segunda-feira, 27 de junho de 2016

Iniciação em Òrìsà


Autor: Babalawo Ifagbaiyin Agboola.

A abordagem que vamos fazer nessa oportunidade é partindo do pressuposto que exista a indicação de iniciação a òrìsà.

A orientação:

Os rituais tem como fator determinante o odu que orienta a iniciação e o ebó.


O ebó:

O ebó antecede a preparação da pessoa nos rituais de iniciação em um procedimento que tem inúmeras variáveis dependendo do Òrìsà e da pessoa.

Alguns ebó tem particularidades em razão do òrìsà que vai ser iniciado, mas o mais comum é o ebó orientado por Òrúnmìlà para a ocasião.

Um exemplo que podemos citar é a conhecida ida ao rio que em alguns casos é motivada pela necessidade de ebó para o iniciado, mas que na grande maioria da vezes acontece para que se possa recolher a água para os banhos e as preparações do axés.

Os participantes:

É comum ver nas iniciações pessoas que são responsáveis pela iniciação solicitar que outras pessoas submetam o iniciado ao ebó.

Particularmente não concordamos com essa pratica por acreditar que o sacerdote é o responsável direto por todos os rituais da iniciação, até porque desconheço dentro da cultura de òrìsà funções que se sobreponha as demais inviabilizando que o sacerdote responsável deixe de participar de algum ato da iniciação.

Para mim tais fatos caracterizam preguiça ou desleixo, salvo raras exceções.

A constante observação:

Após os ebós as consultas que envolve a iniciação deve ser retomada para que sejam definidas os elementos complementares nos assentamentos e a sequencia dos rituais. O bom sacerdote não se descuida durante todo o processo, mantendo se fiel às orientações dos òrìsàs.

Folhas:

A ideia que as folhas boas são aquelas colhidas antes que o sol nasça limita a atuação do sacerdote com a dinâmica que a vida exige.

Essa afirmativa me parece antagônica a realidade do dia a dia na terra mãe


O banho:

Os banhos citados acimas tem como finalidade primeiramente eliminar as energias negativas que possam prejudicar o iniciado nos rituais da iniciação, da mesma maneira que alguma folhas também tem propriedades atrair energias positivas, o banho deve ser administrado com cuidado na escolha das folhas.

Tirar o cabelo:

Depois do banho e da troca de roupa inicia raspagem da cabeça do iniciado, o cabelo deverá ser guardado junto com a roupa antiga do iniciado.

O bori:

O bori assim como alguns ebós para Egbe òrún e outros òrìsàs contribuem para o restabelecimento de contato com a essência que identifica o iniciado com o os seus antepassados.

A preparação:

Após o período do bori que pode variar de uma hora a até três dias começa os rituais referentes à Egúngún, quando necessário.

Essa ordem é modificada de acordo com as instruções dos òrìsàs considerando a particularidade que envolve o iniciado e a divindade.

Exemplo:

Os rituais de Egúngún que antecedem os rituais de Èṣù nas iniciações de Oya tem a sua ordem alterada em virtude da necessidade em alguns casos da iniciação a Egúngún anteceder a iniciação a Oya. O mesmo pode acontecer com outros òrìsàs dependendo da necessidade do Iniciado.

Èṣù:

O Esú pode ou não ser assentado dependendo da orientação do òrìsà, particularmente prefiro que todo iniciado tenha o assentamento de Èṣù.

Na religião tradicional pode ser usado eres de madeira para o assentamento de Èṣù, porém o mais comum é que o assentamento seja preparado em Yangui.

O Assentamento:

O assentamento é composto de elementos minerais, animais e vegetais previamente escolhidos e selecionados, os animais assim como as folhas e os objetos que consistem o assentamento devem estar em perfeitas condições dispensando o requinte e valorizando a essência.

