O poste
está urinando nos cachorros
A Internet
deu voz aos idiotas, criou o suposto (poder) dos ignorantes e estimulou o (exagero)
dos golpistas.
Esse fato
também aconteceu com a teórica democracia onde pessoas totalmente desprovidas
de informações passam a ser reconhecidos como formadores de opinião.
Nessa
pegada, estudantes de direito viram desembargadores, auxiliares de enfermagem
opinam em cirurgias e frustrados criam sistemas pessoais rotulando a sua
opinião como tradição e verdade.
Como somente
o conhecimento liberto, a humanidade está vivendo a era da alienação.
Quem tem voz
se intitula sábio, ou seja, sábio da verdade que é fruto da sua imaginação.
Pessoas que
no cenário geral não representam absolutamente nada fazem o seu parto dando à
luz a um famoso seguimento criado nos laboratórios da ciência fantasiosa da
invenção.
Diante dessa
situação o despatriado cria o seu próprio avô,
o seu próprio pai, a sua própria constituição além da sua própria
bandeira que serve para enfeitar a sua a retórica que, repetida tantas vezes,
termina parecendo verdade.
Que me
perdoem os professores de português, mas as vezes necessitamos criar um diálogo
de fácil entendimento.
No passado
se dizia que o poste estava urinando no cachorro, hoje o mercado denomina isso
como marketing pessoal.
Na verdade,
o papel aceita tudo e enquanto existir otários os espertos não vão procurar
emprego. Estamos caminhando a passos largos para a consolidação da concentração
de renda, isso se explica porque sempre
vai existir pessoas com criatividade suficiente para iludir a grande maioria.
Ou será que
a grande maioria está se deixando iludir só para não ter o que pensar?
Comodidade? Ou zona de conforto?
Enquanto
isso na terra tupiniquim o olhar continua baixo fixado no umbigo!
O tempo
passa e tudo continua da mesma maneira na política, na economia e infelizmente
na religião.
Todo dia se
projeta de maneira meteórica mais um falso profeta.
Existe uma
máxima que fala sobre os meteoros, (diz a sabedoria popular) que quando eles
estão caindo seu brilho se intensifica, porém quando batem no chão abrem
buracos tão profundos que desaparecem. Embora no período que estão
brilhantes
tenham uma infinidade de seguidores o poste vai continuar urinando nos
cachorros.
Quem tem
ouvidos que ouça, tudo no universo está interligado a dor da favela é sentida
no Morumbi e no Leblon, na Quinta
Avenida e no Champs-Élysées em Paris.
Autor: Oluwo
Ifagbaiyin Agboola.
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