quarta-feira, 10 de setembro de 2025

Esclarecendo sobre o sacerdócio

 




Esclarecendo sobre o sacerdócio

 

As vezes olhando na Internet algumas postagens de alguns supostos sacerdotes me sinto envergonhado por eles não conhecerem o mínimo necessário para se denominar Babalawo.

 

Por essa razão resolvi explicar novamente um pouco mais sobre a grande responsabilidade que é ser um sacerdote no Esin Igbile.

 

Isso deveria ser o óbvio, mas pelo visto a grande maioria desconhece:

 

Quem faz isefa é OMO IFÁ!

Quem faz itefa é AWO IFÁ!

Quem faz ikofa é IYANIFA!

Quem faz itelodu é Babalawo?

 

Na teoria sim, na prática, como dizem os gaúchos (o buraco é mais embaixo).

 

Ou seja, o itelodu é como um vestibular que permite que você entre na faculdade, se você vai estudar, se você vai concluir o curso depende 90% de você e 10% do professor.

 

Infelizmente a grande maioria faz o vestibular e sai clínicando, o resultado é desastroso e mais do que isso é vergonhoso, a verdade é que infelizmente a Internet aceita tudo.

 

Ser um Babalawo é assumir uma postura digna diante da sociedade (coisa rara nos dias de hoje).

 

Com a trairagem se proliferando, Babalawo virou espécie em extinção.

 

Um Babalawo é um EXEMPLO PARA A SOCIEDADE E A SUA VIDA DEVE SER REGRADA E SUBMETIDA AS ESCRITURAS DENOMINADAS COMO ESE IFÁ.

 

Não existe verso de Ifá que diz que uma pessoa de  caráter duvidoso vai desfrutar da paz de espírito ou que ela vai alcançar a elevação espiritual.

 

Ser um Babalawo é ter a compreensão que é necessário estudar a vida toda para entender um pouquinho de tudo que representa a palavra de Orunmilá.

 

Ser Babalawo é seguir durante toda a vida em busca do caminho para cumprir com o odu Ika Fun.

É  desejar  a cada minuto que tudo que descreve o Odu Iwori Ofun aconteça, suplicando (ORUNMILA MANTENHA SEUS OLHOS SOBRE MIM E NÃO PERMITA QUE EU ERRE, SE EU ERRAR, QUE EU SEJA OBRIGADO A CORRIGIR O MEU ERRO POR AJAGUNMALÉ.

 

Ser Babalawo é ouvir monstruosidades e conter as palavras e as ações entregando na mão do destino o Ogberi  (ignorante), até porque sacerdote orienta a parte espiritual,

O comportamento pessoal  se não foi corrigido pelos pais na infância com amor, o destino e a sociedade vão corrigir depois de adulto pela dor.

 

Não existe segredo que fica oculto, o orisa tudo sabe, então aquele que se esconde para praticar o ilícito está se escondendo da sua própria ignorância.

 

Orunmila é a testemunha da escolha do destino de cada um de nós,  mesmo que a pessoa tenha feito uma péssima escolha, existe esperança e não podemos julgar um pomar por uma fruta podre.

 

Todos merecem uma oportunidade, mesmo que essa oportunidade sirva para  revelar tudo que existe de ruim dentro de cada pessoa.

 

 

A oportunidade não pode ser negada, as vezes dar espaço é muito mais revelador que acompanhar de perto.

 

 Deveríamos ter a responsabilidade para decidir se podemos ostentar na rede social antes do nosso nome o título de Babalawo.

 

As vezes um pouco de humildade usando o nome de Awo retira dos ombros da pessoa uma enorme responsabilidade, responsabilidade que ela ainda não está capacitada para assumir.

 

Estudar é preciso, ser humilde é necessário.


Autor: Oluwo Ifagbaiyin Agboola

 

O grande segredo

 



O grande segredo

 

Durante anos eu assisti as pessoas falarem sobre qual seria o segredo para viver bem.

É interessante porque existem muitas teorias capitalistas voltadas para o poder aquisitivo.

E muitas teorias espiritualistas que compreender uma enorme variável.

Porém poucas pessoas desenvolveram com propriedade o tema em um aspecto mais prático.

Eu ouço algumas pessoas falarem sobre a experiência e outras que falam em uma percepção mais abrangente do todo facilitando o viver.

Pois bem como eu já tenho quase setenta anos vou desenvolver a minha própria teoria sem medo das críticas.