O encontro:

O iniciado com a cabeça raspada e a roupa nova após fazer ebós e propiciar o seu Orí esta preparado para o encontro com o Òrìsà. Nem sempre os rituais habilitam o individuo a ser aceito e purificado diante dos òrìsàs.

Engana se quem pensa que o dinheiro compra tudo.

A atitude diante do òrìsà é o elemento que sustenta a relação homem divindade.

 A magia:

Esse ponto do texto que fala superficialmente sobre iniciação deve ser bem compreendido principalmente por quem pretende ser iniciado em òrìsà.

A magia que envolve o momento do assentamento do òrìsà deve ser absorvida pelo iniciado e por todos os participantes.

 É importante que a energia do local e das pessoas esteja em alinhamento com as aspirações do iniciado.

Pessoas que possam criar qualquer desconforto com suas presenças ao sacerdote e ao iniciado devem ser convidadas para que se retirem.


A individualidade:

A ordem dos rituais pode sofrer alteração, a variável é muito grande e o uso de rituais idênticos para pessoas diferentes não é indicado.

É importante ressaltar que o culto ao òrìsà sempre que praticado por pessoas habilitadas trás inúmeros benefícios para o iniciado, independente de qual òrìsà seja venerado.

Os benefícios dos Participantes:

A pessoa que se predispõe a ajudar em uma iniciação deve saber que não existe hora marcada para terminar os rituais.

Os benefícios de participar de uma iniciação são para aqueles que têm a sensibilidade de sentir o òrìsà.


A decisão:

É verdade que o alinhamento correto com a energia da divindade proporciona para cada pessoa um resultado diferente, considerando as variáveis que estão contidas primeiramente no odu de nascimento e no Orí.

Por essa razão a decisão de ser submetido a uma iniciação em Òrìsà deve considerar inúmeras implicações, sobretudo as familiares e a econômica.

O assentamento do òrìsà não é uma exigência do iniciado, é a orientação que implica no restabelecimento da ligação do mesmo e o seu òrìsà, não implicando em incorporação ou sacerdócio.


A festa:

A iniciação seguida de festa é uma exigência que atende a vaidade do homem, a iniciação não depende de publico e aplausos, assim como não depende de roupas bonitas. Os rituais que aproximam o homem da divindade dispensam luxos e exageros.

O terceiro dia:

No terceiro dia é feita a apresentação do iniciado ao egbe, e a consulta ao orisá que indica o odu de orientação.


O sétimo dia:

No sétimo dia após a iniciação é dada a continuidade aos rituais que compõem o processo que habilita o iniciado ao sagrado.


O decimo sétimo dia:

Quase sempre no decimo sétimo dia termina o primeiro ciclo de preparação do iniciado a vida de olóòrìsà.

É muito raro que o òrìsà oriente que os rituais se estendam por mais tempo, além do decimo sétimo dia.

No passado a pratica de estender o tempo de reclusão de um iniciado servia par suprir a falta de mão de obra nas cozinhas dos egbe orisá.

A iniciação em òrìsà tem que ser positiva na vida do iniciado e jamais deve ser caracterizada por tristezas e privações.


O segredo:

Não vamos abordar aqui as iniciações em todos os òrìsàs por uma questão obvia, já que a nossa intenção não é ensinar a iniciar, mais sim provocar o debate entre as pessoas que querem saber um pouco mais sobre a religião tradicional yoruba.

A necessidade de alimentar a terra como parte da preparação para iniciação, pode existir, porém é importante deixar claro que não existe uma regra, para orìsàs variados, existem rituais diferentes que preparam o iniciado.

O Sagrado:

Abstraindo a imagem folclórica que envolve ritmos e cores, a iniciação a òrìsà é a construção de uma ponte que liga o passado ao presente e ao futuro, onde o homem tem a oportunidade de dignificar seus antepassados, buscando a evolução espiritual como forma de constituir um exemplo para seus descendentes.

Desmistificando:

A ideia de que quem conhece tem a obrigação de ensinar tudo àquilo que aprendeu é falsa, quem quer aprender se dedica e quem merece recebe.


