sexta-feira, 27 de maio de 2011

 Fé,  Dinheiro, ou  ambição Ifá?

Autor:Babalawo Ifagbaiyin Agboola

Em contato com meus amigos na internet que me procuram buscando orientação religiosa, sinto a dificuldade que algumas pessoas têm para entender a questão da fé e do  dinheiro.

Estão vendo a religião, não apenas como alimento para a sua fé, mas com um caminho para seus ganhos materiais.

Um assentamento de orisá,virou um investimento.
Os menos avisados rezam hoje pensando em acordar ricos amanhã; dentro de pouco   tempo provavelmente será criado um contrato,aonde devera constar o valor aplicado e a pretensão de retorno, juros e lucros de forma bem clara,com possíveis clausulas que gerem uma provável indenização; só nos resta saber quem vai assinar em nome do orisa esse contrato maluco,é verdade que as promessas em nome dos orisas  todos já sabemos quem faz,a desinformação e a ignorância.

Precisamos parar, e analisar melhor a definição do que é ter fé,e como se coloca essa fé dentro de uma religião.

Vejo tantas pessoas diante de um orisá, reivindicar as suas necessidades financeiras, e me pergunto por que isso acontece dentro de nossa religião?

Alguém já viu isso acontecendo em outras religiões?

É raro alguém pedir ao orisá que lhe dê um caminho, que lhe de compreensão e paciência diante dos obstáculos.

Em um momento de dificuldade as pessoas que não forem orientados corretamente podem encontrar  na sua caminhada religiosa obstáculos e  em muitas situações podem terminar fazendo uma interpretação de maneira  errada, outrora crédulo, agora culpa a religião, por acreditar que os orisás não lhe deram o bem material necessário.

Não é errado pedir ajuda ao orisa ,mas a grande maioria das pessoas também deveriam trabalhar bastante e se capacitar para enfrentar as dificuldades da vida moderna, nos dias de hoje mais do que nunca rezar,faz bem.mas trabalhar é fundamental.

Fico me perguntando,até quando poderemos manter essa religião tão linda, com tanta falta de cultura,será que  em um futuro, ainda veremos uma mulher em sua gravidez rezando a Osun por um bom parto, um enfermo clamando a Obaluaiyê   por sua saúde?

Enfim esta sendo difícil, para mim, um praticante da religião, há mais de 50 anos entender o que está acontecendo,me pergunto se as pessoas não deveriam assumir uma postura diferente diante dos orisa.

Algumas pessoas estão se sentindo verdadeiros proprietários dos orisás, chegamos ao ponto de achar que o orisá tem o dever de nos deixar ricos, ou dar caminho para isso,caso contrario,ele não esta mais servindo.

Nós  precisamos  da força dos orisas, para prosseguir diante as dificuldades, mas tornar isso um negocio é inconcebível.

quinta-feira, 5 de maio de 2011


A descoberta do ORISÁ




Autor: Iya apetebi Ifakemi Agboola

No nosso privilegiado Brasil, com sua natureza exuberante,e um povo acolhedor somos  capazes de  receber pessoas de vários países e com  praticas religiosas diferentes,sendo assim, é muito comum, pessoas mudarem de religião depois de adultas, começarem a praticar outra  crença por curiosidade,ou até mesmo influenciadas por alguns amigos ou familiares.

 É exatamente nesse momento dessa busca,que os maiores erros são cometidos.

E, em um  primeiro contato com a religião dos Orisas tudo é muito bonito.

A “Religião Afro Brasileira”,é belíssima  com suas cores e seus sabores e com seus ritmos;a pessoa se encanta com o conjunto  mas, muitas vezes desconhece algumas coisas importantes, exemplo:uma consulta implica em um ebó naturalmente,quem não quer fazer  ebó que não consulte.

 Feito o jogo de búzios, começa sua caminhada,que na maioria das vezes, podem o levar,não ao encontro e sim ao desencontro,isso vai depender da seriedade e do conhecimento do sacerdote.

Aquele que deveria ser o seu maior achado,o encontro com a sua “Religião”,e o seu orisá,pode virar um grande problema.

