terça-feira, 2 de setembro de 2014

   O projeto Ifá é para todos.


                                                                                                                                                                

O projeto Ifá é para todos, durante esse mês recebeu o apoio dos quatros principais Babalawos da família (Araba) Agboola Awodiran, Babalawo Oyeyefa Kolawole Agboola, Babalawo Ifatokun Alamun Fashina (principal sacerdote do culto de Egungun, Baba Alagbaa, Oluwo Apena) Tifase Agboola(Babalawo Oyeniyi). Agradeço o apoio de nossa família, adupe o.

Autor:Babalawo Ifagbaiyin Agboola.

 A aceitação no Ifá.




Autor:Babalawo Ifagbaiyin Agboola

A diferença entre o querer e o poder esta implícita na essência escolhida antes de nascer, a ganância e o desejo de ser o que não esta escrito, afasta do caminho, e cria um abismo intransponível condenando a completa mentira.

A inverdade construída na ambição perpetua a insatisfação exacerbada, ela alimenta a ilusão, o querer se exterioriza de forma imperfeita e retrata a verdade do inatingível.



A não conformidade com o destino escolhido antecipadamente, amarga, envelhece por dentro, tempera em excesso, marca com o irretocável e sentencia a insatisfação.

Ao contrario a beleza no viver esta na certeza de estar no caminho certo é viajar com o mapa do passado para escrever o futuro é construir aquilo que previamente foi acertado é manter o acordado.
A vida é breve para provocar um equivoco mergulhar no engano, negar o destino e querer aquilo que não lhe pertence.

A distância entre a verdade e a mentira depende da sua ambição, depende da falta de aceitação, depende de quanto você quer pagar para se iludir. A mentira machuca no presente, ofende o passado, e destrói o futuro, caminhar de mãos dadas com falta da verdade é a certeza do tropeço.

Se você quer ser feliz escute a natureza, entenda os sinais, observe seu interior ele vai falar com você, se você insisti em mentir diante das pessoas vai acontecer o óbvio, você não vai conseguir ficar sozinha com você mesmo, o silencio do dialogo interior vai roubar o seu sossego.

A felicidade pode existir no ser, ela não é fruto exclusivo do querer, existe também o merecimento, existe a aceitação, a verdade e a fidelidade.

A ilha da fantasia e a verdade no Ifá.



Autor: Babalawo Ifagbaiyin Agboola

Na terra do faz de conta porteiro é proprietário do prédio, enfermeiro é cirurgião, soldado é coronel e comerciante é sacerdote.

No tempo não conjugado, o verbo, se articula como arma afiada, observador vira doutor e membro da academia é confundido com escritor famoso e academico, idiota vira sábio e perdido vira orientador.

Na ilha da fantasia a ignorância é cercada de prepotência por todos os lados, mas o cheiro ruim exala através da boca do malditos como resiltado antecipado danecropsia de seus cérebros contaminados com fezes.

Na ilha da boçalidade o que até bem poucos dias habitava um cárcere, hoje é envaidecido por seguidores desprovidos de qualquer consciência que os seguem nas redes sociais.

Na terra dos caolhos quem reconhece um único odu quer ser sacerdote, quem comercializa obi vira erudito e ebo cria realeza, existe imbecil para tudo e a confirmação esta estampada nos noticiários.

Hoje mesmo vi a foto de conhecido jogador de futebol ser curtida 4 mil vezes no facebook que o pobre coitado figura como deputado federal, ai pergunto quem é o animal é o que vota ou que aceita a mentira como verdade?

Na ilha da fantasia a maldade esta cercada por todos os lados por interesses escusos, os celulares servem como gravadores e as mensagens de outrora inimigos hoje são compartilhadas com parceiros traidores do amanhã.

A terra é uma testemunha silenciosa e o tempo se encarrega, os cadáveres em putrefação alimenta os vermes, e o frutos do lixo desaparece na atmosfera onde tudo que foi criado contribui para enterrar o criador.

Na noite mal dormida diante da imagem cintilante idiota fica falante, assessorista vira artista e marginal se torna ilusionista, a evolução só acontece dentro do elevador quando ele esta subindo, na real de frente com os olhos da solidão você enxerga o seu interior e a podridão.

