quinta-feira, 31 de maio de 2018


Parabéns


Texto: Oluwo Ifagbaiyin

Hoje é um dia histórico para a Religião tradicional Yorùbá no Brasil, a Escola Superior de Ifá começou a funcionar como um estimulo para todos que tem um sonho de ver o respeito pela nossa religião resgatado em nosso país.

Hoje um sonho se tornou realidade, o conhecimento está finalmente ao alcance daqueles que não tem condições financeiras para receber uma formação adequada para praticar a sua fé.
Hoje o conhecimento sobre òrìsà está disponibilizado e as informações começam a ser reveladas sem custos que outrora proibiam o acesso.

O Ifá é patrimônio da humanidade e não é nenhum acadêmico que vai transmitir o saber que somente os iniciados tem acesso.

Não é um professor de Harvard que vai desenvolver a tese sobre o òrìsà e o homem em um banco de uma universidade distante da realidade que só a fé desnuda o sagrado.

A pessoa mais indicada para falar sobre ifá é um Bàbáláwo, e não poderia ser diferente.
 Os guardiões da Teologia e da Filosofia Yorùbá são os Bàbáláwos.

A sobrevivência das tradições Yorùbás só foi possível com o trabalho de memorização dos versos de Ifá pelos Bàbáláwos.

Historicamente a função dos Bàbáláwos nas antigas cidades Yorùbás fortaleceu a imagem do sacerdote de Ifá não como um simples religioso e sim como um grande líder imensamente respeitado e admirado pela comunidade.

 O Bàbáláwo é o responsável pela conservação e a divulgação da Teologia e da Filosofia de todos os praticantes do Ẹ̀sìn Ìbílẹ Yorùbá.

O Bàbáláwo tradicional entre outras atribuições, faz casamentos, batizados, rituais fúnebres ao mesmo tempo que, orienta o posicionamento político de seus iniciados.

Mesmo as autoridades e os representantes do governo na Nigéria, assim como os sacerdotes das outras religiões praticadas no território Yorùbá reconhecem a autoridade do Bàbáláwo.

A distinção chega ao ponto de muitos Bàbáláwos serem aclamados com o termo Kabiyesile (majestade em casa) nas ruas e no comércio, tanto isso é verdade que somente é permitido o uso de alguns símbolos da realeza daquele país por Bàbáláwos.

A Posição de um Bàbáláwo na sociedade no território Yorùbá, é constantemente exaltada nos versos de Ifá, e o respeito da população por esses sacerdotes também.

Um Bàbáláwo não é somente o representante direto de Òrúnmìlá na terra, ele é um representante de Olódùmarè como diz o verso do Odu Òtúrá Irẹtẹ.

As pessoas devem respeitar os Bàbáláwos e os Bàbáláwos devem agir de maneira que esse respeito seja conquistado como exercício de vida dignificando a determinação de Olódùmarè.

Acesse o link:
Escola Superior de Ifá.
www.escolasuperiordeifá.com.br





segunda-feira, 28 de maio de 2018

Escola superior de Ifá (ÈSÌ).

Escola superior de Ifá (ÈSÌ).


Mais de duas mil pessoas fizeram as inscrições para o curso de Filosofia e Teologia Yoruba, faça a sua inscrição e se junte a nós nessa caminhada rumo ao futuro.
Aprenda sobre a nossa religião sem sair de casa na Escola Superior de Ifá.
Se no Brasil existem escolas para a formação de sacerdotes católicos, budistas, islâmicos e do judaísmo, porque algumas pessoas se opõe a criação da Escola Superior de Ifá?
Se em todas as religiões os sacerdotes tem que estudar, será que é só na nossa religião que as pessoas devem dispensar os estudos?
Venha estudar conosco, a Escola Superior de Ifá quer participar da formação de nossos sacerdotes.
Temos que ter homens e mulheres preparados para representar o nosso povo nas decisões desse país.
Junte se a nós, vamos estudar juntos, juntos somos mais fortes.
Faça a sua inscrição:

domingo, 27 de maio de 2018

Escola superior de Ifá (ÈSÌ).

Escola superior de Ifá (ÈSÌ).



Mais de duas mil pessoas fizeram as inscrições para o curso de Filosofia e Teologia Yoruba, faça a sua inscrição e se junte a nós nessa caminhada rumo ao futuro.
Aprenda sobre a nossa religião sem sair de casa na Escola Superior de Ifá.
Se no Brasil existem escolas para a formação de sacerdotes católicos, budistas, islâmicos e do judaísmo, porque algumas pessoas se opõe a criação da Escola Superior de Ifá?
Se em todas as religiões os sacerdotes tem que estudar, será que é só na nossa religião que as pessoas devem dispensar os estudos?
Venha estudar conosco, a Escola Superior de Ifá quer participar da formação de nossos sacerdotes.
Temos que ter homens e mulheres preparados para representar o nosso povo nas decisões desse país.
Junte se a nós, vamos estudar juntos, juntos somos mais fortes.