Acredito fielmente que O GRANDE SEGREDO PARA SER FELIZ É DESCOBRIR AINDA JOVEM PORQUE VOCÊ VEIO A TERRA, PORQUE VOCÊ NASCEU, E QUAL A SUA VERDADEIRA VOCAÇÃO.

Muitas pessoas podem me criticar porque eu vou trazer essa realidade para o Ifá, para a minha fé, mas o que de fato me faz feliz é ser Bàbáláwo.

Sendo assim, dizer que isso estava escrito é cômodo, porque como eu vou adivinhar o que está escrito se eu não for iniciado em Ifá.

Na verdade, isso é muito difícil e é por isso que eu sou fascinado pela Religião Tradicional Yorùbá, a nossa religião oferece essa oportunidade logo após o nosso nascimento com o Esentaye, (para quem não conhece a religião,  uma espécie de batizado).

O esentaye é o que possibilita você ainda jovem acessar o GRANDE SEGREDO, saindo dessa opção,já pensando em quem é adulto o mais lógico caminho para chegar ao segredo do bem viver é o Itefa.

No entanto poucas pessoas sabem que necessitam fazer itefa porque não fazem consulta ao Ifá, bem isso é outra história e o ideal seria facilitar para todas as pessoas acessarem o Ifá.

Pensando nisso criamos o Projeto Ifá é para todos, venha você também conhecer o GRANDE SEGREDO.

Autor: Babalawo Ifagbaiyin Agboola.

Sacerdote de um e noventa e nove

 


Sacerdote de um e noventa e nove

 

A cultura de nosso país, aceita com tranquilidade, substituições e adaptações, grande parte de nosso povo até se exalta com esse tipo de situação, confundindo criatividade com improviso irresponsável, alimentando a linha invisível e paralela ao conhecimento.

 

Se uma pessoa lê cem livros de medicina não se torna um cirurgião, qual família permitiria que um de um de seus entes queridos fosse submetido a uma cirurgia se o suposto médico não fosse formado em medicina?

 

Partindo dessa interrogação, transferindo a mesma situação para a religião dos òrìsàs no Brasil, não vamos ter a mesma resposta, obvia da questão acima, então porque razão pessoas completamente despreparadas seguem recebendo credito por ações e declarações de um tema que elas não dominam.

 

Infelizmente as adaptações ao longo dos anos tem prejudicado muito nossa religião, o fato é que todos somos culpados, e coniventes, com esse equívoco.

 

Se uma pessoa que não é um engenheiro tentar construir uma grande ponte, certamente teremos um grande desastre.

 

O mesmo acontece no culto ao òrìsà, se a ponte que tenta ligar o ignorante a informação é a presunção do saber, evidentemente a decepção vai acontecer.

 

O enfermeiro que assiste vinte cirurgias do coração não é autorizado a fazer um transplante, por que então o nosso povo insiste em consultar com pessoas inexperientes e continua se baseando em textos e anúncios encontrados na internet, sobre nossa religião.

 

A resposta é obvia, a questão se resume a ignorância e quando muito a economia.

 

 Pouquíssimas são as pessoas que sabem que os países desenvolvidos não tem lojas de um real e noventa e nove centavos, mas o brasileiro para economizar adapta as suas necessidades, a tais produtos, a mesmo nível de aceitação se vê com os sacerdotes.

 

Em todas as religiões em nosso país assistimos diariamente grandes desastres, quando não são padres que estupram as crianças são pastores que se elegem ligados ao narcotráfico ou pessoas que simulam receber espíritos.

 

O roubo da fé é permitido e muitas vezes avalizados pela ignorância, enquanto a desinformação der espaço para adaptações supostamente confortáveis do ponto de vista econômico as fileiras de decepcionados se multiplicarão.

 

A solução é a transformação da sociedade, o nível de exigência do nosso povo é muito baixo, consequentemente a prestação de serviço em quase todas as áreas é de péssima qualidade.

 

Temos que incentivar as pessoas á uma reflexão sobre tudo que estamos assistindo, se nosso povo for mais criterioso certamente a coragem dos inescrupulosos vai diminuir.

 

No território yoruba muitas pessoas que são iniciadas em ifá jamais diriam que são Bàbáláwos, mas chegando ao Brasil imediatamente se intitulam sacerdotes de Òrúnmìlá, o maior responsável por tudo isso é o nosso povo.

 

No território brasileiro produtos de origens duvidosas são vendidos abertamente em cada esquina e até materiais usados em cirurgias são falsificados, o que dizer então da nossa religião.

