the verses of Ifá for days and nights.

ERINMI

Babalawo with unquestionable knowledge of the secret rituals in Ile Ifá.

 AGIRI

Experienced babalawo with deep knowledge of odu.

AWISE

In Brazil, the title of Awise was incorrectly publicized. An Awise speaks on behalf of the family, authorized by his Oluwo or Araba. Therefore, he must be a very experienced Babalawo.

- Second echelon in Egbe Ifá.

ALAKEJI

This title can only be used by a very experienced Babalawo. He replaces the Oluwo within Ile Ifá in all situations, except initiations.

ALARA

Experienced Babalawo, specialist in the relationship with initiates and initiations in general.

OKUNMERI

Babalawo specialist in internal ceremonies.

AGUNSIN

Experienced Babalawo who accompanies the first echelon in external rituals or celebrations, responsible for the movement of the members of Egbe Ifá.

ARANISAN

Experienced Babalawo who guides the ceremony before Osun, in the itefa ritual.

 AMUKINRO

Experienced Babalawo who guides initiates within Ile Ifá in ceremonies where ikin is consulted.

KAWOLEHIN

Experienced Babalawo who guides initiates in internal and external rituals and celebrations.

OLUWO

There are two different titles described by the word Oluwo, one within Ifá and another within Ogboni society immediately superior to the title of Apenna in the hierarchy.

In this approach we will analyze the title restricted to the cult of Orunmila.

The Oluwo may or may not be chosen from among the positions mentioned above.

The Oluwo is a Babalawo who has authorization to initiate other Babalawos, we should not confuse him with Olodu, (Babalawo who has the settlement of Iya Odu), the isolated fact of having Iya Odu does not make him an Oluwo.

 The Oluwo is the priest who is responsible for the itefa and Ìtélodú ceremonies, so all the situations that I will describe must have the authorization of the Oluwo:

-Consulting Ifá with opele or ikin.

-Submitting to ebó or etutu.

-Participating in initiations or celebrations related to the cult of Orunmila and Orisa.

-Performing initiations and consultations.

OJUGBONA

The Ojugbona is the Babalawo who participated in the initiation and whose function is to train, but does not have the power to authorize the new awo to perform initiations or consultations.

BALOGUN

Balogun is a very important title; the Babalawo chosen for this role must be very experienced in dealing with issues involving rituals and the internal and external relationships of the family, with regard to the protection of Ile Ifá and its members.

 SOKINLOJU

This title should be given to an old Babalawo within the Egbe, a kind of observer with the authority to correct errors and procedures in the day-to-day running of Ile Ifa.

AKOGUN

This title can only be given to an experienced Babalawo, normally the Akogun assists or replaces the Balogun.

SUREPAWO

This title can be held by a young Babalawo, the Surepawo is in charge of payments, purchases and tasks outside of Ile Ifa.

ASAWO

A young Babalawo or Awo kekere who assists the Surepawo.

IYANIFA

The name Iyanifa is often confused, considering that it can be used in two different situations.

-Iyanifa (the one who possesses ifá, priestess), also known as Iyaonifa.

-Iyanifa (any woman subjected to itefa).

 IYA APETEBI

- In the traditional Yoruba religion, Iya Apetebi is the wife of the Babalawo.

Note: normally, the Iya Apetebis must be initiated in Osun.

IYANIFA IYA APETEBI

In the case of Iyanifa Iya Apetebi (Aiya), wife of the Oluwo of the Egbe Ifá, the requirements are greater due to the change in hierarchy, considering that the title is superior to the others, immediately referring to Iya Apetebi and Iyanifa to the second position within the Egbe Ifá.

IYALODE AWO

Iyanifa, leader of the women in the Egbe Ifá

AJIGBEDA AWO

Iyanifa, experienced assistant to the Iyalode.