O primeiro erro acontece por pressa de quem faz o jogo na tentativa de impressionar e segurar o futuro filho em sua casa. Quantos de vocês, na primeira vez, que foram consultar o jogo lhes foi dito que o orisá deve ser feito ,e, você iniciado?
Isso explica tudo que estou tentando descrever aqui.
Eu acredito que a maioria saiu com a certeza que deveria ser feita para determinado orisá,após a primeira consulta.

O que podemos concluir de tudo isso?

 Depois de uma vida inteira,de buscas pela sua religião,aquela capaz de suprir, o vazio do nosso intimo, vem a descoberta de um mundo de magias,que já vem coroado,com o orisá do seu ori,tudo em muitas vezes revelado em minutos, como mágica.

Não é difícil de imaginar o porquê,dos desencontros,depois de todo esse achado,a pessoa vai buscar tudo sobre o seu orisá,e ela vai se transformando,para “incorporar”,aquele que seria o seu tudo.

 Então,quando dá tempo,para a preparação,porque muitas vezes,essa pessoa mal tem tempo de assimilar,o que é orisá,ele é feito em seu ori.

Será que vocês concordam com isso?

 No decorrer do tempo,alguns problemas vão se tornando maiores,o que antes era uma solução,acaba sendo o maior problema,a pessoa se vincula a uma religião que não conhece e com pessoas muitas vezes despreparadas.

Vários fatores podem contribuir para essa seqüência de erros, mas os mais comuns são a pressa e a desinformação.

Essa é a razão porque insisto na melhor preparação de nossos representantes, de nossos sacerdotes,
todos esses problemas podem ser identificados antecipadamente por um sacerdote com um real conhecimento,evitando assim sofrimento e desilusão.


quarta-feira, 27 de abril de 2011

Fé ou alienação Orunmila?




Autor: Babalawo Ifagbaiyin Agboola

Hoje diante,de tantos desabafos,que recebo em minhas correspondências, fico me perguntando,ate  onde pode ir nossa fé;o porquê de tantas pessoas que tem abandonado a crença nos orisas, e ido buscar novas crenças;será que a fé tem sido pequena,ou as desilusões grandes demais?

Onde podemos buscar a razão para tudo isso?
Será que é o orisá que esta errando?

Ou será que esse erro está sendo cometido, pelo pouco conhecimento de nossos sacerdotes?

Tantas coisas vêm sendo criadas,outras tantas misturadas,que  a verdadeira essência,a do orisa,esta  cada dia mais longe da sua real origem.

 Vamos tentar enxergar de uma forma simples, se eu pegar uma receita,e ao invés do sal,colocar o açúcar, todo seu sabor será mudado,e a receita original,perderá completamente o sabor, quem errou?

Como que algumas pessoas conseguem cultuar inkices,voduns,orisas,caboclos e tantos outros espíritos juntos?

Já conheci pessoas feitas para Osun tendo como Esu pessoal tranca rua das almas;como isso pode acontecer?

Então, se não tivermos sacerdotes bem preparados e com uma linha de formação bem definida como vamos esperar um resultado satisfatório.

Onde esta sendo depositada toda a fé de uma pessoa?
Para quem ela deve fazer suas orações?

Em qual cultura ela deve se aprofundar e aprender;na cultura do misturando que funciona?

É através de um bom sacerdote que teremos o conhecimento e a formação necessária para entender uma religião.

Com o passar do tempo, os erros vão sendo cometidos,vamos tendo perdas,e com elas os sofrimentos gerados, por tudo isso,seguem aumentando.

 Quem suporta perdas e os sofrimentos que tudo isso gera?

 Tudo na vida está interligado,não vamos esperar milagres,mas vamos buscar sacerdotes melhor preparados,que possam nos orientar,não queremos mágica,queremos coerência.

 Quando temos fé,sentimos que não estamos sozinhos,que uma força existe dentro de nós,mas às vezes não podemos dar um nome a ela, sentimos sua presença, precisamos desenvolver um maior conhecimento,sobre tudo que está acontecendo.

