sábado, 3 de setembro de 2011


Oxum e eu, obrigado Orunmila.

Autor: Babalawo Ifagbaiyin Agboola

  Na véspera na minha viagem para Nigéria, alguns amigos me perguntaram qual seria a razão da minha ida ao território Yoruba, respondi que a única razão naquele momento era ver Osun.

Quando cheguei à casa da minha família, na cidade de Lagos, alguns dos meus irmãos,babalawos,me perguntaram qual a razão da minha viagem, e eu respondi,viagei do Brasil para ver Osun.

Depois dessa conversa com meus irmãos,me foi dado carinhosamente,um apelido,"Baba Osun".
Em principio achei um pouco diferente a brincadeira, e não entendi a razão do apelido.

Alguns dias se passaram, e viajamos para Osogbo, eu não sabia o que me esperava, mas sempre que alguém me perguntava, qual a razão da minha viagem  à Nigeria,eu respondia, ver Osun.

No dia da festa, de Osun, tirei varias fotos, fiz vários filmes, e vivi momentos inesquecíveis, consegui em meio a milhares de pessoas chegar à beira do rio, e lavar a minha cabeça, enquanto fazia meus pedidos para Osun.

Depois de varias horas, participando das festividades, decidimos voltar, pretendíamos fazer algumas compras em Ibadan.

Na caminhada de volta, saindo do santuário de Osun,me perdi dos meus companheiros, e nosso grupo foi dividido, por uma estranha situação, vários homens armados,que faziam a segurança de um politico importante, geraram uma certa inquietação, em meio às comemorações,(eu desconhecia o fato de ter acontecido naquela semana um atentado terrorista na capital)me afastei do grupo sem perceber em meio a confusão.  

 Caminhando de cabeça baixa, olhando em minha máquina, as fotos que já tinha tirado,distraido,fui levado pelo destino,ao encontro dela.

Levantei a cabeça, e ela estava diante de mim!

A emoção,não impediu, que eu tirasse uma bela sequência de fotos.

Tudo que eu disse, aconteceu, como por milagre, em meio à confusão, tomei o caminho errado, e fui em direção a um lugar privado,me deparando com a razão da minha viagem. Nesse momento a segurança dela se perdeu,eu também estava perdido, mas ela me encontrou.

Sei que em pouco tempo as fotos aqui postadas, vão correr o mundo, e muitos serão aqueles que vão se dizer, proprietários das mesmas, as fotos podem ser levadas, mas a emoção que vivi jamais alguém vai me tirar.


terça-feira, 28 de junho de 2011



Tem mais caciques que índios, Ifá e orixa.



Autor: Babalawo Ifagbaiyin Agboola

Quem já não ouviu essa  expressão em meio a nossa religião,em São Paulo,com uma pessoa iniciada ifá,tive a oportunidade de conversar sobre isso,e ela me disse que acreditava que qualquer pessoa pode ser um sacerdote de ifá,que é só ter dinheiro e ser iniciado.

Bem esse mesmo equívoco aconteceu durante anos nos cultos a Orisá no Brasil, muitas pessoas por vaidade, ambição ou ignorância, também acreditaram que todos nascem para ser sacerdote.

Então gostaria de perguntar, nas outras religiões não existe adeptos, somente existe a figura do líder religioso?

Se você for a uma igreja, de qualquer outra religião, você vai ver um líder e vários seguidores, na nossa religião, você vai ver um líder e um grupo enorme de pretensos lideres, gravitando à volta, aguardando uma oportunidade de ascender ao poder.

Porque isso se tornou muito comum com o passar do tempo (ter mais caciques do que índios), seria ambição, desinformação ou ganância?

 Existe uma grande parte de pessoas que foram instruídos errados e que acreditam que tudo pode ser assim, como esse meu amigo de São Paulo, que o dinheiro compra o cargo.
Texto: Babalawo Ifagbaiyin Agboola

Na verdade no caso dos iniciados em Ifá, isso é bem diferente do que é propagado, alguns odus indicam a possibilidade que aquela pessoa iniciada se torne um sacerdote no futuro.