 In each family the hierarchy may undergo changes but in general the process is similar, so we must clarify that the expression first and second echelon in our text was used because we could not think of a more appropriate word at the time, at no time with the intention of diminishing or belittling the.Yes the text is correct though in some towns, they have different hierarchy. For your question, your position in the family will be No 3 That is as follows

1.Araba-Oloye Awodiran Agboola

2.Awise- Oloye Oyeniyi Agboola, your Oluwo

3.Aare Awo-- Olúwo Ifagbaiyin

4.Akoda- Oloye Fatokun Fashina

5.Aseda- Oloye Oyeyefa Agboola

This is my creation and it's not binding on other families /groups /towns

But you can claim to be the head as Ààre Awo of your groups worldwide

ÀRÀBÀ - OLÓYÈ AWÓDÌRAN Ọ̀KÁNLÀWỌ́N AGBOỌLÁ

ÀWÍṢẸ - OLÓYÈ OYÈNÍYÌ AWOLỌLÁ AGBOỌLÁ

AKỌ́DÁ - OLÓYÈ IFÁTÓKUN FÁṢÍNÀ

AṢẸ̀DÁ - OLÓYÈ OYÈYẸFÁ AGBOỌLÁ

Stay blessed

(ÀRÀBÀ - OLÓYÈ AWÓDÌRAN Ọ̀KÁNLÀWỌ́N AGBOỌLÁ).

Autor: Oluwo Ifagbaiyin Agboola

 

 




 

Quando eu e Ifakemi decidimos viver juntos, era um período bastante difícil para mim, eu estava me recuperando de um problema de saúde.

 

Eu não tinha carro, não tinha casa e também não tinha dinheiro.

 

Em um domingo a tarde passeando pelo  Shopping Tatuapé eu entrei em uma loja e comprei essas coruja verde e disse para Ifakemi ( essa coruja é a primeira coisa que vamos comprar para a nossa casa, quando nós tivermos uma casa ela vai trazer muita sorte) Ifakemi sorriu e seguimos passeando pelo Shopping.

 

Na verdade, o meu poder aquisitivo só me permitia comprar uma pequena lembrança daquele dia tão importante para nós.

 

Hoje felizmente o número de corujas aumentou.

 

Algumas pessoas podem dizer que é sorte, outras podem definir essa situação como um resultado de um árduo trabalho.

Na verdade, eu acredito que o sucesso é a combinação de tudo isso, mas se eu fosse definir com uma única palavra diria (fé).

 

Autor: Oluwo Ifagbaiyin Agboola

𝐀 𝐥𝐮𝐚, 𝐨 𝐬𝐨𝐥, 𝐚 𝐯𝐞𝐫𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐞 𝐈𝐟á

 


             

 𝐀 𝐥𝐮𝐚𝐨 𝐬𝐨𝐥𝐚 𝐯𝐞𝐫𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐞 𝐈𝐟á


A honestidade, o sacerdócio e a verdade.

A honestidade é uma qualidade de ser verdadeiro, não mentir, não fraudar, não enganar, e deveria ser a principal característica de um sacerdote.

 

Quando uma pessoa procura uma casa de religião para consultar, é isso que ela espera, mas muitas vezes termina pagando para ouvir mentiras, e ser iludida conforme o interesse de quem está manipulando o oraculo.

 

 É difícil acreditar que alguém use o nome de um Orisa em seu próprio benefício, mas isso está se tornando muito comum, em nome dos Orisas atos são proferidos e verbas são liberadas, documentos são assinados, acordos são ignorados, pessoas são iludidas.

 

O indivíduo que é honesto procura agir dentro de uma lógica que implica em manter uma postura digna, coerente com a pratica religiosa que professa.

 

A obediência incondicional às regras existentes, dentro e fora da religião, faz de um sacerdote um exemplo de comportamento, um elemento em permanente destaque, então olhe bem meu colega, a onde você pisa e por onde você transita.

 

Não acorde reclamando porque que a vida não lhe sorri, sem antes examinar o seu comportamento, e as suas atitudes.

 

Não existem um procedimento para burlar a verdade, mudar a realidade, os Orisas jamais mentem, pode até acontecer uma interpretação errada do sacerdote, mas nunca um erro do Orisa, o Orisa não erra e não mente.