 Sabemos que muitas vezes ela partiu de um determinado orisa,e  as vezes de um assentamento feito por um sacerdote,que  detêm o verdadeiro conhecimento e através dele,nos transmite  a força necessária para o momento ou situação que estamos passando;tudo fica mais fácil.

É quando existe esse conjunto que teremos o resultado necessário,para o problema daquele momento.

 A crença é necessária em todos os momentos, precisamos acreditar,mas também conhecer o que acreditamos,fé sem conhecimento é alienação.

A vaidade e o troféu



Autor: Iya apetebi Ifakemi Agboola


Outro dia estava me lembrando de uma historia que presenciei  há muito tempo...

Uma senhora que hoje é uma iyalorisa conhecida,emprestava algumas de suas roupas para os funcionários de sua casa irem com ela nas festas de religião,na condição que eles dissessem que eram filhos de santo dela.

Essa loucura explica a que ponto uma pessoa pode chegar para demonstrar que tem um grande número de filhos.

Vamos falar de um assunto que  todos conhecem bem, os  filhos troféus,iniciados que  servem de adorno na coroa de sua majestade (a vaidade de ser sacerdote) coisa muito comum nos dias de hoje.

Vocês acham estranha a minha afirmação?

Em um mundo,onde quase tudo é aceitável,onde status e beleza viraram  religião e o número de filhos,é sinônimo de asé,
 acredito que algo  aqui deve ser mudado,porque  eu não concordo que um número grande de filhos é sinal de asé,só não consegui encontrar a palavra certa,para definir isso,não sei se é vaidade ou ignorância.

 Nada mais poderia ser estranho, que colecionar seguidores,e não formar iniciados,isso parece até brincadeira.

Bem amigos, vamos ser sinceros,tudo começa com a iniciação do troféu, primeiramente a roupa da sua saída,deverá ser digna de um rei ou rainha,ou será que o dono da casa vai querer mostrar a simplicidade de um orisá?
Não,ali, é seu momento, e através daquela situação  que ele vai encantar o público.

Fora da realidade,com todo o seu orgulho,divulgará aos olhos da ilusão,a continuação de um ritual,onde  a preocupação é o luxo e a necessidade de apresentar para aquela casa, mais um membro, ou seria apenas mais um número,ou mais um troféu?

Hoje,o que vemos,por ai, não são casas preparadas,preocupadas em colocar os filhos em sintonia com o orixá, mas o iniciado em sintonia com as necessidades da casa,ou a vaidade do sacerdote,
 buscando ali apenas elevar os números de filhos,onde a satisfação não esta no orisa,mais sim na quantidade de pessoas iniciadas ,ou no número de pessoas dançando no barracão.

Essas coisas se tornaram hábito em muitos lugares, graças ao Orisa não virou uma regra,ainda temos sacerdotes honestos.

Em alguns lugares chega ao ponto que isso é tão importante,que ao chegar na casa,é sempre enfatizado a “necessidade de ser iniciado no orisa”, e à medida que o tempo passa, a pessoa que ainda não se submeteu ao ritual,começa a ser vista com um certo desprezo.

 Por que?
 É amigos,precisamos mudar alguns conceitos dentro do culto aos Orisas; Orisa é pé no chão,é simplicidade,não é números, e sim a qualidade e não a quantidade.

É a capacidade de transformar,é a força da fé, é a verdade nua e crua,é a realidade;não aceito mais a ilusão, não vou compactuar com a mentira a mediocridade e a ignorância  que se instalou.



sexta-feira, 8 de abril de 2011

Entre a cruz e a espada, Ifá.




Autor: Babalawo Ifagbaiyin Agboola

Um sacerdote para desenvolver um trabalho digno,deve obedecer alguns princípios fundamentais como representante das divindades,sendo porta voz do oráculo.

Deve considerar a verdade sua maior aliada no desenvolver de seu trabalho.

A mentira não deve ser vista como o inverso da verdade e sim como a intenção maldosa de enganar e envolver em nome do divino.