 

Enquanto isso em nome dos òrìsàs pessoas são iludidas, inocentes são roubados e crédulos são decepcionados.

 

Autor: Babalawo Ifagbaiyin Agboola.

 

PAPO RETO!

 





PAPO RETO!


 

Como os jovens dizem vamos ter um Papo Reto(essa expressão quer dizer que vamos ser diretos). As palavras não devem fazer curvas, essa é outra expressão bastante conhecida dos adolescentes que se adequa a esse esclarecimento.

 

Uma pessoa que saiu da penitenciária que era envolvida com um governo corrupto se uniu a um Babalawo do Rio de Janeiro na tentativa de prejudicar os nossos projetos.

 

Essa pessoa na ilusão de escapar das garras do Judiciário, aliou-se a um suposto Babalawo que tem estômago para suportar esse tipo de gente em sua Egbe.

 

Essa manobra (anônima) é apoiada por uma pessoa que eu iniciei no Estado do Rio.

 

Se eu continuar cobrando 500,00 para fazer um Isefá, os interesses daqueles que comercializam uma iniciação por dez mil dólares podem ser prejudicados.

 

Então esse povo vive a ilusão que um dia eles possam me amedrontar.

 

Para essas pessoas eu vou deixar um  (Papo Reto) EU ESTOU PROCURANDO UMA CASA PARA COMPRAR NO RIO DE JANEIRO, EU VOU SEGUIR ATENDENDO NO RIO DE JANEIRO, O PROJETO 500X500 VAI CONTINUAR.

As palavras estão bem claras, as palavras não estão fazendo curvas.

Eu vou para o Rio de Janeiro e vou seguir atendendo no Rio de Janeiro.

Estamos conversados, mano!

É nós!

 

Autor: Oluwo Ifágbaíyin Agboola

O Awo acéfalo

 


O  Awo  acéfalo

 

Autor: Oluwo Ifágbáiyin Agboola

 

Os anos passam e os problemas nas casas de Ifá seguem os mesmos em nosso país. Vivemos em uma cultura imediatista e que só valoriza o novo e o belo, infelizmente.

O dito belo depende dos olhos de quem vê, e a imagem bonita pode ser criada por uma mera ilusão, mas todo o míope ajusta a lente ao seu olhar.

Já o imediatismo faz o homem esquecer de pensar, consequentemente ele  se distancia do raciocínio lógico e do bom senso, tornando-se um ser acéfalo.

Eu o denomino acéfalo porque o cérebro é uma máquina perfeita, e as pessoas que pensam que o aprendizado se dá de forma mágica só podem ser desprovidas de cérebro, não existe magica quando o tema é aprendizado.

O Awo acéfalo é conhecido por sua pressa, ele quer saber tudo em pouco tempo e dispensa o conhecimento sólido em troca de inúmeras apostilas duvidosas; ele deixa o conhecimento contínuo em troca de promessas milagrosas de resultados mágicos e rápidos e pontuais, sobretudo se trouxer benefícios financeiros.

Esse tipo de Awo trata com desprezo os comentários construtivos dos seus mais velhos  em troca de bajulação  e de soluções mágicas. Ideias revolucionarias e poções milagrosas. Ele busca constantemente o método que encurta o caminho e que permite saber tudo e  em prazo reduzido.

Para o Awo acéfalo o seu mestre sempre sabe pouco, embora ele assista demonstrações diárias de conhecimento ele  escolhe buscar o milagre que exige pouco esforço.

Ele se alheia em encontros secretos com amigos que sabem menos que ele e que o convence que ele está perdendo tempo, sob a recorrente argumentação: “- Seu velho professor não sabe nada, ele é muito velho e ultrapassado e você já perdeu tempo demais ”.

O acéfalo, que, no entanto, supõe ser um sábio, sempre se vê como alguém diferente e imagina saber mais que o seu iniciador.  Ele esquece que tudo o que ele aprendeu foi com o mestre que agora ele julga velho e ultrapassado.

 Ele acredita piamente que pode memorizar tudo rapidamente tomando uma poção mágica que seus novos amigos sabem preparar, economizando tempo e dinheiro na sua suposta formação.

A ilusão do resultado rápido  o fascina, e como um míope funcional que só enxerga o que lhes convém, ele no desespero busca pelo reconhecimento rápido.

Ele se desespera buscando a validação do seu nada saber, por alguém que só enxerga o valor que vai receber.