Um exemplo clássico, seria alguns odus mejis, que quando de em  uma primeira consulta  em opelé ifá com um Babalawo, certamente confirmam a necessidade de uma iniciação ao sacerdócio.

No culto aos Orisás é exatamente isso, existe alguns odus que identificam claramente a necessidade de uma iniciação, como é o caso de Ofun meji e outros que trazem essa característica, é bem verdade, que a grande maioria não sabe disso e lança mão da chamada intuição para identificar o futuro iniciado como um escolhido dos Orisas.

Todos sabemos que com a geladeira vazia e com a conta da luz atrasada, alguns indivíduos vendem títulos  e recebem mensagens diretas dos Orisas  gerando assim uma falsa expectativa.

O que me deixa triste, não é só o comportamento de tais elementos, mas a falta de informação, se o dinheiro não compra o amor de uma mulher digna, não compra a amizade e um homem de caráter, porque  compraria um destino ligado à religiosidade?

 Existe uma máxima na religião tradicional yoruba, que diz o seguinte:  
   “Quem escolhe o iniciado é o Orisá, e não o é iniciado que escolhe o Orisá.”                                      Se essa regra fosse obedecida em nosso país não haveria mais caciques do que índios. 

sexta-feira, 27 de maio de 2011

 Fé,  Dinheiro, ou  ambição Ifá?

Autor:Babalawo Ifagbaiyin Agboola

Em contato com meus amigos na internet que me procuram buscando orientação religiosa, sinto a dificuldade que algumas pessoas têm para entender a questão da fé e do  dinheiro.

Estão vendo a religião, não apenas como alimento para a sua fé, mas com um caminho para seus ganhos materiais.

Um assentamento de orisá,virou um investimento.
Os menos avisados rezam hoje pensando em acordar ricos amanhã; dentro de pouco   tempo provavelmente será criado um contrato,aonde devera constar o valor aplicado e a pretensão de retorno, juros e lucros de forma bem clara,com possíveis clausulas que gerem uma provável indenização; só nos resta saber quem vai assinar em nome do orisa esse contrato maluco,é verdade que as promessas em nome dos orisas  todos já sabemos quem faz,a desinformação e a ignorância.

Precisamos parar, e analisar melhor a definição do que é ter fé,e como se coloca essa fé dentro de uma religião.

Vejo tantas pessoas diante de um orisá, reivindicar as suas necessidades financeiras, e me pergunto por que isso acontece dentro de nossa religião?

Alguém já viu isso acontecendo em outras religiões?

É raro alguém pedir ao orisá que lhe dê um caminho, que lhe de compreensão e paciência diante dos obstáculos.

Em um momento de dificuldade as pessoas que não forem orientados corretamente podem encontrar  na sua caminhada religiosa obstáculos e  em muitas situações podem terminar fazendo uma interpretação de maneira  errada, outrora crédulo, agora culpa a religião, por acreditar que os orisás não lhe deram o bem material necessário.

Não é errado pedir ajuda ao orisa ,mas a grande maioria das pessoas também deveriam trabalhar bastante e se capacitar para enfrentar as dificuldades da vida moderna, nos dias de hoje mais do que nunca rezar,faz bem.mas trabalhar é fundamental.

Fico me perguntando,até quando poderemos manter essa religião tão linda, com tanta falta de cultura,será que  em um futuro, ainda veremos uma mulher em sua gravidez rezando a Osun por um bom parto, um enfermo clamando a Obaluaiyê   por sua saúde?

Enfim esta sendo difícil, para mim, um praticante da religião, há mais de 50 anos entender o que está acontecendo,me pergunto se as pessoas não deveriam assumir uma postura diferente diante dos orisa.