No odu Ògúndábèdé Orunmila orienta sobre a necessidade de manter sempre a verdade.
O mentiroso viajou por vinte anos e não foi capaz de retornar.
O mentiroso viajou por mais seis meses e não foi capaz de retornar.
A Honestidade é a melhor diretriz consultou Ifá para Baba Ìmàle,que estava trajado em roupões. Foi dito para ele que ele seria um mentiroso por toda sua vida.
O não conhecimento da filosofia empregada na religião dos Orisas,criou automaticamente uma lacuna que foi ocupada pela criatividade e por vários interesses que somente beneficiam os inescrupulosos os supersticiosos e ignorantes.

A filosofia é o estudo de problemas fundamentais relacionados à existência, ao conhecimento, à verdade, aos valores morais e estéticos.

A teologia é o estudo das manifestações sociais de grupos em relação às divindades.

A ética significa modo de ser, caráter, comportamento é o ramo da filosofia que busca estudar e indicar o melhor modo de viver no cotidiano e na sociedade.
O vasto legado deixado em terras brasileiras pelos escravos trazidos do território yoruba, contribuíram para a formação do conhecimento necessário para alguns rituais,mas o comportamento do oficiante deve ser seguido com base em valores não só teológicos mas também filosóficos,ético,e moral.

A mentira pode surgir por várias razões, receio das conseqüências da verdade e que traga conseqüências negativas.

O medo e a insegurança por falta de conhecimento geram uma grande confusão entre ignorantes vitimas de preconceito e maldosos sedentos de benefícios, colocando assim aqueles que buscam uma orientação muitas vezes entre a cruz e a espada.
Sendo assim a melhor opção para quem busca um atendimento é usar de cautela e prudência ao eleger a pessoa em quem confiar sua fé.



Bibliografia consultada : Oráculo sagrado de Ifa,Afolabi Epega,Neimark ,tradução para português Ósunlékè.
Wikipédia.

terça-feira, 29 de março de 2011


A ética e o sacerdote no Ifá e orixa.




Autor: Babalawo Ifagbaiyin Agboola

Quando vemos uma criança apontar um coleguinha como sendo o culpado por uma de suas travessuras, já podemos imaginar como vai ser o futuro dessa pessoa se não houver a interferência dos pais.

Nas diversas áreas podemos sentir as distorções de personalidade,e a falta de caráter,de um indivíduo,que muitas vezes começa lá na infância; quando isso é notado em um sacerdote,me faz lembrar uma conhecida frase Yorubana( En ti ase loore ti ko Du pé buru ju olósa Ti ó kò ní léru ló)aquele a quem concedemos bondades que não expressa gratidão,é pior que o ladrão que rouba nossas coisas.

Quando confiamos em alguém, nossa fé, isso nos torna vulneráveis, abrimos nosso coração e expomos nossas feridas, assim como as mais profundas angústias de nossa alma e, muitas vezes, reconhecemos naquela pessoa um elo de ligação com o sonho e a esperança da realização,e isso nos conduz a conceder bondades a esse suposto confiável,amigo,e orientador.

Quando uma consulta a um sacerdote acontece,nos desnudamos e assumimos nossas falhas,e nossa real condição de impotência para lidar com o desconhecido ou com o inesperado.

Isso coloca,o então, senhor da resposta,como solução as nossas angústias e lhe concede o direito de colocar na solução,custos,mesmo que algumas coisas jamais possam ser pagas, quando de fato acontecem.

A condição de solucionador de problemas do corpo e do espírito,não é verdadeira,na realidade o sacerdote,é somente um elo de ligação,entre a solução e o problema, isso não justifica algumas vaidades exteriorizadas,quando do sucesso do tratamento,até porque a solução partiu do Orisa e não do sacerdote.

Quando analisamos do ponto de vista ético,um orientador,jamais deve afastar uma pessoa de sua religião,e sim fortalecer nela aquilo que naturalmente se desenvolveu: confiança, credibilidade e esperança; jamais tal comportamento deve unir o adepto ao emissário e sim a divindade.


Nada mais justo que por esse caminho não trafegue a ilusão, o dever de quem orienta é ajudar a sonhar e jamais iludir.

Quando buscamos em uma consulta aos Orisas,orientação, evidentemente que os interesses do sacerdote,devem ser omitidos,assim como a opinião pessoal do mesmo.