Eternamente:

O iniciado agora denominado Olóòrìsà deve respeitar o seu Òrìsà e os membros de sua família eternamente, a iniciação não caracteriza a capacitação e os bons gestos de hoje não contribuíram para amenizar os erros do futuro.


A Consciência:

É evidente que quase tudo que envolve uma iniciação não deve ser divulgado, os rituais pertencem a aqueles que foram submetidos e a curiosidade jamais deve inspirar aqueles que desconhecem o verdadeiro valor do sagrado.

Todo iniciado deve manter em segredo os rituais de iniciação, a falta de cuidado nesse sentido não torna a religião vulnerável e sim o iniciado.

Texto para iniciantes
















Orí



Autor: Bàbàláwo Ifagbaiyin Agboola

Durante centenas de anos algumas religiões fundamentaram seus princípios em filosofias positivistas que induziram a humanidade a acreditar que o homem vitorioso é feliz, isso ocasionou decepções, frustrações e tristezas.

Os pais incorporaram o discurso dos religiosos e criaram seus filhos sonhando com mentiras, sendo assim grande parte dessas crianças se tornaram adolescentes frustrados, que não aceitando as derrotas naturais da vida.

 Essa sequencia de fatos implicou na formação de adultos problemáticos, que em uma tentativa errada de corrigir seus equívocos, criaram filhos com liberdades excessivas dando inicio a um círculo vicioso.

Criar filhos sem que eles percebam as dificuldades da vida alimenta as frustações que terminam sendo o fantasma da felicidade, afastando o prazer do viver.

A necessidade de ter mais informações sobre o bem viver, vem provocando uma corrida na busca de explicações para os insucessos de grande parte da humanidade, essas questões deveriam ser vistos com naturalidade.

A família fundamentada em religiões coerentes tem obrigação de reescrever a historia da humanidade, pois se não for assim, pessoas frustradas por não ter encontrado a verdade continuaram acreditando em uma mentira.

Um sacerdote sorridente que concorda com tudo não é mais visto com bons olhos, existe uma carência de orientações realistas, sérias e confiáveis, diante dessa situação, a boa formação dos Bàbàláwos é imprescindível para estabelecer uma relação confiável entre o iniciado e o iniciador.

Os sacerdotes modernos necessitam fazer com que aflore em seus seguidores a sensibilidade que ilustre o viver sem que o desânimo em relação ao futuro bloquei as ambições naturais.

O desejo de vitória fundamentado no conhecimento que existe a possiblidade da derrota ameniza a dor do insucesso, reduzindo o tempo das lamentações e do desanimo, implicando em uma reformulação dos planos com a dinâmica que a vida moderna exige.

Considerando que a inveja alimenta a frustração, a pessoa frustrada deixa de cumprir o seu destino para se preocupar com a vida das outras pessoas.

A iniciação em Ifá e o conhecimento sobre o odu pessoal gera segurança, enquanto o culto a Orí fortalece o otimismo realista, afastando o fantasma da inveja e da frustração.

Pessoas frustradas tem um comportamento depressivo que influenciam o seu humor criando assim um constante clima de antagonismo e disputa.

A capacidade de lidar com os problemas deve ser trabalhada pelos sacerdotes em seus iniciados incentivando o conhecimento e fortalecendo a dinâmica de forma que superada as dificuldades iniciais o mesmo tenha capacidade de solucionar seus problemas.

Viver com prazer e alegria depende da visão real que a derrota e a vitória, assim como a tristeza e a felicidade, fazem parte da existência.

Estar feliz está diretamente relacionado ao tempo de reflexão sobre o abandono do desanimo e da tristeza, as pessoas que perdem muito tempo lamentando a derrota tem menos tempo para buscar a vitória.

A realidade do que representa o culto ao òrìsàs por questões históricas confundiu os iniciados do novo mundo, sincretizando òrìsàs com as forças da natureza.