 

Exercer o sacerdócio com honestidade em caráter amplo é muito difícil, mas é o mínimo que o Orisa espera de você.

 

 Para muitos, a pessoa honesta é aquela que não mente, não furta, não rouba, que respeita os outros, mas isso só não basta, você deve ser confiável, deve fazer tudo que os Orisas indicam, sem criar artifícios que lhe beneficiem.

 

Se você não consegue ser honesto e conviver com a verdade, não acredite que possa enganar os Orisas, você engana as pessoas, mas os Orisas jamais serão enganados, você está mentindo, mas a verdade sempre aparece.

 

Não estou aqui para julgar ninguém, mas acredito que usar uma pele de cordeiro durante o dia e se transformar em fera durante a noite, não é o caminho.

 

Para ser um sacerdote, você precisa ser verdadeiro, precisa acreditar e praticar tudo aquilo que você indica para as pessoas, caso contrário nada tem sentido.

 

Não julgue as pessoas como idiotas, toda pessoa merece o seu respeito, todos temos um Ori e um Orisa, se você não sabe o que dizer fique calado, mas não minta em nome dos Orisas.

 

Você mentindo está ofendendo os Orisas, está ofendendo seus antepassados. Faça somente o que você está habilitado para fazer, diga somente o que os Orisas estão lhe mostrando, não invente nada, não minta, não crie.

 

 Isso é o mínimo necessário para você se dizer um sacerdote, é o que as pessoas esperam de você, quando lhe procuram para uma consulta, honre a sua religião, honre o seu Orisa, seja digno de seus antepassados, seja honesto.                                                                                                                        

 

Aquele que fala em nome dos Orisas tem obrigação de dizer sempre a verdade!


Autor: Oluwo ifagbaiyin Agboola

O Babalawo Perfeito: João Carlos Martins

 




O Babalawo Perfeito: João Carlos Martins

 

Certa vez, alguém me perguntou: é mais difícil ser Babalawo ou pianista? Essa pergunta, aparentemente simples, me fez parar e refletir. Não é algo que se responde de imediato, porque ambos exigem um nível de dedicação que transcende o comum. Mas, ao pensar profundamente, um nome veio à minha mente: João Carlos Martins, o maior pianista que o Brasil já produziu. Ele não é apenas um músico excepcional, mas um símbolo de persistência, paixão e entrega total à sua arte. Para mim, João Carlos Martins é a personificação do que seria o Babalawo perfeito.

Ser um Babalawo não é apenas uma profissão ou um título. É um chamado, uma missão de vida que exige um grande compromisso com o aprendizado e a conexão com o sagrado. Da mesma forma, ser um pianista do calibre de João Carlos Martins não é apenas tocar notas em um instrumento. É transformar sons em emoções, em histórias, em uma ponte entre o humano e o sublime. Tanto o Babalawo quanto o pianista precisam de algo em comum: uma dedicação que ultrapassa as barreiras do tempo, da dor e das adversidades. E é exatamente isso que João Carlos representa.

João Carlos Martins é conhecido não apenas pelo seu talento inquestionável, mas pela sua história de superação. Ele enfrentou lesões graves que poderiam ter encerrado sua carreira, mas, com uma determinação quase sobre-humana, ele persistiu. Mesmo quando suas mãos não podiam mais tocar como antes, ele encontrou formas de continuar sua paixão, seja regendo orquestras ou inspirando novas gerações. Essa resiliência é uma lição para qualquer pessoa que aspire ser um Babalawo. No caminho de Ifá, há desafios, obstáculos que testam a fé e a paciência. Assim como João Carlos nunca desistiu do piano, o Babalawo perfeito não desiste de sua busca pela sabedoria.

Ser Babalawo exige humildade para reconhecer que, por mais que se aprenda, sempre haverá mais a descobrir. É como beber de uma fonte que nunca seca, uma fonte que transborda conhecimento. Pará o Babalawo, cada verso de Ifá é como uma nota em uma partitura: precisa ser compreendido, sentido e executado com precisão. E, assim como uma sinfonia, quando essas notas se alinham, criam harmonia.