A validação é como um prêmio, e ele aguarda ansioso para aparecer na foto que confirma a falta da massa cefálica.

O acéfalo esquece o juramento, esquece a hierarquia e recita que Ifá anda a passos de formiga, ele se empolga com o som dos aplausos daqueles que como ele nada são imediatistas.

Os estudantes de Ifá acéfalo é um derrotado que busca um culpado por sua incapacidade, ele não consegue ver o problema porque não se olha no espelho. Ele não cansa de imaginar que vai dominar uma cultura milenar em alguns meses.

Para esses espertos, apressadinhos  oriento que observem o seguinte verso de Ifá, contido no

 

Odù Osa Irete:

 

Ọ̀rúnmìlà hí ìyánjú fẹ̀rẹ̀

Mi ìyánjú fẹ̀rẹ̀

Bara-mi-Àgbọnìrègún

Hí bí ẹgbẹ́ ọni

Bá tíì l’ájé

Kí ọni bá ti mọ́ ní

Ṣe ni ojú áa yán ‘ni

 

Ọ̀rúnmìlà hí ìyánjú fẹ̀rẹ̀

Mi ìyánjú fẹ̀rẹ̀

Bara-mi-Àgbọnìrègún

Hí bí ẹgbẹ́ ọni

Bá tíì l’áya

Kí ọni bá ti mọ́ ní

Ṣe ni ojú áa yán ‘ni

 

Ọ̀rúnmìlà hí ìyánjú fẹ̀rẹ̀

Mi ìyánjú fẹ̀rẹ̀

Bara-mi-Àgbọnìrègún

Hí bí ẹgbẹ́ ọni

Bá tíì kọ́’lé 

Kí ọni bá ti mọ́ kọ́

Ṣe ni ojú áa yán ‘ni

 

Ọ̀rúnmìlà hí ìyánjú fẹ̀rẹ̀

Mi ìyánjú fẹ̀rẹ̀

Bara-mi-Àgbọnìrègún

Hí bí ẹgbẹ́ ọni

Bá tíì bí’mọ

Kí ọni bá ti mọ́ bí

Ṣe ni ojú áa yán ‘ni

 

Ọ̀rúnmìlà hí ìyánjú fẹ̀rẹ̀

Mi ìyánjú fẹ̀rẹ̀

Bara-mi-Àgbọnìrègún

Hí bí ẹgbẹ́ ọni

Bá tíì ní ure gbogbo

Kí ọni bá ti mọ́ ní

Ṣe ni ojú áa yán ‘ni

 

Hí ṣùgbọ́n un kàn ni ẹgbẹ́ ọni ṣe

Kì ọni raa yánjú bá an ṣe

Mi mẹ́ mọ ùn k'ẹgbẹ́ ọni ṣe

Kì ọni ráa yánjú bá an ṣe

Bara-mi-Àgbọnìrègún

 

Ọ̀rúnmìlà hí ṣé kí ẹgbẹ́ ọni

Bá ńyánjú kú

Ṣé ojú ikú áa tún yán ọni ni?

 

(Português)

 

 Ọ̀rúnmìlà disse que evocou a pressa,

 Eu ecoei, evoquei pressa

 Bara-mi-Àgbọnìrègún!

 Ele disse: quando seu colega

 Vive em abundância

 Mas, você não tem

 Alguém vai querer que os eventos se acelerem.

 

 Ọ̀rúnmìlà disse que evocou a pressa,

 Eu ecoei, evoquei pressa

 Bara-mi-Àgbọnìrègún!

 Ele disse: quando seu colega

 Casar-se em massa,

 Mas você não pode ter o seu

 Alguém vai querer que os eventos se acelerem

 

 Ọ̀rúnmìlà disse que evocou a pressa

 Eu ecoei, evoquei pressa,

 Bara-mi-Àgbọnìrègún!

 Ele disse: quando seu colega

 Erguer casas modernas,

 Mas você não pode

 Alguém vai querer que os eventos se acelerem.

 

 Ọ̀rúnmìlà disse que evocou a pressa

 Eu ecoei, evoquei pressa,

 Bara-mi-Àgbọnìrègún!

 Ele disse: quando seu colega

 Tem filhos,

 Mas você continua sem filhos

 Alguém vai querer que os eventos se acelerem.

 

 Ọ̀rúnmìlà disse que evocou a pressa

 Eu ecoei, evoquei pressa,

 Bara-mi-Àgbọnìrègún!