Na terra da ilusão, traição é esperteza, vulgaridade é beleza e loucura se paga caro, o serviço social em nosso país não atende a falta de moral, para isso existe um outro remédio.


A importância do dinheiro e Ifá.



Autor: Babalawo Ifagbaiyin Agboola


Quando eu nasci há quase sessenta anos atrás meu pai possuía um pequeno posto de lavagem de veículos e minha mãe era professora, eles me ensinaram que o dinheiro não é importante acredito que eles como a maioria da população do nosso país aderiram a esse discurso por influência católica.

É interessante que uma religião que diz que é mais fácil um camelo passar em um buraco de uma agulha que um rico entrar nos reinos do céu ostente um trono de ouro para o descanso de seu principal sacerdote, mas essa é outra história.

A verdade é que nas vinte quatro horas do dia o dinheiro é muito importante da hora que acordamos até a hora que vamos dormir o dinheiro faz a diferença, quando dormimos em um colchão de má qualidade economizamos dinheiro, mas as dores nas costas são terríveis.

No odu otura ka fala que o dinheiro é um dos componentes do ebo, no odu ogbe bara é clara a indicação que o sacerdote entra em ewo quando não cobra.

Às vezes vejo que algumas pessoas que em principio deveriam ter obtido ótimos resultados após suas iniciações enfrentam algumas dificuldades, esquecem ou desconhecem essas pessoas que na religião tradicional yoruba o pagamento dos serviços prestados por um sacerdote implica em um compromisso com o sagrado.

Na tentativa de auxiliar a compreensão do fato citado acima vamos enumerar algumas questões:

1- Quando o pagamento não é feito independente da razão, pois o compromisso foi assumido e se a pessoa não tinha condições não deveria assumir.

2 - Quando existe a necessidade de um afastamento do núcleo familiar religioso independente do motivo, esse só deve acontecer após o acerto financeiro previamente combinado. Se for combinado deve ser mantido.

3 - Quando do perdão de uma divida por benevolência ou serviço prestado, é comum um sacerdote perdoa dividas de iniciações dos membros que mais trabalham no dia a dia da casa de asé.

Mesmo nesses casos aquele que tem sua divida perdoada deve fazer um pagamento simbólico em dinheiro.

A falta do pagamento implica diretamente na quebra de um acordo e para o divino não existe meio termo você é honesto ou você é desonesto e a quebra de um acordo pré-estabelecido mesmo que alguns não concordem é uma falta grave.

Imagine se fosse possível um debate com uma divindade que esqueceu uma benevolência por omissão ou negligencia.

Constantemente sou abordado para opinar sobre iniciações e sempre é muito difícil falar sobre o que não presenciamos, tenho como habito começar a conversa com a seguinte pergunta:
- Você já pagou sua iniciação, ou qualquer tipo de divida de ebo que você tenha contraído?

Em um país com uma população que recebeu uma educação católica as pessoas desconhecem os hábitos no território yoruba e da religião tradicional, sendo assim vou citar alguns exemplos.

- Jamais sobre nenhum pretexto devemos visitar uma casa de asé sem que seja levado algum tipo de presente como obi, orobo, dendê, gim, frutas, flores e etc.

- jamais sobre nenhum pretexto devemos consultar com sacerdote do culto de orisa sem pagar, um pagamento mínimo sempre vai auxiliar na manutenção do asé.

- A manutenção de uma casa de orisa envolve inúmeros custos e cabe aqueles que a administram desenvolverem uma politica financeira adequada, eu particularmente não concordo com mensalidades.

As mensalidades tendem a caracterizar uma associação e uma casa de asé em minha opinião jamais poderá ser uma associação, nas associações se discute as decisões nas casas de asé se cumprem as orientações contidas nos versos de ifá.

A falta de textos abordando esse assunto caracteriza o quanto é delicado falar desse tema, o risco que você seja identificado como dinheirista por aqueles não conhece a nossa religião é enorme. Tudo em nossa religião esta contido nos versos de Ifá cada ato consta de um verso basta seguir as orientações.