Para o Babalawo, Ifá não é apenas um conjunto de ensinamentos; é paixão, é motivo, é razão. É o que dá propósito à existência, assim como a música dá propósito à vida de João Carlos Martins. Quando ele toca, não é apenas um pianista executando uma peça; é um artista entregando sua alma, transformando cada nota em uma expressão de amor e devoção. Da mesma forma, o Babalawo entrega sua alma a Ifá, usando cada verso, cada ritual, para guiar, curar e iluminar.

Pensando nisso tudo, ele é o Babalawo perfeito porque ele vive sua arte com a mesma devoção que um Babalawo dedicado a Ifá.

Ser um Babalawo perfeito é buscar a sabedoria com a mesma paixão que João Carlos busca a música. É estudar incansavelmente, enfrentar os desafios com coragem e compartilhar o conhecimento com humildade. É transformar a vida em uma sinfonia, onde cada nota, cada verso, cada momento, ressoa com propósito e significado. Ifá é canção, é motivo e a razão.

 

Autor: Oluwo Ifagbaiyin Agboola

ODU OSA IRETE

 





ODU OSA IRETE


 Ọ̀rúnmìlà hí ìyánjú fẹ̀rẹ̀

Mi ìyánjú fẹ̀rẹ̀

Bara-mi-Àgbọnìrègún

Hí bí ẹgbẹ́ ọni

Bá tíì l’ájé

Kí ọni bá ti mọ́ ní

Ṣe ni ojú áa yán ‘ni

 

Ọ̀rúnmìlà hí ìyánjú fẹ̀rẹ̀

Mi ìyánjú fẹ̀rẹ̀

Bara-mi-Àgbọnìrègún

Hí bí ẹgbẹ́ ọni

Bá tíì l’áya

Kí ọni bá ti mọ́ ní

Ṣe ni ojú áa yán ‘ni

 

Ọ̀rúnmìlà hí ìyánjú fẹ̀rẹ̀

Mi ìyánjú fẹ̀rẹ̀

Bara-mi-Àgbọnìrègún

Hí bí ẹgbẹ́ ọni

Bá tíì kọ́’lé 

Kí ọni bá ti mọ́ kọ́

Ṣe ni ojú áa yán ‘ni

 

Ọ̀rúnmìlà hí ìyánjú fẹ̀rẹ̀

Mi ìyánjú fẹ̀rẹ̀

Bara-mi-Àgbọnìrègún

Hí bí ẹgbẹ́ ọni

Bá tíì bí’mọ

Kí ọni bá ti mọ́ bí

Ṣe ni ojú áa yán ‘ni

 

Ọ̀rúnmìlà hí ìyánjú fẹ̀rẹ̀

Mi ìyánjú fẹ̀rẹ̀

Bara-mi-Àgbọnìrègún

Hí bí ẹgbẹ́ ọni

Bá tíì ní ure gbogbo

Kí ọni bá ti mọ́ ní

Ṣe ni ojú áa yán ‘ni

 

Hí ṣùgbọ́n un kàn ni ẹgbẹ́ ọni ṣe

Kì ọni raa yánjú bá an ṣe

Mi mẹ́ mọ ùn k'ẹgbẹ́ ọni ṣe

Kì ọni ráa yánjú bá an ṣe

Bara-mi-Àgbọnìrègún

 

Ọ̀rúnmìlà hí ṣé kí ẹgbẹ́ ọni

Bá ńyánjú kú

Ṣé ojú ikú áa tún yán ọni ni?