 A nossa religião é fundamentada na ancestralidade, é evidente que um iniciado para Osun não descente de um rio. Somos descendentes de homens e mulheres que dignificaram os seus destinos com atitudes honradas, mas que também cometeram erros.

A certeza que qualquer um de nós pode se tornar um òrìsàs não deve ser mantida como uma obsessiva perseguição à perfeição, essa certeza deve estar em nossa mente como instrumento que indica a proximidade do òrísà e não à distância.

A certeza que todos os problemas podem ser enfrentados mesmo que muitas vezes possamos ser derrotados não deve tirar o prazer de viver, bem pelo contrario, deve aumentar a expectativa da vitória.









sábado, 25 de junho de 2016

Jogo de búzio não é Ifá


Autor: Bàbàláwo Ifagbaiyin Agboola.

A influência da população escrava trazida para o Brasil na época da colonização portuguesa é evidente nos hábitos de nosso povo, na musica, na culinária e na forma alegre de viver de um povo que acredita em Òrìsà.

Consultar os Òrìsàs através do jogo de búzio em nosso país é uma coisa muito comum, mas não é Ifá.

Existe a necessidade de esclarecer os nossos leitores, porque equivocadamente as pessoas seguem dizendo que consultaram Ifá, quando na verdade consultaram Osun.

ORÁCULO

A consulta ao conhecido jogo de búzios é muito diferente de uma consulta a Opele ou Ikin, no jogo de búzios o Òrìsà que orienta o consulente é Osun, e em uma consulta a Ifá, quem orienta o consulente é Orunmila.

JOGO DE BÚZIOS

O conhecido jogo de búzios é conhecido no território yoruba pela denominação Èrìndílógún, essa pratica é desenvolvida com uso de dezesseis pequenos caramujos como instrumento de consulta ao Òrìsà Osun.

ELA

Na religião tradicional yoruba, um mesmo Òrìsà tem vários nomes, Òrúnmìlà é um Òrìsà que quando atua na intuição do sacerdote recebe o nome de Ela.

ÒRÚNMÌLÀ

Òrúnmìlà tem muitos nomes, o nome mais conhecido de Òrúnmìlà é Ifá, essa denominação acontece quando Òrúnmìlà é invocado em forma de Oráculo.

IFÁ

 O Oráculo de Òrúnmìlà através dos odus e dos versos sagrados é conhecido como Ifá.

ODU

 O funcionamento do oráculo é baseado em elementos conhecidos como odus, que constituíram a criação do universo sobre as orientações de Deus (Olódùmarè). Todos Òrìsàs, assim como todos os seres humanos e todos os elementos da natureza nascem dos odus.

A PALAVRA

As palavras de Òrúnmìlà são sagradas e constituem uma vertente de infinita sabedoria como extensão de Deus que recebe a denominação de Ifá.

VERSOS DE IFÁ

Todo odu é composto de inúmeros versos que contam histórias dos òrìsàs e de varios personagens que retratam a palavra de Òrúnmìlà.

O SACERDOTE

Conta a historia que entre todos os discípulos de Òrúnmìlà o que mais se destacou chamava se Agboniregun, esse sacerdote é conhecido como a reencarnação de Òrúnmìlà.

BÀBÀLÁWO

O Bàbàláwo é o sacerdote que consulta Òrúnmìlà através do oráculo conhecido pelo nome de Ifá com um instrumento conhecido pelo nome de Opele.

OPELE

Instrumento usado nas consultas a Ifá que consiste em uma espécie de corrente com quatro sementes cortadas a o meio.

IKIN

Os ikins são uma espécie de semente de palmeira que também é usado por Bàbàláwos e Ìyánifás como Oráculo de Ifá.

ÌYÁNIFÁS

As Ìyánifás são sacerdotisas de Òrúnmìlà que também consultam a Òrúnmìlà com o Oráculo de Ifá, Opele e Ikin.