Tal fato transfere a responsabilidade ao Orisa que orientou,mas em nenhum momento isenta o sacerdote da interpretação.

Acredito de fato que quando alguma coisa deixa de acontecer é um erro de interpretação e nunca um equivoco divino.

Assumir tais erros,é um ato de coragem,e sem dúvida, é uma questão ética, considerando o fato que, além dos interesses envolvidos,houve uma expectativa gerada,nada mais justo que um resultado positivo seja sentido, e a resposta aos questionamentos venha como solução ao problema.
Assumir responsabilidades é um atributo de quem oferece soluções.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Mitos, ritos e Orunmila I 


Autor: Babalawo Ifagbaiyin Agboola
    Ao longo dos anos alguns mitos foram criados, nessa oportunidade tentaremos aqui auxiliar para que tais equívocos sejam esclarecidos.

1-Deve dar azeite de oliva para Obatala?
Obatala come comidas temperadas com banha de ori,entre algumas coisas; não se usa azeite de oliva conhecido como azeite doce para nenhum orisa.

2-Sango tem medo de Egungun?
Sango convive em perfeita harmonia com Egungun.

3-Existe vários orisas que não aceitam dendê?
Somente Obatala não aceita dendê.

4-Obatala não aceita bebidas de álcool.
Obatala não deve consumir vinho de palma.

5-Se deve colocar obé em vários Orisas?
Somente Ogun é o dono do obé,que serve para os outros orisas.

6-Vai quartinha com água em todos Orisas?
Em poucos orisas vai quartinha com água, os principais é Osun,Yemonja e Obatala.

7-Ogun pode ser arrumado em vasilha de barro?
Jamais, Ogun pode ser arrumado em vasilha de barro, somente em vasilha de ferro,Ogun pode ser assentado.

8-Olooogun Ede pode ser arrumado em vasilha de louça?
Olooogun deve ser arrumado em vasilha de barro.

9-Os búzios das vasilhas dos orisas devem ser abertos?
Os búzios abertos servem somente para jogo, os búzios das vasilhas sempre devem ser fechados.

10-Osun não aceita pombo?
Os únicos impedimentos de Osun seriam os igbin e a banha de Ori.


11-Esu pode ser assentado com pedra de rio?
Jamais Esu deve ser assentado com pedra de rio.

12- Sango deve ser assentado com pedra de rio?
Sango somente pode ser assentado em edun ara.

13-Agamju é assentado em edun ara?
Não, somente dois orisas levam em seu assentamento edun ara e não é Aganju.

14-Iya mi só deve ser cultuada por mulheres?
O culto a Iya mi está ligado a fecundidade, então não poderia haver fecundidade sem a presença de ambos os sexos.

15-O culto de Egungun é somente praticado por homens.
Toda mulher tem antepassados masculinos que devem ser homenageados.

16-Iya petebi é um cargo que todas as mulheres de Osun podem ocupar.
Iya petebi é uma função da mulher do Babalawo ,independente do orisa que ela cultue.

17-Existe qualidade de orisa?
Não existe qualidades de orisa,o que existe são nomes diferentes, em lugares diferentes dados ao mesmo orisa.

18-Sango não aceita obi?
Sango prefere orogbo,mas aceita obi.

19-O orogbo deve ser aberto com faca e descascado para oferecer ao orisa?
O orogbo não deve ser aberto com faca e não deve ser descascado para oferecer ao orisa.

20-O sacerdote não deve iniciar seus filhos carnais?
O sacerdote não só pode como deve iniciar seus filhos carnais existe um odu de Ifa que fala sobre a iniciação dos próprios filhos.


Em outra oportunidade seguiremos com essa forma de abordagem por entendermos ser de fácil compreensão para todos que estão se iniciando na religião tradicional yoruba,ou até mesmo para as pessoas que ainda não conhecem nossa religião.

Por que o Ifá é indicado para quem segue a Umbanda?

  Por que o Ifá é indicado para quem segue a Umbanda? Quando me pediram para escrever sobre a Umbanda e o Ifá, pensei muito antes de aceit...