 

Ọ̀rúnmìlà said evoked haste

I echoed, evoked haste

Bara-mi-Àgbọnìrègún

He said when your compeer

Lives in affluence

But you do not have

One will want events hasten up

 

Ọ̀rúnmìlà said evoked haste

I echoed, evoked haste

Bara-mi-Àgbọnìrègún

He said when your compeer

Get married in droves

But you can’t have yours

One will want events hasten up

 

Ọ̀rúnmìlà said evoked haste

I echoed, evoked haste

Bara-mi-Àgbọnìrègún

He said when your compeer

Erect modern houses

But you can’t

One will want events hasten up

 

Ọ̀rúnmìlà said evoked haste

I echoed, evoked haste

Bara-mi-Àgbọnìrègún

He said when your compeer

Bears children

But you remain childless

One will want events hasten up

 

Ọ̀rúnmìlà said evoked haste

I echoed, evoked haste

Bara-mi-Àgbọnìrègún

He said when your compeer

Enjoys all round blessings

But you have nothing to point

One will want events hasten up

 

He said one thing however

Will one’s compeer do, and

You will not be in a haste

To be a partaker

 

I do not know that

Which one’s compeer do, and

One will not be in haste

To partake in

Bara-mi-Àgbọnìrègún

 

Ọ̀rúnmìlà said if one’s compeer

Dies in haste – prematurely

Will you be in a haste

To join him?

 

Ifá admonishes us to be patient while we run after material things of life, so we will not encounter premature death.

 

The rate at which the youth of today look for money is quite worrisome. We no longer care about the means, but the end.

Religious houses are not even helping matters. They have bowed to the influence of money. Let us encourage our youths to work diligently and earn a honest living.

 

We pray that Oba Adaniwaye reverse this calamitous trend so our youths will not die prematurely, in their droves.

 

Ọ̀sá Ọlọ́yàán

 

TRADUÇÃO

 

Ọ̀rúnmìlà disse evocou pressa

Eu ecoei, evoquei pressa

Bara-mi-Àgbọnìrègún

Ele disse quando seu concorrente

Vive na opulência

Mas você não tem

Alguém vai querer que os eventos se apressem

 

Ọ̀rúnmìlà disse evocou pressa

Eu ecoei, evoquei pressa

Bara-mi-Àgbọnìrègún

Ele disse quando seu concorrente

Se casem em massa

Mas você não pode ter o seu

Alguém vai querer que os eventos se apressem

 

Ọ̀rúnmìlà disse evocou pressa

Eu ecoei, evoquei pressa

Bara-mi-Àgbọnìrègún

Ele disse quando seu concorrente

Construa casas modernas

Mas você não pode

Alguém vai querer que os eventos se apressem para cima

 

Ọ̀rúnmìlà disse evocou pressa

Eu ecoei, evoquei pressa

Bara-mi-Àgbọnìrègún

Ele disse quando seu semelhante

Tem filhos

Mas você permanece sem filhos

Alguém vai querer que os eventos se apressem

 

Ọ̀rúnmìlà disse evocou pressa

Eu ecoei, evoquei pressa

Bara-mi-Àgbọnìrègún

Ele disse quando seu semelhante

Desfruta de bênçãos em todos os sentidos

Mas você não tem nada para apontar

Alguém vai querer que os eventos se apressem

 

Ele disse uma coisa, no entanto

Será que seu semelhante fará, e

Você não terá pressa

Para ser um participante

 

Eu não sei isso

O que seu semelhante fará, e

Não será que alguém terá pressa

Para participar

Bara-mi-Àgbọnìrègún

 

Ọ̀rúnmìlà disse que se um colega

Morre às pressas – prematuramente

Você terá pressa

Para se juntar a ele?

 

Ifá nos aconselha a sermos pacientes enquanto corremos atrás das coisas materiais da vida, para que não encontremos a morte prematura.

 

A velocidade com que os jovens de hoje buscam dinheiro é bastante preocupante. Não nos importamos mais com os meios, mas com o fim.

As casas religiosas nem sequer estão ajudando. Eles se curvaram à influência do dinheiro. Vamos encorajar nossos jovens a trabalhar diligentemente e ganhar a vida honestamente.

 

Rezamos para que Oba Adaniwaye reverta essa tendência calamitosa para que nossos jovens não morram prematuramente, em massa.

 

Ọ̀sá Ọlọ́yàán

 

(Araba Awodiran Agboola)

Por que o Ifá é indicado para quem segue a Umbanda?

  Por que o Ifá é indicado para quem segue a Umbanda? Quando me pediram para escrever sobre a Umbanda e o Ifá, pensei muito antes de aceit...