Algumas pessoas estão se sentindo verdadeiros proprietários dos orisás, chegamos ao ponto de achar que o orisá tem o dever de nos deixar ricos, ou dar caminho para isso,caso contrario,ele não esta mais servindo.

Nós  precisamos  da força dos orisas, para prosseguir diante as dificuldades, mas tornar isso um negocio é inconcebível.

quinta-feira, 5 de maio de 2011


A descoberta do ORISÁ




Autor: Iya apetebi Ifakemi Agboola

No nosso privilegiado Brasil, com sua natureza exuberante,e um povo acolhedor somos  capazes de  receber pessoas de vários países e com  praticas religiosas diferentes,sendo assim, é muito comum, pessoas mudarem de religião depois de adultas, começarem a praticar outra  crença por curiosidade,ou até mesmo influenciadas por alguns amigos ou familiares.

 É exatamente nesse momento dessa busca,que os maiores erros são cometidos.

E, em um  primeiro contato com a religião dos Orisas tudo é muito bonito.

A “Religião Afro Brasileira”,é belíssima  com suas cores e seus sabores e com seus ritmos;a pessoa se encanta com o conjunto  mas, muitas vezes desconhece algumas coisas importantes, exemplo:uma consulta implica em um ebó naturalmente,quem não quer fazer  ebó que não consulte.

 Feito o jogo de búzios, começa sua caminhada,que na maioria das vezes, podem o levar,não ao encontro e sim ao desencontro,isso vai depender da seriedade e do conhecimento do sacerdote.

Aquele que deveria ser o seu maior achado,o encontro com a sua “Religião”,e o seu orisá,pode virar um grande problema.

O primeiro erro acontece por pressa de quem faz o jogo na tentativa de impressionar e segurar o futuro filho em sua casa. Quantos de vocês, na primeira vez, que foram consultar o jogo lhes foi dito que o orisá deve ser feito ,e, você iniciado?
Isso explica tudo que estou tentando descrever aqui.
Eu acredito que a maioria saiu com a certeza que deveria ser feita para determinado orisá,após a primeira consulta.

O que podemos concluir de tudo isso?

 Depois de uma vida inteira,de buscas pela sua religião,aquela capaz de suprir, o vazio do nosso intimo, vem a descoberta de um mundo de magias,que já vem coroado,com o orisá do seu ori,tudo em muitas vezes revelado em minutos, como mágica.

Não é difícil de imaginar o porquê,dos desencontros,depois de todo esse achado,a pessoa vai buscar tudo sobre o seu orisá,e ela vai se transformando,para “incorporar”,aquele que seria o seu tudo.

 Então,quando dá tempo,para a preparação,porque muitas vezes,essa pessoa mal tem tempo de assimilar,o que é orisá,ele é feito em seu ori.

Será que vocês concordam com isso?

 No decorrer do tempo,alguns problemas vão se tornando maiores,o que antes era uma solução,acaba sendo o maior problema,a pessoa se vincula a uma religião que não conhece e com pessoas muitas vezes despreparadas.

Vários fatores podem contribuir para essa seqüência de erros, mas os mais comuns são a pressa e a desinformação.

Essa é a razão porque insisto na melhor preparação de nossos representantes, de nossos sacerdotes,
todos esses problemas podem ser identificados antecipadamente por um sacerdote com um real conhecimento,evitando assim sofrimento e desilusão.


quarta-feira, 27 de abril de 2011

Fé ou alienação Orunmila?




Autor: Babalawo Ifagbaiyin Agboola

Hoje diante,de tantos desabafos,que recebo em minhas correspondências, fico me perguntando,ate  onde pode ir nossa fé;o porquê de tantas pessoas que tem abandonado a crença nos orisas, e ido buscar novas crenças;será que a fé tem sido pequena,ou as desilusões grandes demais?

Onde podemos buscar a razão para tudo isso?
Será que é o orisá que esta errando?

Ou será que esse erro está sendo cometido, pelo pouco conhecimento de nossos sacerdotes?