Faça a sua inscrição:


quarta-feira, 23 de maio de 2018

Escola Superior de Ifá (ÈSÌ)


Escola Superior de Ifá (ÈSÌ).



Mais de duas mil pessoas fizeram as inscrições para o curso de Filosofia e Teologia Yoruba, faça a sua inscrição e se junte a nós nessa caminhada rumo ao futuro.
Aprenda sobre a nossa religião sem sair de casa na Escola Superior de Ifá.
Se no Brasil existem escolas para a formação de sacerdotes católicos, budistas, islâmicos e do judaísmo, porque algumas pessoas se opõe a criação da Escola Superior de Ifá?
Se em todas as religiões os sacerdotes tem que estudar, será que é só na nossa religião que as pessoas devem dispensar os estudos?
Venha estudar conosco, a Escola Superior de Ifá quer participar da formação de nossos sacerdotes.
Temos que ter homens e mulheres preparados para representar o nosso povo nas decisões desse país.
Junte se a nós, vamos estudar juntos, juntos somos mais fortes.

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segunda-feira, 30 de abril de 2018

Òrìşà, mais ou menos.


Autor: Oluwo Ifagbaiyin Agboola.
Os padres católicos apreendem filosofia e teologia, o mesmo acontece com os sacerdotes do Judaísmo, do Budismo, do Islamismo e também do Xintoísmo, etc.
Os nossos sacerdotes deveriam ser preparados para poder participar da gestão do nosso país representando os interesses da nossa religião.
Ao contrário disso o que é visto na maioria dos casos é escândalos nas páginas policiais.
O ideal seria que todos se preocupasse com esses detalhes.
Infelizmente não é isso que acontece.
Em um país que tem um presidente, mais ou menos, um senador mais ou menos para o futuro, vários governadores mais ou menos e inúmeros prefeitos e deputados mais ou menos, e que prepara médicos mais ou menos, engenheiros mais ou menos, advogados mais ou menos e sacerdotes mais ou menos.
O resultado é um país com uma segurança mais ou menos, uma educação mais ou menos, uma saúde mais ou menos, e muitos prédios mais ou menos caindo.
O que nós temos muito bom no Brasil é críticos, nesse quesito o nosso país é campeão.
Ao invés de criticar as pessoas deveriam criar novos caminhos, possibilitando que o nosso povo tivesse mais acesso a informação assim nós teríamos menos despreparados e mais dignificados para o sacerdócio.
O conhecimento, fortalece a postura que representa o conhecimento de nossos antepassados e a tradição se afastando do desejável folclore.
O conhecimento desmitifica as superstições e possibilita um diálogo reconhecido pela comunidade e respeitado pelas autoridades e a sociedade dos mais diversos seguimentos e a sociedade como um todo.
Estudar é preciso!



terça-feira, 20 de março de 2018

A trairagem e o Òrìsà


Outro dia estava assistindo um filme que conta uma parte da história do povo romano e fiquei muito impressionado com os acordos financeiros e políticos que eram feitos naquela época para que as pessoas se mantivessem no poder.
Chama a atenção que em nosso pais não é muito diferente daqueles tempos sombrios da velha Roma.
Resolvi escrever o texto com o nome de trairagem porque essa palavra ficou bastante conhecida quando alguns políticos em nosso país resolveram denunciar seus colegas para salvar a pele.
A traíra é um peixe como todos sabem que tem dentes fortes e afiados, ela é conhecida pelo seu comportamento agressivo até contra a sua espécie.
Na história humana sempre que falta dinheiro as traíras se multiplicam e nos dias de hoje com a crise econômica o que mais se vê é traíra.
É interessante dizer que em todos os seguimentos existem os traidores e os safados que fazem qualquer coisa para obter dinheiro, na religião dos Òrìsàs não é diferente todos os dias recebemos notícias de mais uma trairagem.
Não é surpresa encontrar nas entrelinhas da internet pessoas que se dizem seu amigo, em ato de covardia aos sussurros tentando denegrir a sua imagem mesmo se dizendo seu amigo.
Infelizmente a humanidade tem assistido ao longo da sua história esse tipo de comportamento que a todos envergonha.
A impressão que tenho é que o ser humano está se acostumando com a safadeza.
As pessoa iniciadas na religião tradicional Yorùbá não deveriam ter esse comportamento, essa forma de agir compromete os seus antepassados e envergonha toda a comunidade.
A iniciação em Òrìsà deveria servir para unir as pessoas em benefício da humanidade, buscando o entendimento e o respeito.
O Òrìsà deveria ser cultuado para que as pessoas conseguissem ter uma vida mais tranquila.
Ao contrário disso o que se vê é uma constante disputa pelo poder e nessa luta desenfreada prevalece a maldade, a falta de caráter e a covardia.
Particularmente não concordo com o termo trairagem para designar o comportamento dessas pessoas, a traíra é um peixe muito valente e muito ágil que emprega grande parte de sua energia em busca de alimento.
É errado usar o termo trairagem para designar covardes e vagabundos que tentam prejudicar o trabalho alheio.
O ideal seria chamar esse povo de parasita, esse termo seria mais adequado para esse tipo de verme.
Autor: Olúwo Ifagbaiyin

domingo, 11 de março de 2018

O Òrìşà e o empoderamento dos obtusos.