A necessidade de um comportamento cultural adequado a um sentimento religioso identificado com a historia de um povo pode facilitar a compreensão dos desdobramentos, em um dia a dia de fé.
As resposta quase sempre espelham as necessidades contidas nas perguntas ou no comportamento daquele que questiona; por essa razão a teologia deve ser estudada com a filosofia de um povo.

OTURA KA
OGININIGIN AWO OLOKUN
LODIFA FUN OLOKUN NIJO
OMI OKUN KO TO BU BOJU
ALUKO DODO AWO OLOSA LODIFA FUN OLOSA
NIJO OMI OSA KOSE BU WESE
ODIDERE ABIRIN ESE KERE WE
ADIFA FUN OLUWO MODO OBA
NIJO TI WON NWA OHUN EBO KIRI
ERIGI AWO AGBASA ADIFA FUN WON NI SESAN AGERE
NIJO TI WON NWA OHUN EBO KIRI
OWO TI NBE NILE YI NKO OHUN EBO NISE ERIGI LAWO AGBASA AWA TI ROHUN EBO
EYELE, AKUKO, ADIE, ETU, EWURE ABUKO BEBELO.
ENI TO BA NI KEBO MA DA KO MA BEBOLO

Tradução
Otura ka
Oginnigin o sacerdote de Olokun (deus do mar)
Faz adivinhação por Oloku
Quando a água no oceano é pouca
Oluko dodo, o sacerdote de Olosa (deus do rio)
Faz adivinhação por olosa
Quando a água do rio é pouca
O papagaio com seus movimentos estranhos
Faz adicinhação para Oluwomodo 0ba
Erigi Awo Agbasa faz afivinhação para
As pessoas de Sesan Agere
Quando procuravam os materiais para o Ebo (sacrifício)
O dinheiro no chão é material para Ebo
Erigi Awo Agbasa, Nós vimos o material para Ebo
O pombo, galo, galinha, galinha pintada (d’angola), bodes e etc
São materiais para sacrifício
Erigi Awo Agbasa, nós vimos os materiais para Ebo
A pessoa que disser que o sacrifício não deveria
Ser aceito deveria morrer e seguir o sacrifício.

sexta-feira, 4 de julho de 2014


Ifá e a hierarquia.



Autor: Babalawo Ifagbaiyin Agboola

Muito se tem falado sobre a hierarquia no culto de orisa no Brasil, isso contribui para o enriquecimento das informações sobre a religião Afro Brasileira, mas infelizmente sobre a hierarquia no culto de Ifá é muito raro encontrar informações confiáveis, sendo assim na tentativa de contribuir com as informações disponíveis em nosso país estamos divulgando as orientações por nós recebidas em território yoruba.

- Primeiro escalão, grupo conhecido como Iwarefa.

ARABA (Oluawo)
O titulo de Araba é o mais importante dentro do culto de ifá, normalmente em terras yorubas um Araba é escolhido com base em três critérios:
-Conhecimento inquestionável
-Conduta ilibada
-Apoio unânime

O Araba representa o grupo de Babalawos de uma cidade ou de um país, o que nos leva a seguinte conclusão, as cidades com maior população de Babalawos tem um critério de escolha mais exigente do que as cidades de pequenas populações.

Em uma cidade grande para que um Babalawo se torne um Araba ele será questionado por um grupo maior de sacerdotes.

Esses questionamentos podem durar dias, e somente quando todos Babalawos estiverem satisfeitos com as respostas, a data da cerimonia será marcada.

Observação: em uma cidade muito pequena com um grupo muito pequeno de Babalawos a escolha de um Araba pode ser imediata desde que exista o apoio do grupo.

Existe também uma forma carinhosa de intitular o Babalawo mais velho em um Ile Ifá que muitas vezes é confundido com o acima mencionado, já que carinhosamente o mais velho dos sacerdotes dentro da família pode ser chamado de Araba, importante não confundir esse titulo familiar restrito há casa da família com o Araba de uma cidade ou de um país.

AKODA
Babalawo Agbalagba preparado para substituir o Araba em caso de morte ocupa imediatamente o cargo do Araba mantendo os rituais mesmo no período de luto.