A TESTEMUNHA

De acordo com a religião tradicional yoruba, Òrúnmìlà é o único òrìsà que estava presente quando escolhemos o nosso destino, Òrúnmìlà é aquele que tudo sabe.











sexta-feira, 24 de junho de 2016

Àbọrú Àbọyè Àbọṣíṣẹ



O projeto Ifá é para todos, (Ifá is for everyone) tem a honra de anunciar o apoio de alguns dos mais importantes sacerdotes do Ifá no território Yoruba.

The Araba Agbaye Oluisese Aworeni supports the project ifá is for everyone .

The Araba Awodiran Agboola supports the project ifá is for everyone.

The Araba Ifayemi Elebuibon supports the project ifá is for everyone.

The Araba Olusoji Oyekale supports the project ifá is for everyone.

 Solagbade Popoola supports the Ifa project is for everyone.

 Solagbade Popoola apoia o projeto Ifá é para todos.

International children's Day in Ifa - August 20th.

Dia Internacional da criança no Ifá – (20 de agosto).

Bàbàláwo Ifagbaiyin Agboola





quarta-feira, 22 de junho de 2016

A realidade e o Ifá.



Autor: Bàbàláwo Ifagbaiyin Agboola.

Durante centenas de anos algumas religiões fundamentaram seus princípios em filosofias positivistas que induziram a humanidade a acredita que o homem vitorioso é feliz, isso ocasionou decepções, frustrações e tristezas.

Os pais incorporaram o discurso dos religiosos e criaram seus filhos sonhando com mentiras, sendo assim grande parte dessas crianças se tornaram adolescentes frustrados que não aceitando as derrotas naturais da vida ingressaram no caminho das drogas.

 Essa sequencia de fatos implicou na formação de adultos problemáticos, que em uma tentativa errada de corrigir seus equívocos criaram filhos com liberdades excessivas alimentando um círculo vicioso.
Criar filhos sem que eles percebam as dificuldades da vida alimenta as frustrações que terminam sendo o fantasma da felicidade afastando o prazer do viver.

A necessidade de ter mais informações sobre a realidade da vida vem provocando já a bastante de tempo uma corrida na busca de explicações para os insucessos de grande parte da humanidade que deveriam ser vistos com naturalidade.

A família fundamentada em religiões coerentes tem obrigação de reescrever a historia da humanidade, pois se não for assim, pessoas frustradas por não ter encontrado a verdade colorida continuaram usando drogas no anseio do encontro com a verdade mentirosa.

Um sacerdote sorridente que concorda com tudo não é mais visto com bons olhos, existe uma carência de orientações realistas, sérias e confiáveis, diante dessa situação, a boa formação dos Bàbàláwos é imprescindível para estabelecer uma relação confiável entre o iniciado e o iniciador.
Os sacerdotes modernos necessitam fazer com que aflore em seus seguidores uma sensibilidade que ilustre o viver sem que o desânimo em relação ao futuro bloquei as ambições naturais do individuo.
O desejo de vitória fundamentado no conhecimento que existe a possibilidade da derrota ameniza a dor do insucesso, reduzindo o tempo das lamentações e do desanimo implicando em uma reformulação dos planos com a dinâmica que a vida moderna exige.

A iniciação em Ifá e o conhecimento sobre o odu de pessoal gera segurança, enquanto o culto a Orí fortalece o otimismo realista.

A capacidade de lidar com as dificuldades dos iniciados deve ser trabalhada pelos sacerdotes, incentivando o conhecimento e fortalecendo a dinâmica que superada as dificuldades iniciais o mesmo tenha capacidade de solucionar seus problemas sozinhos.

Viver com prazer e alegria depende da visão real que a derrota e a vitória, assim como a tristeza e a felicidade, fazem parte da vida.

 A felicidade está diretamente relacionada ao tempo de reflexão sobre o abandono do desanimo e da tristeza, as pessoas que perdem muito tempo lamentando a derrota tem menos tempo para buscar a vitória.