Autor: Olúwo Ifágbaíyin Agboola



A falta de nacionalismo no Brasil deve estar fazendo com que alguns de nossos compatriotas se revirem no tumulo.

A admiração de alguns de nossos compatriotas pelos americanos motiva o nosso povo a copiar tanto o lado positivo como o lado negativo daquele prospero país.

É bastante comum ver pessoas querendo demonstrar sabedoria, citando exemplos de autores e políticos ilustres americanos como sendo o máximo da sabedoria.

Que diga Ronald Reagan quando assumiu a presidência dos Estados Unidos prometendo visitar a bela cidade de Lima (na ignorância dele) a capital do Brasil.

Aqui copiamos tudo que vem de lá, do boné do basebol à violência motivada pelo narcotráfico e inclusive as igrejas eletrônicas.

Vamos examinar uma dessas ambiguidades tomada em nosso país como exemplo.

O famoso presidente americano Thomas Jefferson, escreveu essa frase quando tinha seiscentos e sete escravos em sua residência.

“Jurei, perante o altar de Deus, eterna hostilidade a toda forma de tirania sobre o espírito do homem.”

A preguiça é uma das maiores responsáveis pelo habito de citar estrangeiros ilustres, limitando assim as pessoas a copiarem frases com palavras sem nenhum sentido e que muitas vezes foram ditas por homens de caráter duvidoso.

Diante desse quadro, a improvisação e a repetição se tornam uma constante castradora de nossa cultura.

Paralelo a isso, a educação e os direitos humanos em nosso país são vitimados pelo descaso das autoridades em um paradoxo escandaloso.

Em nosso país há alguns anos atrás foi usada a palavra egrégora até a exaustão.

Agora é o uso da palavra empoderamento do inglês (empowerment) que nos faz perguntar, o que está acontecendo com o nosso povo que canta nas ruas (que tiro foi esse) enquanto a nação é vilipendiada.

Que arma potente foi usada que conseguiu ferir gravemente a educação e a justiça em nosso país?
Que tiro foi esse, que matou centenas de inocentes nas ruas do Rio de Janeiro ao mesmo tempo que contas na Suíça recebem verbas destinadas a segurança?

Que tiro foi esse que permitiu que esses homens ascendessem ao poder?

Temos que colocar em pratica com urgência mudanças que permitam o combate a corrupção e que punam exemplarmente os responsáveis por toda essa vergonha.

O Brasil se acostumou a impunidade e todos os dias assistimos crimes cometidos contra a Nação e contra a nossa religião influenciados pelo comportamento intolerante de líderes evangélicos.

Como é que alguém explica que um homem como o Macedo permanece impune?

Todos sabem que o trabalho dele é responsável diretamente pelo discurso que identifica o nosso povo como filhos do demônio.

Essas afirmações estimulam crimes contra nós todos os dias.

Todos sabem que eles incitam os ataques que a nossa religião vem recebendo.
Até quando essa barbárie vai ser tolerada?

Quem ganha com o sangue de nosso povo escorrendo pelo chão das casas de Òrìşà.
Será que o poder judiciário vai fazer o seu trabalho?

Quem vai ter a coragem de abrir a caixa preta das igrejas evangélicas?

Quem vai abrir essa cortina que esconde os cadáveres de Bábálòrìşàs e Ìyálóòrìşà que acreditaram que o Brasil era um país justo?

Necessitamos lideranças preparadas para combater o avanço evangélico.

O povo de Òrìşà não aguenta mais a humilhação e as agressões impostas pela Igreja do Macedo.
Chegou a hora de mudar tudo isso definitivamente dando voz ao nosso povo, ocupando os espaços de debate em defesa da nossa fé.

Líderes religiosos devem ter o compromisso de trabalhar pelo desenvolvimento da sociedade e devem ser comprometido com a verdade, se não for assim, não tem sentido.

Sem o homem não existe o sagrado!

Quem vai eternizar os feitos dos òrìsàs?

Será que a nossa religião vai desaparecer?

Pessoas sem acesso a informação não conseguem identificar tudo que está por trás desses homens com um discurso populista, dissimulados e sem escrúpulos.

A educação é a única saída para o nosso povo que infelizmente em grande parte acata os modismo de imagens que envergonham o Brasil.

Por quanto tempo vamos permitir que as Igrejas eletrônicas ocupem espaços para disfarçar os lucros da ilegalidade atacando a nossa religião?

Autor: Olúwo Ifágbaíyin Agboola









Por que o Ifá é indicado para quem segue a Umbanda?

  Por que o Ifá é indicado para quem segue a Umbanda? Quando me pediram para escrever sobre a Umbanda e o Ifá, pensei muito antes de aceit...