Tantas coisas vêm sendo criadas,outras tantas misturadas,que  a verdadeira essência,a do orisa,esta  cada dia mais longe da sua real origem.

 Vamos tentar enxergar de uma forma simples, se eu pegar uma receita,e ao invés do sal,colocar o açúcar, todo seu sabor será mudado,e a receita original,perderá completamente o sabor, quem errou?

Como que algumas pessoas conseguem cultuar inkices,voduns,orisas,caboclos e tantos outros espíritos juntos?

Já conheci pessoas feitas para Osun tendo como Esu pessoal tranca rua das almas;como isso pode acontecer?

Então, se não tivermos sacerdotes bem preparados e com uma linha de formação bem definida como vamos esperar um resultado satisfatório.

Onde esta sendo depositada toda a fé de uma pessoa?
Para quem ela deve fazer suas orações?

Em qual cultura ela deve se aprofundar e aprender;na cultura do misturando que funciona?

É através de um bom sacerdote que teremos o conhecimento e a formação necessária para entender uma religião.

Com o passar do tempo, os erros vão sendo cometidos,vamos tendo perdas,e com elas os sofrimentos gerados, por tudo isso,seguem aumentando.

 Quem suporta perdas e os sofrimentos que tudo isso gera?

 Tudo na vida está interligado,não vamos esperar milagres,mas vamos buscar sacerdotes melhor preparados,que possam nos orientar,não queremos mágica,queremos coerência.

 Quando temos fé,sentimos que não estamos sozinhos,que uma força existe dentro de nós,mas às vezes não podemos dar um nome a ela, sentimos sua presença, precisamos desenvolver um maior conhecimento,sobre tudo que está acontecendo.

 Sabemos que muitas vezes ela partiu de um determinado orisa,e  as vezes de um assentamento feito por um sacerdote,que  detêm o verdadeiro conhecimento e através dele,nos transmite  a força necessária para o momento ou situação que estamos passando;tudo fica mais fácil.

É quando existe esse conjunto que teremos o resultado necessário,para o problema daquele momento.

 A crença é necessária em todos os momentos, precisamos acreditar,mas também conhecer o que acreditamos,fé sem conhecimento é alienação.

A vaidade e o troféu



Autor: Iya apetebi Ifakemi Agboola


Outro dia estava me lembrando de uma historia que presenciei  há muito tempo...

Uma senhora que hoje é uma iyalorisa conhecida,emprestava algumas de suas roupas para os funcionários de sua casa irem com ela nas festas de religião,na condição que eles dissessem que eram filhos de santo dela.

Essa loucura explica a que ponto uma pessoa pode chegar para demonstrar que tem um grande número de filhos.

Vamos falar de um assunto que  todos conhecem bem, os  filhos troféus,iniciados que  servem de adorno na coroa de sua majestade (a vaidade de ser sacerdote) coisa muito comum nos dias de hoje.

Vocês acham estranha a minha afirmação?

Em um mundo,onde quase tudo é aceitável,onde status e beleza viraram  religião e o número de filhos,é sinônimo de asé,
 acredito que algo  aqui deve ser mudado,porque  eu não concordo que um número grande de filhos é sinal de asé,só não consegui encontrar a palavra certa,para definir isso,não sei se é vaidade ou ignorância.

 Nada mais poderia ser estranho, que colecionar seguidores,e não formar iniciados,isso parece até brincadeira.

Bem amigos, vamos ser sinceros,tudo começa com a iniciação do troféu, primeiramente a roupa da sua saída,deverá ser digna de um rei ou rainha,ou será que o dono da casa vai querer mostrar a simplicidade de um orisá?
Não,ali, é seu momento, e através daquela situação  que ele vai encantar o público.

Fora da realidade,com todo o seu orgulho,divulgará aos olhos da ilusão,a continuação de um ritual,onde  a preocupação é o luxo e a necessidade de apresentar para aquela casa, mais um membro, ou seria apenas mais um número,ou mais um troféu?