A realidade do que representa o culto ao òrìsàs por questões históricas confundiu os iniciados do novo mundo, sincretizando òrìsàs com as forças da natureza.

 A nossa religião é fundamentada na ancestralidade, é evidente que um iniciado para Osun não descente de um rio, assim como um iniciado de Oya não descente de um ciclone. Somos 
descendentes de homens e mulheres que dignificaram os seus destinos com atitudes honradas, mas que também cometeram erros.

A certeza que qualquer um de nós pode se tornar um òrìsàs não deve ser mantida como uma obsessiva perseguição à perfeição, essa certeza deve estar em nossa mente como instrumento que indica a proximidade do òrísà e não à distância.

O òrìsà conforta e estimula, saber que estamos sendo constantemente observados por nossos antepassados, nos fortalece.

 A certeza que todos os problemas podem ser enfrentados mesmo que muitas vezes possamos ser derrotados não deve tirar o prazer de viver, bem pelo contrario, deve aumentar a expectativa da vitória.




sábado, 18 de junho de 2016

Aboru aboye abosise




È com grande satisfação que anuncio o apoio do Ilustre Bàbàláwo Solagbade Popoola presidente do Conselho Internacional de Ifá ao projeto Ifá é para todos.

O apoio do Conselho Internacional de Ifá (International Council For Ifa Religion) a o nosso projeto muito nos honra e certifica que estamos cumprindo o nosso destino.

A satisfação e o prazer de integrar a equipe que desenvolve esse projeto se multiplica com apoio do Ilustre Bàbàláwo Solagbade Popoola.

A criação do dia Internacional da criança no Ifá (International Infant Day in Ifa) 20 de agosto, vai eternizar fortalecer a ideia de iniciar gratuitamente as crianças no Ifá.

Essa iniciativa vai garantir que em um futuro não falte bons Bàbàláwos e Ìyánifás possibilitando assim um maior respeito a nossa religião.

O conselho internacional de Ifá tem o apoio dos mais respeitados Bàbàláwos do território Yoruba, e representa a nossa religião com uma postura digna e honrada dignificando a religião tradicional e todos os nossos antepassados.

Que Olódùmarè permita o reconhecimento e o respeito internacional a nossa religião.

São Paulo 18 de junho de 2016.



Bàbàláwo Ifagbaiyin Awolola Agboola




Aboru aboye abosise




È com grande satisfação que anuncio o apoio do Ilustre Bàbàláwo Solagbade Popoola presidente do Conselho Internacional de Ifá ao projeto Ifá é para todos.

O apoio do Conselho Internacional de Ifá (International Council For Ifa Religion) a o nosso projeto muito nos honra e certifica que estamos cumprindo o nosso destino.

A satisfação e o prazer de integrar a equipe que desenvolve esse projeto se multiplica com apoio do Ilustre Bàbàláwo Solagbade Popoola.

A criação do dia Internacional da criança no Ifá (International Infant Day in Ifa) 20 de agosto, vai eternizar fortalecer a ideia de iniciar gratuitamente as crianças no Ifá.

Essa iniciativa vai garantir que em um futuro não falte bons Bàbàláwos e Ìyánifás possibilitando assim um maior respeito a nossa religião.

O conselho internacional de Ifá tem o apoio dos mais respeitados Bàbàláwos do território Yoruba, e representa a nossa religião com uma postura digna e honrada dignificando a religião tradicional e todos os nossos antepassados.

Que Olódùmarè permita o reconhecimento e o respeito internacional a nossa religião.

São Paulo 18 de junho de 2016.



Bàbàláwo Ifagbaiyin Awolola Agboola




Por que o Ifá é indicado para quem segue a Umbanda?

  Por que o Ifá é indicado para quem segue a Umbanda? Quando me pediram para escrever sobre a Umbanda e o Ifá, pensei muito antes de aceit...