ASEDA
Babalawo Agbalagba, o terceiro na hierarquia, preparado para substituir o Akódá.

AGBONGBON
Babalawo especialista em Oriki, considerado a memoria da família, capaz de recitar o conhecimento contido nos versos de ifá durante dias e noites.

ERINMI
Babalawo com conhecimento inquestionável sobre os rituais secretos no Ile Ifá.

AGIRI
Babalawo experiente com profundo conhecimento sobre odu.

AWISE
No Brasil o titulo de Awise foi divulgado de forma errada, um Awise fala em nome da família autorizado pelo seu Oluwo ou Araba, sendo assim deve ser um Babalawo bastante experiente.

- Segundo escalão no Egbe Ifá.

ALAKEJI
Esse titulo só pode ser usado por um Babalawo muito experiente ele substitui o Oluwo dentro do Ile Ifá em todas as situações com exceção das iniciações.

ALARA
Babalawo experiente especialista na relação com os iniciados, e iniciações em geral.

OKUNMERI
Babalawo especialista nas cerimonias internas.

AGUNSIN
Babalawo experiente que acompanha o primeiro escalão em rituais ou festejos externos, responsável pelo deslocamento dos membros do Egbe Ifá.

ARANISAN
Babalawo experiente que orienta cerimonia diante de Osun, no ritual de itefa.

AMUKINRO
Babalawo experiente que orienta os iniciados dentro do Ile Ifá em cerimonias que é consultado ikin.

KAWOLEHIN
Babalawo experiente que orienta os iniciados em rituais e festejos internos e externos.

OLUWO
Existem dois títulos diferentes descritos pela palavra Oluwo, um dentro do ifá e outro dentro da sociedade Ogboni imediatamente superior ao título de Apena na hierarquia.

Nessa abordagem vamos analisar o titulo restrito ao culto de Orunmila.

O Oluwo pode ser escolhido ou não entre os cargos acima citados.
O Oluwo é um Babalawo que tem autorização para iniciar outros Babalawos, não devemos confundir com Olodu, (Babalawo que possui o assentamento de Iya Odu), o fato isolado de possuir Iya Odu, não o torna um Oluwo.

O Oluwo é o sacerdote que tem a responsabilidade sobre as cerimonias de itefa e Ìtélodú, sendo assim todas as situações que passo a descrever devem ter a autorização do Oluwo:
-Consultar ifá com opele ou ikin.

-Submeter se a ebó ou etutu.
-Participar de iniciações ou festejos referentes ao culto de Orunmila e Orisa.
-Fazer iniciações e consultas.

OJUGBONA
O Ojugbona é o Babalawo que participou da iniciação que tem a função de treinar, mas não tem o poder de autorizar o novo awo para que faça iniciações ou consultas.

BALOGUN
Balogun é um titulo muito importante o Babalawo escolhido para essa função deve ser muito experiente para lidar com as questões que envolvem os rituais e as relações internas e externas da família, no tocante a proteção do Ile Ifá, e seus membros.

SOKINLOJU
Esse titula deve ser dado a um Babalawo antigo dentro do Egbe é uma espécie de observador com autoridade para corrigir erros e procedimentos no dia a dia do Ile Ifá.

AKOGUN
Esse titulo só pode ser dado para um Babalawo experiente, normalmente o Akogun auxilia ou substitui o Balogun.

SUREPAWO
Esse titulo pode ser ocupado por um Babalawo jovem, o Surepawo é encarregado de pagamentos, compras e afazeres fora do Ile Ifa.

ASAWO
Babalawo jovem ou Awo kekere que auxilia o Surepawo.

IYANIFA
O nome Iyanifa é muito confundido, considerando se que pode ser usado em duas situações diferentes.

-Iyanifa (aquela que possui ifá, sacerdotisa), também conhecida como Iyaonifa.
-Iyanifa (toda mulher submetida à itefa).

IYA APETEBI
-Iya apetebi na religião tradicional yoruba é a esposa do Babalawo.
Observação: normalmente as iya apetebis devem ser iniciadas em Osun.