Hoje,o que vemos,por ai, não são casas preparadas,preocupadas em colocar os filhos em sintonia com o orixá, mas o iniciado em sintonia com as necessidades da casa,ou a vaidade do sacerdote,
 buscando ali apenas elevar os números de filhos,onde a satisfação não esta no orisa,mais sim na quantidade de pessoas iniciadas ,ou no número de pessoas dançando no barracão.

Essas coisas se tornaram hábito em muitos lugares, graças ao Orisa não virou uma regra,ainda temos sacerdotes honestos.

Em alguns lugares chega ao ponto que isso é tão importante,que ao chegar na casa,é sempre enfatizado a “necessidade de ser iniciado no orisa”, e à medida que o tempo passa, a pessoa que ainda não se submeteu ao ritual,começa a ser vista com um certo desprezo.

 Por que?
 É amigos,precisamos mudar alguns conceitos dentro do culto aos Orisas; Orisa é pé no chão,é simplicidade,não é números, e sim a qualidade e não a quantidade.

É a capacidade de transformar,é a força da fé, é a verdade nua e crua,é a realidade;não aceito mais a ilusão, não vou compactuar com a mentira a mediocridade e a ignorância  que se instalou.



sexta-feira, 8 de abril de 2011

Entre a cruz e a espada, Ifá.




Autor: Babalawo Ifagbaiyin Agboola

Um sacerdote para desenvolver um trabalho digno,deve obedecer alguns princípios fundamentais como representante das divindades,sendo porta voz do oráculo.

Deve considerar a verdade sua maior aliada no desenvolver de seu trabalho.

A mentira não deve ser vista como o inverso da verdade e sim como a intenção maldosa de enganar e envolver em nome do divino.

No odu Ògúndábèdé Orunmila orienta sobre a necessidade de manter sempre a verdade.
O mentiroso viajou por vinte anos e não foi capaz de retornar.
O mentiroso viajou por mais seis meses e não foi capaz de retornar.
A Honestidade é a melhor diretriz consultou Ifá para Baba Ìmàle,que estava trajado em roupões. Foi dito para ele que ele seria um mentiroso por toda sua vida.
O não conhecimento da filosofia empregada na religião dos Orisas,criou automaticamente uma lacuna que foi ocupada pela criatividade e por vários interesses que somente beneficiam os inescrupulosos os supersticiosos e ignorantes.

A filosofia é o estudo de problemas fundamentais relacionados à existência, ao conhecimento, à verdade, aos valores morais e estéticos.

A teologia é o estudo das manifestações sociais de grupos em relação às divindades.

A ética significa modo de ser, caráter, comportamento é o ramo da filosofia que busca estudar e indicar o melhor modo de viver no cotidiano e na sociedade.
O vasto legado deixado em terras brasileiras pelos escravos trazidos do território yoruba, contribuíram para a formação do conhecimento necessário para alguns rituais,mas o comportamento do oficiante deve ser seguido com base em valores não só teológicos mas também filosóficos,ético,e moral.

A mentira pode surgir por várias razões, receio das conseqüências da verdade e que traga conseqüências negativas.

O medo e a insegurança por falta de conhecimento geram uma grande confusão entre ignorantes vitimas de preconceito e maldosos sedentos de benefícios, colocando assim aqueles que buscam uma orientação muitas vezes entre a cruz e a espada.
Sendo assim a melhor opção para quem busca um atendimento é usar de cautela e prudência ao eleger a pessoa em quem confiar sua fé.



Bibliografia consultada : Oráculo sagrado de Ifa,Afolabi Epega,Neimark ,tradução para português Ósunlékè.
Wikipédia.

Por que o Ifá é indicado para quem segue a Umbanda?

  Por que o Ifá é indicado para quem segue a Umbanda? Quando me pediram para escrever sobre a Umbanda e o Ifá, pensei muito antes de aceit...