 Ele disse: quando seu colega

 Desfruta de todas as bênçãos redondas,

 Mas você não tem nada para apontar

 Alguém vai querer que os eventos se acelerem.

 

 Ele disse uma coisa no entanto

 O colega de alguém fará e

 Você não terá pressa

 Para ser um participante,

 

Eu não sei que

Qual dos concorrentes faz,

E um não terá pressa

Para participar

Bara-mi-Àgbọnìrègún!

 

 Ọ̀rúnmìlà disse se alguém é igual

 Morre às pressas - prematuramente

 Você vai estar com pressa

 Para se juntar a ele?

 

 

IFA BUKUN WA...

 

 

 

 

 

 

(Texto em inglês)

 

Ọ̀rúnmìlà said evoked haste

I echoed, evoked haste

Bara-mi-Àgbọnìrègún

He said when your compeer

Lives in affluence

But you do not have

One will want events hasten up

 

Ọ̀rúnmìlà said evoked haste

I echoed, evoked haste

Bara-mi-Àgbọnìrègún

He said when your compeer

Get married in droves

But you can’t have yours

One will want events hasten up

 

Ọ̀rúnmìlà said evoked haste

I echoed, evoked haste

Bara-mi-Àgbọnìrègún

He said when your compeer

Erect modern houses

But you can’t

One will want events hasten up

 

Ọ̀rúnmìlà said evoked haste

I echoed, evoked haste

Bara-mi-Àgbọnìrègún

He said when your compeer

Bears children

But you remain childless

One will want events hasten up

 

Ọ̀rúnmìlà said evoked haste

I echoed, evoked haste

Bara-mi-Àgbọnìrègún

He said when your compeer

Enjoys all round blessings

But you have nothing to point

One will want events hasten up

 

He said one thing however

Will one’s compeer do, and

You will not be in a haste

To be a partaker

 

I do not know that

Which one’s compeer do, and

One will not be in haste

To partake in

Bara-mi-Àgbọnìrègún

 

Ọ̀rúnmìlà said if one’s compeer

Dies in haste – prematurely

Will you be in a haste

To join him?

 

Ifá admonishes us to be patient while we run after material things of life, so we will not encounter premature death.

 

The rate at which the youth of today look for money is quite worrisome. We no longer care about the means, but the end.

Religious houses are not even helping matters. They have bowed to the influence of money. Let us encourage our youths to work diligently and earn a honest living.

(Araba Awodiran Agboola)

 

 

 

Por qué no te callas?

 






Por qué no te callas?

 

IFÁ É PARA TODOS

 

Não precisa ser um grande conhecedor de psiquiatria ou de psicologia para entender a versão de alguns opositores do projeto ifá é para todos.

 

Essas pessoas dizem que o ifá não é para todos para chamar a atenção para elas mesmas, dando a entender, que só elas são as escolhidas.

 

Ifá é para todos, sim, não poderia deixar de ser, pois que sentindo teria uma religião para somente uma suposta elite.

 

Ifá é para todos, sim e o nosso projeto está ai para justificar a nossa fé.

 

Acreditar que somos escolhidos contraria a teologia yoruba, somos nós que escolhemos antes de nascer ser adepto da religião tradicional e cultuar Òrúnmìlà.

 

Não somos especiais porque ifá teria nos escolhidos, termos escolhidos ifá é que nos torna especiais.

Mas somente Òrúnmìlà pode responder só ele testemunhou só ele sabe a verdade, sendo assim:

 

IFÁ É PARA TODOS!

 

Essa pretensa elite que acredita ser superior por estar no ifá não conhece a verdade de Òrúnmìlà, que esta descrita no verso abaixo.

 

ÒTÚRÀ ÓGBÈ

 

Oluko Ifá gbodo ní á mu mò rá

Ati afori ti ole je omodé tabi agba

Yiò gbà tokan tokan

A d` ifá fun òtúrà

Nigba to di Babalawo làì si eya meya

Obirin tabi okunrin

Ifá nipè kó rùbo

Ko tole wole Orunmilá gegebi awo

Okunrin tabi obìnrin Ifá gbe ni

Òtúrà rùbo ebo rè gbà

Won di oju ati ara ó je eni to lokan

Oná rè sì lá ó sÌ di awo Orunmilá

Awo tolokan

Ifá kó bere

Boya omodé tabi agba

Nitorí pè ogbon ori rè ju ojo ori lo

Orunmilá jeri si

Nitorí pè Olorun gbagbo pe

Ogbon ju agbara

A d ifá fún Otura

Ni igba ti odi awo Orunmilá

Làì so pè omode tabi agba

Okunrin tabi obinrin

 

TRADUÇÃO:

 

O aprendiz de ifá estuada com dedicação e sofrimento.