IYANIFA IYA APETEBI
No caso da Iyanifa Iya Apetebi (Aiya) esposa do Oluwo, do Egbe Ifá, as exigências são maiores em razão da alteração da hierarquia considerando que o titulo é superior aos demais remetendo imediatamente a Iya Apetebi e Iyanifa a o segundo cargo dentro do Egbe ifá.

IYALODE AWO
Iyanifa líder das mulheres no Egbe Ifá
AJIGBEDA AWO
Iyanifa experiente auxiliar da Iyalode.

Em cada família a hierarquia pode sofrer alterações mas de um modo geral o processo é semelhante, sendo assim devemos aclara que a expressão primeiro e segundo escalão em nosso texto foi usada por não nos ocorrer no momento palavra mais adequada, em nenhum momento com intenção de diminuir ou menosprezar os demais.

Texto: Babalawo Ifagbaiyin

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Fatos e boatos no Ifá e Orixa.



Autor: Babalawo Ifagbaiyin Agboola.

Todos sabem a diferença entre fatos e boatos, mas algumas pessoas não entendem a repercussão ao divulgar as duas situações.

As vezes um boato pode gerar tantos problemas que a grande maioria das pessoas termina considerando o boato como se fosse um fato, a confusão gerada por um diz que me disse pode terminar com um resultado inesperado.

Algumas pessoas acreditam que se uma historia não é fato é boato, na verdade existe uma grande gama de possibilidades, pode acontecer uma especulação, ou o uso de algumas palavras definidas em nosso país como factoide.

A palavra factoide foi usada pelo prefeito do Rio de Janeiro Cezar Maya para definir um tipo de rumor criado na mídia com finalidade de desestabilizar a politica do referido politico. Na verdade essa forma de articulação suja e desprezível é usada há muito tempo, durante toda a historia humana assistimos esse tipo de situação.

O caso mais marcante da produção de noticias falsa foi a que aconteceu na guerra fria, os americanos inventaram todo tipo de coisas sobre os russos, a verdadeira razão disso era uma disputa de mercado, a fatia do bolo se é que podemos definir assim.

Em outro episódio da História humana os católicos dominaram o mundo pregando que somente a sua religião estava ligado de fato a Deus.

Quando alguém inventa uma história para atingir o concorrente a situação se auto explica, se definirmos o mercado como um bolo quando alguém consegue abocanhar uma fatia maior do mesmo, o restante do bolo não cresce, e o que sobra será dividido pelos descontentes com o que se serviu com a fatia maior.

Nos tribunais o habito de desqualificar a testemunha de defesa é muito usado, quando alguém desmerece o outro coloca duvidas naqueles que desconhecem a verdade, esse método sujo é usado com uma finalidade pré-concebida calculada como um golpe baixo e impróprio.

Na religião de Òrìsà no Brasil isso acontece com frequência, se um sacerdote inventar historia sobre o seu concorrente a chance do cliente fazer os ebós com ele aumentam bastante, o defeito pré-inventado gera dividendos.

Quanto a possibilidade de tratar essa situação existi uma realidade, quem tem advogado não briga, porém o silencio pode ser interpretado como medo, sendo assim a melhor defesa é o ataque.

Quando eu escrevi o texto intitulado (banda podre) foi uma resposta para alguns dos meus opositores, e um alerta para quem está assistindo esse circo criado com meu nome.
O projeto Ifá é para todos incomoda muita gente imaginem as seguintes pessoas:

Os que cobram trinta mil para fazer um itefa.
Os que cobram cinquenta mil para iniciar em Iya mi.
Os que cobram oito mil para fazer um isefa.
Os que cobram setenta mil para fazer um ebó.
Os que chegaram a receber cento e cinquenta mil em um só ebó.
Os que enriqueceram mentindo e iludindo.
Os que sobrevivem das mentiras inventadas e das regras por eles criadas para humilharem e saquearem o povo.

Essas pessoas atacam qualquer pessoa que fale de diminuir custos e facilitar o acesso a verdade sobre a religião tradicional yoruba, a fonte esta secando e os usurpadores perceberam que os seus saldos bancários estão diminuindo e resolveram atacar da forma mais baixa que pode existir, pelas costas com mentiras e boatos.


Existe um tipo de homem que é desprezível aquele que ataca escondido nas entre linhas com covardia se esquivando do encontro frente a frente, esse povo esquece que cultuamos òrìsà, esquecem que òrìsà é verdade e que mais cedo ou mais tarde a verdade aparece.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

A banda podre no Ifá e Orixa.


Autor: Babalawo Ifagbaiyin Agboola.


Em todos os seguimentos da sociedade tem um grupo que não presta nas religiões ao longo da história, esse grupo se evidenciou por suas atitudes, ficaram famosos e muitos viraram lenda, mas a realidade é que entre os animais sempre um se sobressai na natureza por suas atitudes, não muito apreciadas.

O ser humano tem um comportamento muitas vezes deplorável, isso vai depender da sua história de vida, da criação que teve ou da influencia do meio que conviveu, é evidente que tem uma parcela que é doente mental.

A verdade é que no culto a Orunmila esse tipo de gente também é encontrado e facilmente identificado, eles usam inúmeras proteções porque tenho o habito de atacar os outros, eles acreditam que estão sempre sendo atacados e muitas vezes são confundidos com arvores de natal de tantos penduricalhos que carregam no pescoço.

Esse povo precisa fazer magias para ter uma mulher ao seu lado, e depois precisam de outra magia para conseguir manter uma relação sexual com a mesma, é lamentável, mas esse tipo de gente que caracteriza a banda podre do ifá sobrevive de magias, embustes e conchavos.

Esse povo que coleciona receita de ologbohun, abilu e asasi, termina ganhando dinheiro por que prestam serviços aos seus semelhantes, eles se identificam pelo cheiro, traficantes bandidos e todo tipo de mau caráter encontra abrigo entre os supostos magos.

Esse povo que ataca depois da meia noite até às três da manhã tem sigidi como amigo, espíritos negativos como parceiros e o demônio como ídolo, eles são tão perigosos que roubam os sonos de muitas de suas vitimas assustadas.

Em uma cidade grande como São Paulo e Rio de Janeiro, quem quer matar não perde tempo com magias, com algumas notas na mão na periferia esses problemas se resolvem sem o uso de porções magicas. As grandes cidades são muito violentas e acidentes acontecem toda hora, o que não afasta o perigo da banda podre.

Desde Al Capone, os poderosos chefões estão fora de moda, é comum ver um menino franzino com uma automática na mão derrubar homens grandes e fortes, a violência esta institucionalizada e a moda é estar fora da moda, então os homens maus da banda podre correm tanto perigo quanto os cowboys dos cavalos brancos por isso o mais saudável é ficar em casa comendo pipoca com a família, de dentro de uma cartola pode não sair o coelho e sim um leopardo, vai depender do que se reza.

Todo bonzinho conhece um mauzinho que precisa de dinheiro e se predispõe a prestar serviços sendo assim os valentes começaram a desaparecer e os covardes ganharam evidência.

É de se lamentar que a banda podre exista, mas desde que mundo é mundo isso acontece.

Um sacerdote deveria só saber lidar com coisas positivas, mas a sobrevivência ensina a dançar conforme a musica e quem tem a unha maior sobe o muro primeiro.

A grande Iyalorisa mãe Stella de Ososi em seu livro “Meu tempo é agora”, deixa bem claro que é obrigação de um sacerdote manter sua família a qualquer preço, a religião se assemelha a politica se homens bons se afastarem os espaços vão ser ocupados pelos canalhas.

Eu gostaria de ser otimista e imaginar que em um futuro isso não vai existir, mas o desenvolvimento da humanidade prova o contrário ser bom demais faz com que você seja confundido com um tolo, então com marginais e bandidos temos que usar uma linguagem que eles entendam.

Uma ação pode gerar uma reação jamais esperada.

Por que o Ifá é indicado para quem segue a Umbanda?

  Por que o Ifá é indicado para quem segue a Umbanda? Quando me pediram para escrever sobre a Umbanda e o Ifá, pensei muito antes de aceit...