Pode ser criança ou velho, o importante é ter vocação.

Ele deve ser escolhido no céu.

Fizeram adivinhação de ifá para Otura quando ele aspirou ser sacerdote de ifá.

Sem dizer se era homem ou se era mulher

Ifá lhe disse:

Que deveria fazer sacrifico para que sua aspiração fosse aceita.

Para que ele entrasse na casa de Orunmilá, homem ou mulher.

As benções do céu não tem preferencia de sexo.

Quando Otura fez o sacrifício foi concedida a sua iniciação.

Seu rosto e seu corpo ficaram encobertos porque,

o que se iniciava era a sua alma.

Não se iniciava nem seu corpo e nem seu rosto.

E assim teve êxito.

Otura foi sacerdote de Orunmilá.

O awo sem corpo!

O Awo é a alma consagrada.

Ifá não perguntou se Otura era jovem ou era velho.

Porque a idade a sua alma conhecia e a alma não era velha nem jovem.

Porque o que deus cria somente Orunmilá testemunha e só ele sabe a idade da alma.

 

E só eles sabem a idade da alma.

Só eles sabem a identidade da alma.

Foram às palavras de ifá para Otura, quando aspirou ser sacerdote de Orunmilá, sem dizer ser era jovem ou velho,homem ou mulher.

 

Autor: Oluwo Ifágbáiyin Agboola

 

O poste está urinando nos cachorros

 




O poste está urinando nos cachorros

 

A Internet deu voz aos idiotas, criou o suposto (poder) dos ignorantes e estimulou o (exagero)

dos golpistas.

Esse fato também aconteceu com a teórica democracia onde pessoas totalmente desprovidas de informações passam a ser reconhecidos como formadores de opinião.

Nessa pegada, estudantes de direito viram desembargadores, auxiliares de enfermagem opinam em cirurgias e frustrados criam sistemas pessoais rotulando a sua opinião como tradição e verdade. 

Como somente o conhecimento liberto, a humanidade está vivendo a era da alienação.

Quem tem voz se intitula sábio, ou seja, sábio da verdade que é fruto da sua imaginação.

Pessoas que no cenário geral não representam absolutamente nada fazem o seu parto dando à luz a um famoso seguimento criado nos laboratórios da ciência fantasiosa da invenção.

Diante dessa situação o despatriado cria o seu próprio avô,  o seu próprio pai, a sua própria constituição além da sua própria bandeira que serve para enfeitar a sua a retórica que, repetida tantas vezes, termina parecendo verdade.

Que me perdoem os professores de português, mas as vezes necessitamos criar um diálogo de fácil entendimento.

No passado se dizia que o poste estava urinando no cachorro, hoje o mercado denomina isso como marketing pessoal.

Na verdade, o papel aceita tudo e enquanto existir otários os espertos não vão procurar emprego. Estamos caminhando a passos largos para a consolidação da concentração de renda, isso se explica porque  sempre vai existir pessoas com criatividade suficiente para iludir a grande maioria.

Ou será que a grande maioria está se deixando iludir só para não ter o que pensar? Comodidade? Ou zona de conforto?

Enquanto isso na terra tupiniquim o olhar continua baixo fixado no umbigo!

O tempo passa e tudo continua da mesma maneira na política, na economia e infelizmente na religião.

Todo dia se projeta de maneira meteórica mais um falso profeta.

Existe uma máxima que fala sobre os meteoros, (diz a sabedoria popular) que quando eles estão caindo seu brilho se intensifica, porém quando batem no chão abrem buracos tão profundos que desaparecem. Embora no período que estão

brilhantes tenham uma infinidade de seguidores o poste vai continuar urinando nos cachorros.

Quem tem ouvidos que ouça, tudo no universo está interligado a dor da favela é sentida no Morumbi e no Leblon,  na Quinta Avenida e no Champs-Élysées em Paris.

 

Autor: Oluwo Ifagbaiyin Agboola.

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  Por que o Ifá é indicado para quem segue a Umbanda? Quando me pediram para escrever sobre a Umbanda e o Ifá, pensei muito antes de aceit...